Mysteries

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Taehyung adentrou a casa do perito enquanto este fechava a porta de entrada. Não pode evitar um sorriso singelo ao se lembrar dos momentos felizes que esteve ao lado do perito. 

Olhar aquele tapete, se lembrou quando ambos tiveram uma recaída. Quando Taehyung o provocou e o levou até o limite para perder o controle e esquecer por um breve momento, tudo de ruim que fez.

- Só não me lembro de ter essa lareira, bem aqui. - Hoseok sorriu triste quando finalmente se aproximou do rapaz. - Você não foi o único que mudou, não é Hobi-ssi? - Olhou para o perito que permaneceu em silêncio. - Parece que tudo que lhe pertence, mudou junto.

- Eu não mudei Tae. - Se pronuncia. - Só criei uma barragem pra que ninguém mais tente alcançar minha melhor parte. - Olhou para o chão rapidamente ao se lembrar de Yoongi e encarar os olhos castanhos tão amáveis em sua frente. - Só não estou pronto pra tentar algo. Não estou com cabeça pra qualquer tipo de envolvimento.

- Isso tem haver com ele, não é? - Diz compreensível. - Porque o Yoongi não correspondeu seus sentimentos. 

- Isso não tem haver com ele Tae, por favor para. - Pediu suspirando ao cruzar os braços.

- Se ele tivesse correspondido. Se ele tivesse lhe dito à você que te ama... Você ainda sim me amaria?

- Não tente colocar meu sentimento numa balança Taehyung. Isso não é uma disputa.

- Sei bem disso. E odiaria ter que competir com o Yoongi por sua atenção. - Molhou os lábios nervoso. - Mas, algo me diz que o fato de me trazer para sua casa outra vez não tem haver com o que sente por mim.

Hoseok começou a morder os lábios nervoso e caminha sobre o tapete tentando não se deixar levar.

- Do que está falando? 

- Por que eu sinto que me trazer pra cá, é somente uma tentativa falha de você tentar chamar a atenção dele?

Jung sorriu desacreditado enquanto negava com a cabeça de um lado para o outro achando aquela ideia tão absurda. Realmente, nem mesmo poderia julgar Taehyung por pensar assim. Afinal, ele voltou agora e existem tantas coisas para serem contadas.

- É isso que pensa de mim agora? - O confronta. - É dessa forma que está me vendo Taehyung? Como o canalha que vai te usar porque não tem segurança nos sentimentos?

- Então por que você ainda me afasta? - Caminhou em sua direção rapidamente para deixar os rostos próximos, deixando o perito tenso com a aproximação. - Hum? Se você sentiu tanta a minha falta quanto eu senti a sua, por que ainda me rejeita Hobi-ssi?

Hosek sentiu a mão do mais novo tocar sua bochecha indo até sua nuca para acariciar os cabelos loiros.

- Não existe mais medo Hoseok. - Encostou as testas. - Não existe mais nada que impeça nós. Estou aqui amor, eu estou aqui.

Jung deixou que os narizes se encostassem por uma breve carícia em transe, mas quando os lábios de Taehyung tentando tocar os seus, ele se afasta.

- Seu quarto fica ao lado do meu, lá em cima. - Declara vendo o semblante de decepção no mais novo. - Eu vou levar suas coisas.

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Eun havia conseguido informações importantes sobre o novo caso colocado em suas mãos. Jimin havia lhe mandando naquele endereço em certa vez, e era somente para acabar naquele exato dia. 

Mas a jovem tinha o instinto dos Park. Não se dava por satisfeita tão facilmente. Era curiosa, e sem o saber do delegado, ela continuou sozinha a investigar.

Até chegar no paradeiro do homem que tinha em mãos. O mesmo homem que colocou fogo na casa da senhora Kim.

Ver Jeon tão mal a deixou totalmente fora de si, e faria de tudo para que ele voltasse a sorrir. Começando em colocar esse desgraçado atrás das grades.

Mesmo que agora estivesse frente com a porta de sua sala, Eun sabia que estaria colocando sua carreira em risco.

Mas precisava de algumas respostas, as quais seu superior nunca ousou dizer sem nem mesmo o porquê.

- Com licença, senhor Park? - Bateu na porta fingindo sutileza. Mas sabia bem que ele não estava ali.

Espiou para que ninguém a visse ali e fechou a porta. As persianas da janela de vidro que dava pra ver a delegacia estava abaixadas. Então claramente não seria facilmente notada.

A jovem mesmo que insegura, foi até a mesa do superior colocando o relatório sobre alguns papéis de canto e se sentou na cadeira abrindo o computador.

Existia uma senha,mas isso não foi muito difícil de adivinhar já que Park estava na lista de pessoas que são mais prováveis em colocar data do seu próprio aniversário como senha.

- Vamos lá Eun, você precisa ser rápida. - Murmura começando a fuçar em pastas de arquivos e outros documentos importantes. Mas existiu um ali que chamou sua atenção, pessoal e profissional. Um arquivo com uma data. 

Franziu o cenho curiosa e não pensou duas vezes em clicar na pasta onde abriu várias imagens, arquivos e vídeos de um certo crime. 

- Doze de março de dois mil e dezesseis? - Diz intrigada. - Não é a data que foi declarado o aparecimento daquele serial Killer? - Mordeu os lábios clicando em um dos relatórios arquivados.

Este que continha detalhes sobre algumas vítimas, o processo de investigação. Coisas que já estava a par por sempre querer acompanhar o trabalho de Park antes mesmo de vim trabalhar para o mesmo.

Seus olhos negros estavam atentos a tantas informações ao seu dispor naquela tela, que nem mesmo sabia ao certo em qual clicar primeiro.

- Por que o senhor nunca divulgou esses arquivos senhor Park? - Dizia em transe. - Essas pessoas morreram da forma mais covarde, porque não divulgou esses relatórios essas fotos e vídeos? - Estava tão intrigada. Nem mesmo imaginava que assim como Park no passado, se apaixonou por um assassino. Bom, um antigo, assassino. - Do que o senhor tem tanto medo?

Quando pensou em clicar no arquivo titulado por diário, seu celular começou a tocar desesperadamente a fazendo se assustar.

- Porra!  - Declara desligando a chamava de Jeon e silenciando o toque do aparelho. Mas nesse meio tempo pelo apavoramento, ele escapa de suas mãos deixando cair no chão.

A garota rapidamente se agacha no piso gélido começando a verificar se a tela estava trincada, mas a gaveta da mesa do delegado estava sorrateiramente encostada, não totalmente fechada. Então Eun não perdeu tempo em abrir e começar a procurar sem saber o que exatamente.

Até encontrar um grande envelope amarelo e tirá-lo para fora. 

Eun parecia nervosa conforme desabrochava o pequeno barbante que fechava o papel. Seus olhos olharam curiosamente para dentro dele, e viu papéis, escritos a mão. Possivelmente cartas de um assassino para suas vítimas.

Mais provas de que o delegado Park escondia da sociedade e da segurança pública.

Quando a pequena e delicada mão adentrou o envelope para pegar os papéis, a luz da sala é acessa a fazendo se assustar. Então seus olhos veem seu superior parado na porta, perplexo e bastante irritado por vê-la ali.

- S-Senhor Park...

- Que porra está fazendo na minha sala, Eun?



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Alô cleitinhu, a casa caiu!!!


𝐈 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐖𝐀𝐍𝐓 𝐘𝐎𝐔 | 𝐩𝐣𝐦+𝐣𝐣𝐤 - 2°𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora