O Gangster_ Meu perigoso amor- trilogia mafiosos

Capítulo 26: O Fim

Vicente

Não foi uma viagem fácil, tivemos que ser extremamente discretos, mas conseguimos chegar ao campo inimigo.
Miguel me garantiu que Rayka estava segura, mas assim que acordou ficou inconformada por eu ter partido e a trancado no forte. Foi pela proteção dela, Kassy passou muitas informações antes de morrer, não posso arriscar que matem minha mulher e meus filhos, agora eles são meu bem mais precioso além do cartel.
Caminhei para fora do avião que utilizamos para chegar no território onde ocorreria a emboscada, só havia uma casa velha e quase desmoronando alí, mas também muitos homens armados a cercando, eu sabia que ele estava lá dentro, meu sangue fervia por saber disso, eu tinha certeza que meu inimigo me esperava lá.
Com sinais nos meus dedos aponto as direções pelas quais meu homens devem seguir, cada tropa sendo liderada por um membro da elite.
Eu sigo pela frente, e assim montamos um cerco no galpão deles.
Assim que estamos todos espalhados, usando o binóculo eu faço o sinal para que usei os silenciadores. Com todos a postos prontos para atirarem, faço sinal para que esperem.
Com atenção, eu espero pelo momento perfeito para atirar. E assim com o último movimento de um dos soldados eu dou o sinal e assim todos caem, um a um. Aqueles que não foram atingidos e mortos apontaram as armas e atiraram, uma guerra se iniciou.
Mando meus homens avançarem contra o galpão, com permissão para matar e atirar em todos que não estivessem do nosso lado.
Continuamos os fazendo recoar até que vejo um lança mísseis sendo apontado para nós.

_ABAIXEM! - gritei para os meus homens.

E assim todos se abaixaram suas ferindo minimamente, infelizmente perdi alguns homens com isso.
Dou a ordem para avançarem e atirarem. Peguei uma granada e retirei o pino a lança contra eles causando uma desordem entre os inimigos, os fazendo ficarem desnorteados. Isso nos deu vantagem e acabamos com todos ali fora.
Entrando no local haviam mais homens inimigos que na primeira oportunidade atiraram em nós com tudo, nessa eu acabo tomando um tiro de raspão no braço esquerdo e na perna direita, mas com a adrenalina que ele tinha correndo pelo meu corpo, não sinto nada, olhei para um dos meus homens e dou a ordem para explodirem aqueles filhos da puta.
Feito isso, caminho pelo chão cheio de corpos dos inimigos e alguns dos meus aliados, me agachei em frente a um deles e rezei por ele e sua alma fazendo em seguida um sinal de cruz e pedindo para que Deus o recebe-se em seus braços.

_Vamos subir, vasculhem cada canto do local, não deixem nada passar, se duvidam em grupos, não quero ninguém sozinho, lembrem-se, nós estamos em território inimigo, um passo em falso e estamos todos mortos. - digo e todos assentem.

_Senhor eu irei com você, eu estou em dívida com o senhor por ter salvado a minha menina. - falou um dos meus.

_Certo, fique na minha retaguarda e me dê cobertura. Além dele, preciso que mais 4 venham comigo.

Sem muita demora outros 4 homens se juntaram a mim, e assim seguimos escadas a cima.
Tudo estava muito quieto, nada de passos, vozes ou disparos. Isso está estranho.
Continuo meu caminho até que noto sombras em uma porta em questão. Com meu sinal, meus homens se posicionam nos lados das portas esperando pelo meu próximo comando. Mando que fiquem quietos, se possível quero ouvir alguma voz ali dentro, ter certeza que as minhas suspeitas estavam certas. Mas não ouço nada.
Com a cabeça ordenei derrubarem a porta e assim o fizeram. Assim que cruzei a mesma com meus homens posicionados em uma barreira a minha volta olhei para quem está a no quarto e a decepção seria tamanha, lá estava o tio de Rayka, com um sorrisinho sarcástico nos lábios.

_Então Luizio, pelo visto seu plano caiu por terra.

_Pois é, infelizmente, mais não sou o único que quer te matar Vicente, mesmo comigo morto, sua lista de inimigos é muito grande para acabar assim, sabe... o plano era casar meu filho com a Rayka e fazer você ficar com aquela vadia imunda da Kassy, mas minha sobrinha idiota estragou tudo com aquela idiotice de cumprir o acordo com a sua gangue, máfia ou seja lá o que é essa merdinha que você chama de organização. - ele dizia tudo sorrindo como um lunático.