Capítulo 7: Belga - O JURAMENTO

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Capítulo 7: Belga

O JURAMENTO


Todo lobo que passasse pela Academia de Lobos deveria fazer um juramento.

Todavia esse dia chegou para nós.

Era noite de lua cheia. Nós sete estávamos em um salão de cerimônias, onde havia um altar, com a imagem de um rosto de um lobo e duas espadas cruzadas atrás de sua cabeça.

Nós sete estávamos em pé, diante desse altar. Ombro a ombro. Enquanto nós estávamos dentro de nossas longas capas com capuz sobre as nossas cabeças. Em nossas costas havia o brasão de nossas famílias. Os quais estavam estampados em nossas capas pretas de veludo.

O nosso mestre estava em pé diante do altar. Ele segurava o seu cajado com a cabeça lobo.

Ele olhou para cada um de nós, segurando as nossas taças com um líquido sagrado.

-Hoje cada um de vocês deve fazer o seus juramentos perante a mim e perante o santuário sagrado da Academia de Lobos. Vocês sete são lobos santificados! E vocês devem honrar isso até o fim de suas jornadas aqui na academia.

Nós ficamos atentos o olhando em pé diante do altar.

Uncas olhava para o lado, até Emon. Enquanto o pássaro negro segurava um vidro escuro com azeite benzido.

-Vocês sete deverão repetir comigo.

Ezak nos disse.

-Eu prometo...

Nós respondemos em coro.

-Eu prometo...

Ele continuou.

-Honrar essa academia até o final de minha jornada aqui.

Nós respondemos em coro novamente.

 -Honrar essa academia até o final de minha jornada aqui.

Ezaki insistiu.

-E jamais abandonarei os meus ensinamentos durante esse período e também não direi a alguém a respeito de tudo que acontece aqui dentro.

Outro couro se formou.

-E jamais abandonarei os meus ensinamentos durante esse período e também não direi a alguém a respeito de tudo que acontece aqui dentro.

-Eu juro honrar a Academia de Lobos durante os setes anos de aprendizado.

Nós repetimos em voz alta de novo.

-Eu juro honrar a Academia de Lobos durante os setes anos de aprendizado.

Por fim, Uncas suspirou impaciente. Ele achava tudo uma chatice e supérfluo. Ele desejava estar bem longe desses juramentos e também dessa academia.

Ele só estava ali para satisfazer a vontade de seu pai. Não que ele pensasse que o seu pai merecia o seu sacrifício, mas ele tinha medo da ira do seu benfeitor, caso ele tivesse se negado a estar dentro daquela academia.

Emon voou até Ezaki e entregou-o o vidro escuro com azeite sagrado.

O nosso mestre chamou um por um e passou azeite ungido sobre as nossas testas, dizendo algumas palavras durante o ritual.

-Agora você é um lobo de puro sangue nessa academia.

Ele dizia para nós enquanto o seu dedo com azeite ungido encostava-se a nossas testas.

Nos sete erguemos as nossas taças e bebemos todos os líquidos sagrados contidos nelas. Nós sete olhamos para o altar e vimos à imagem da cabeça de lobo. Os nossos olhos acenderam, eles ficaram mais pretos, brancos, vermelhos, cinzas, azuis, marrons e amarelos.

O mestre ergueu o seu cajado e olhou para todos nós, dizendo confiante.

- Um juramento é um juramento e jamais pensem em anulá-lo.

Agora nós sete realmente fazíamos parte da Academia de Lobos.

Isso havia se consolidado nesse momento de juramento.

A nossa desistência jamais seria permitida até o final de sete anos.

Essa era uma das regras principais da Academia de Lobos.

Academia de Lobos ( Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora