capítulo 5 - Mentira II

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Gabryella Bellerose


O pior sentimento da vida, é se sentir incapaz de fazer algo, e é exatamente assim que me sinto desde que fugir da fazenda. Me sinto agradecido por Ricardo ter me trazido para casa dele e ter me ajudado, me sentir extremamente culpada por ter colocado minha família nessa situação por causa de um envolvimento com uma pessoa errada. Ouvi tudo em silêncio, o que me resta é aceitar, e não piorar mais a situação. A noite de ontem foi até calma, eu ainda estava dominada pelo medo, vestir uma camisa dele que ficava um vestido em me, e tirei tudo o mais rápido que podia, não sei o que podia acontecer, enquanto tentava acalmar minha filha Marta entrou por uma parede, e me fez colocar uma aliança no dedo. E depois saiu pela mesma parede que tinha entrado, a curiosidade bateu forte e eu abri o local observei que era uma passagem, fechei e voltei a atenção para minha filha.
Graças a Deus, Marta disse que tinha coisas infantis guardada, que era dos sobrinhos dele, ou que me deixou aliviada, dei banho nela, arrumei, mais ela ainda chorava de fome, o que me desesperou, e eu decidi descer, e foi quando vi que Marcelo estava na sala.
Resolvi descer mesmo assim, tava tudo indo bem, até Marcelo surta e querer da um murro em Ricardo, sem pensar entrei na frente dele e fui acertada, depois disso colocaram ele para fora e Ricardo tentou cuidar do meu machucado, mas ele tava grosso, e eu também tava estressada, não deu certo e eu fui para a cozinha.

Depois do jantar, eu subi para terminar de arrumar as coisas que eu tinha bagunçado, coloquei Ayla na cama e brinquei um pouco com ela, que dormiu, e eu acabei dormindo também. Acordei no outro dias com o chorinho de Ayla, quando abri por completo os olho vi Rodrigo dormindo sem camisa e foi quando me toquei, tentei pegar ela rápido porém ele já tinha acordado me pediu pra deixar ela no quarto, e cedi, desci rápido pra fazer a mamadeira pra ela, quando volto ele está com ela, então pego e começo a dar a comida da minha gatinha manhosa, ele mexe no celular um pouco e acabo ficando constrangida pela primeira vez na frente de um homem, ficando no quarto dele, na cama, e me vendo atraída por ele. Terminei de da a comida dela e vejo o bebe conforto de Ayla, provavelmente as minhas coisas já chegou. Coloco ela dentro do closet e depois me sento tentando acalmar meus pensamentos, vejo ele se aproximar de me e levanto a cabeça para o olhar, mais não tive tempo de protestar algo, só sentir sua boca na minha em um beijo , que não me afasto em nenhum momento.

Sinto seus lábios nos meus, nossas línguas em um ritmo sensual delicioso, e me corpo entra em alerta, ele força meus corpo a deitar na cama, sem largar a minha boca, passeia as mãos por todo meu corpo, e seguro seu braço, arranho suas costas, já estou toda molhada, e sinto ele pressionar o pau duro em minha barriga, e acabo soltando um gemido rouco, já estávamos tomados pelo prazer, mais fomos interrompidos por uma porta que é aberta com brutalidade fazendo ele se levantar rápido de cima de me. Levanto rápido ficando ao seu lado, o medo gigante me bate e por impulso e medo, seguro em seu braço, e a barra da sua calça. Ele me olha tentando passar segurança pra me, e vejo sua face demonstrando tesão de segundos atrás, e raiva ao mesmo tempo.

- O que porra está acontecendo aqui? quem te deu permissão para entrar no meu quarto dessa forma? Não só no meu quarto e sim na minha fazenda? - vejo ele falar firme o olhand, e vejo que o semblante de Marcelo também contém raiva, os minutos seguintes é tudo tão rápido, que não consegui me afastar de imediato. Ele avança em me, e me puxa pelo braço e pelo cabelo, com habilidade das aulas de alto defesa, desfiro um soco seguido por um chute que o faz me soltar e consigo me afastar, desequilibro e acabo caindo no chão, Ricardo me ajuda a levantar, seguro ele apavorada, morrendo de medo, ele me abraça passando segurança, mas eu me afasto para olha Marcelo.

- o que você quer em nossa casa? Nós já falamos que a pessoa que você procura não tá aqui, e que você está me confundindo com alguém, porque insiste tanto nisso? - pergunto ainda agarrada nos braços de Ricardo. O infeliz dá um sorriso que me faz querer saber o porque um dia achei que poderia ter algo com ele. Marcelo se aproxima do bebê conforto que está com Ayla na poltrona perto da cama, vejo ele pegar e meu coração erra uma batida, tenho certeza que estou pálida nesse momento, ele pode fazer tudo, menos machucar meu bebê, olha apavorada pra Ricardo. - o que você quer com minha filha? Ela é um bebezinho, me devolve ela. - peço com a voz embargada das lágrimas que já sai, demostrando a minha agonia, medo, pavor pelo que ele possa fazer com minha filha.

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