Capítulo 38.

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Addison

Assim que entramos no ambiente uma nova música começou a tocar e as luzes trocaram de cor, tornando-se vermelhas e piscantes.

(Inicie: Despacito - Luis Fonsi, Daddy Yankee)

— Eu amo essa música. — Meredith sussurrou próxima ao meu ouvido. — Vem.

Ainda com a mão unida à minha, ela me puxou para o meio da pista de dança, onde nos misturamos com outras pessoas.

A música era espanhol. Perfeita para ser dançada a dois.

Meredith ficou de frente pra mim e suas mãos subiram para minha nuca, enquanto as minhas foram de encontro com sua cintura, onde fiz questão de segurar com firmeza.

Puxei seu corpo, deixando-nos perigosamente próximas e encaixei minha perna direita entre as pernas de Meredith, que sorriu maliciosamente ao entender minha intenção.

Lentamente e acompanhando as batidas da música a loira na minha frente começou a dançar, rebolando devagar e roçando seu centro contra a minha perna.

Ela sabia exatamente o que estava fazendo e a prova disso era que enquanto dançava seus olhos não deixavam os meus.

Era como se ela quisesse ver o que estava causando em mim.

O calor em meio às minhas pernas aumentava a cada rebolada que Meredith dava, e o ambiente cheio, quente e abafado não contribuía muito para que eu deixasse de suar.

Ela se inclinou para perto, desviando o rosto para a curva do meu pescoço e se aproximando do meu ouvido.

Despacito. Quiero respirar tu cuello, despacito.  — ela sussurrou com a voz rouca.

Ouvi-la falando em espanhol tão próxima a mim era tudo que eu precisava para perder o controle.

Sem tirar minha perna do meio das suas, virei-a de costas pra mim, colando seu corpo no meu e seguindo seus movimentos conforme a música tocava.

Sua bunda roçando contra a minha perna e consequentemente contra o meu centro estava me enlouquecendo.

Ainda de costas pra mim, Meredith ergueu os dois braços, e com as mãos viradas para trás brincou com meu cabelo, aumentando a velocidade das reboladas na minha perna.

Subi uma de minhas mãos até seu pescoço e joguei seu cabelo para o lado oposto ao que estava, tirando alguns fios que grudaram em sua pele devido ao suor e beijei a região, passando a ponta da língua bem lentamente para em seguida começar a chupar.

Apesar do gosto um pouco salgado de seu suor ainda conseguia sentir o cheiro do perfume doce aplicado sobre sua pele.

Apertei sua cintura com força quando ela parou os movimentos na minha perna.

— Continue. — falei.

Ao ouvir minha voz completamente rouca em seu ouvido pude senti-la arfando para em seguida começar a se mexer novamente, porém dessa vez de forma super lenta, chegando a ser torturante para o calor entre as minhas pernas.

Eu gostava do que ela causava em mim e procurando me torturar ainda mais aproximei minha boca de sua orelha, onde mordi e sussurrei:

Nos vamos pegando, poquito a poquito.

Com as mãos presas em sua cintura senti seus movimentos se tornarem ainda mais precisos. Em reflexo, puxei seu corpo contra o meu e pude senti-la rebolando ainda mais devagar na minha coxa, fazendo com que uma pontada atingisse meu centro em cheio.

The Rain - MeddisonOnde histórias criam vida. Descubra agora