Um ano após a reaparição de Mel, e o casamento entre Leonardo e Mel além do nascimento do filho deles. Vicente se via bastante pensativo, mais uma vez ele havia ferido os sentimentos de Kassy e mais uma vez ele se viu obrigado a correr atrás do que...
Eu contínuo próximo a ela, o perfume dela é leve, nada sufocante, é algo muito gostoso e agradável. Sem excitar, eu me aproximei de seu pescoço para sentir o seu perfume, sinto o corpo dela ficar tenso, mas para deixa-la calma eu passo meu nariz em seu pescoço, enquanto minhas mãos percorriam calmamente sua cintura e vejo que ela respirar profundamente.
_Seu cheiro é delicioso.
_Obrigada...
_Não gostei do vestido, ele é muito curto, e o decote dele deixa amostra demais os seus seios.
_Sua prima que me ajudou a escolher.
_Bem bonito, mas muito decotado, e essa sua carinha inocente te faz parecer mais sexy.
_Sr. Vicente...- eu a interrompo.
_Me chame de Vicente garota.
_Mas... nós dois nem somos íntimos...- ela fala e morde os lábios.
Se ela soubesse como está sexy agora não faria isso na minha frente nunca mais, que vontade de beijar essa boquinha rosada dela. E esse jeito formal dela me chamar não me agrada em nada, meu pai me convenceu a tentar aceitar ela, admito que estou tentando, ela é bonita, jovem, foi criada nas tradições da família, entenderia muito mais meu mundo do que Kassy jamais entendeu. Mas... como uma coisinha tão inocente e delicada como ela pode ter sido criada no meio de tanto sangue e sujeira e ainda parecer que desceu do céu para curar o meu inferno?
_Sr. Vicente...
_Silencio, quedate quieta, solo... dejame probar de tu cuerpo.
_Por favor, me solte!
Ela me empurrou e correu. Droga... o que estou fazendo? Ela não é Kassy, eu não devo ficar me rendendo aos encantos dela, essa coisa dela... esse jeito angelical, tudo nela me deixa completamente louco. Eu não devo me deixar levar assim, não mesmo. Fui até o banheiro e lavei meu rosto, na esperança de que eu tentasse raciocinar. Enfim, depois do ocorrido, quando a festa começou, eu e Rayka não nos comunicamos, ela estava sempre ao lado da minha prima ou da minha tia Laisa.
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Claudia Raia como: Laisa Sánchez.
Minha tia pelo visto gostou da Rayka, ela nunca chegava nem perto da Kassy, e sempre que as duas se esbarravam era uma tremenda confusão, já teve uma vez que minha tia quase atirou na Kassy depois que ela disse que minha tia era uma viúva amargurada. Tia Laisa sofreu e sofre muito pela falta do meu tio, mesmo que ele não esteja morto, só desaparecido, estamos procurando por ele a quase 2 meses os únicos indícios de que ele está vivo, é que a três semanas um homem foi visto num galpão antigo da minha gangue, estamos planejando ir até lá ver se meu tio está lá, pode estar precisando de ajuda. Enfim, contínuo a beber um belo copo de whisky com extos três cubos de gelo. Assim que estou prestes a reencher meu copo, Samuel Rodríguez Sánchez, marido da minha prima toca meu ombro.
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Felipe Simas como: Samuel Rodríguez Sánchez.
_Tudo bem com você cara?- perguntou.
_Tô ótimo!- falei sarcástico.
_Sei... admite, tá assim por causa da Rivera certo?
_Eu não ligo pra ela, com tanto que ela não me faça de corno eu tô na boa.
_Meu amigo, eu sugiro que abra seu olho, mulheres como a Rayka querem carinho, e uma beldade como ela, com todo respeito, não fica sozinha nem pra comprar pão na esquina.
_Idiota, quem seria louco de querer o que é meu?
-Sei lá, o seu primo Micael?
Olhei para o salão e lá estava ela conversando e rindo com o Micael, más qué hijo de madre! Vou até os dois e a puxei, de repente começou a tocar uma música lenta, parecia até que tinham escolhido ela, olhei para o centro do salão e minha prima estava dançando com seu marido, logo vários casais começaram a dançar também, logo eu simplesmente comecei a dançar também, eu percebi que meu toque sobre ela é um pouco possessivo e até mesmo meio agressivo, mas dessa vez assumo que quero saber o que raios tenho de errado.
_Está possessivo.- ela fala.
_Não gosto de ver o que é meu nas mãos de outro.- assumo.
_Eu não sou sua.- ela fala com firmeza.
_Mas será, ou esqueceu com quem vai se casar?- pergunto e apertei sua cintura.
_Se gosta tanto da minha prima por que não me deixa em paz e vai atrás dela? Afinal, você faz isso como um cão adestrado, corre pra ela e lambe seus pés como se ela fosse uma deusa.
_Ciúmes?
_Não, apenas apontando os fatos.
_Se faz de tímida mas na verdade você é bem cruel.
_Sou cruel com quem é cruel comigo.
_Fui cruel com você?
_Não tem noção de como.
_Eu posso fazer-la mudar de opinião sobre mim, acredite.
_Impossivel.
Continuamos a dançar em silêncio até que a música termina e ela sai de perto de mim sem nem olhar pra trás. Eu simplesmente fui para o quarto, estranhamente o whisky está me fazendo ficar um pouco tonto. Assim que cheguei fui direto pra cama e me deitei. Eu estava me sentindo tonto mas não estava com sono, um calor insuportável me fez tirar minhas roupas e eu fiquei só de cueca. Assim que faço isso, olho pra porta e tudo o que vejo é...
_Kassy...?- eu pergunto precionando meus olhos.
Sem me responder, a mulher me empurra para a cama e sobe em cima de mim, sem que eu possa fazer nada, ela me beijou, e eu só correspondo, enfiei minhas mãos nos seus cabelos e a puxo para mais perto, aprofundando o beijo. Continuamos mas antes que qualquer outra coisa acontecesse, alguém entra no quarto, tento focar os meus olhos e vejo que é a Rayka. Seu olhar sério mostra o quanto está decepcionada com a cena, a mesma não fala absolutamente nada, simplesmente vem até nós e agarra a mulher que estava em cima de mim e a atira para fora do quarto.
_Você vai pro banho agora.- ela manda.- Eu realmente esperava mais de você.
