01 ، Bem-vindo, Park.Júnior

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Gostaria de deixar claro no início deste capítulo que o começo da fanfic não foi feito só por mim, já que tudo se iniciou em uma jogatina de rpg!

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Quando crianças, nos primeiros anos de vida, vemos o mundo de uma forma mágica sem nenhuma maldade e com várias possibilidades que parecem estar tão próximas ao ponto de pensarmos que consigueremos pega-las com a palma da mão

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Quando crianças, nos primeiros anos de vida, vemos o mundo de uma forma mágica sem nenhuma maldade e com várias possibilidades que parecem estar tão próximas ao ponto de pensarmos que consigueremos pega-las com a palma da mão.

Todos crescem ouvindo repetidamente que podem ser aquilo que quiserem desde que se esforcem pra isso estudando muito, sendo a maior prova disto os momentos em que perguntam para os jovens aquilo que desejam ser quando se tornarem adultos e poderem construir sua própria família.

Para muitos a resposta era tão fácil que estava na ponta da língua, quase como um mantra que repetia confiante sempre que tinha a oportunidade, então a maioria não exitava na hora de dizer que seriam: médicos, advogados, policiais, bombeiros, veterinários... Todas profissões renomadas que a mídia mostra como um exemplo a ser seguido.

Só que ninguém, nem mesmo uma pessoa, diz a esses pequenos sonhadores o quão difícil é chegar lá.

Desde muito novo, Park nunca teve a menor vontade de seguir uma carreira que lhe desse muito dinheiro ou fama, porque isso já estava pregado em sua rotina devido a seu pai ser um CEO importante, só queria trabalhar em uma coisa que pudesse fazê-lo se sentir bem, onde tivesse a oportunidade de fazer algo bom ao próximo, nada mais do que isso. Enquanto seus colegas respondiam aquela pergunta sem precisarem pensar por mais de um segundo, o loiro continuava sem conseguir dizer em voz alta por ainda não saber o que dizer e nem como chegar à uma conclusão concreta.

Demorou muito até que entendesse que amava somente uma coisa em sua vida: a ciência. Sentia que podia explicar toda e qualquer coisa com aquela matéria, como se o universo inteiro pudesse ser descrito com termos científicos e nada mais fosse tão belo. Se empenhou da melhor forma que pôde até o ensino médio, estudando por conta própria e alcançando um conhecimento que nunca achou que teria, o qual só o deixava cada dia mais maravilhado. Entrou na faculdade, tendo total apoio de seu pai, que dizia saber exatamente o que ele poderia fazer com o diploma que receberia.

Tentando orgulhar seu progenitor, foi ainda mais além e conseguiu se tornar o melhor dos estudantes daquela área.

Era incrível como seus olhos brilhavam incansavelmente sempre que entendia algo novo, como se tivesse nascido para isso e possuísse um dom natural para tal.

Como poderia entender tão bem e amar tanto uma coisa que para as demais pessoas não passava de uma matéria considerada chata? Não sabia, mas era esse o futuro que queria para si e quanto a isso não restavam mais dúvidas.

Continuou a aprimorar seus conhecimentos um a um, dia após dia, até que sua formatura chegasse e então ouvisse com todas as letras que agora era um cientista, aliás, o melhor da instituição. Não teria nem como explicar a felicidade que sentiu quando percebeu que finalmente tinha entendido que aquele era seu destino desde que nasceu e que nada poderia mudar esse fato.

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