𝕡𝕣𝕠𝕝𝕠𝕘𝕦𝕖

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Ser feliz é uma das maiores batalhas, não porque isso é difícil. Mas talvez pelo fato de que quando todos fatores estão contra você. A única coisa que lhe resta é a aceitação!

E talvez isso era o que restava para Mary Louyse, uma jovem de 17 anos. Ela perdeu os pais em um acidente de moto, ela tinha cinco anos e seu irmão tinha dois anos.

Eles foram para um orfanato, um dos maiores de toda Liverpool. No mesmo ano que chegou foi adotada por um casal de Franceses, se separando do seu irmão.

Desde então ela nunca teve ninguém tão próximo dela. Os pais adotivos cuidam incessantemente dela! Um dos maiores amores que podia sentir, além da gratidão por ter alguém que a amasse tanto, quanto seus pais adotivos a amava.

Só que uma lástima aconteceu e descobriram leucemia em Mary. Ela tem lutado e tentado sobreviver a tudo isso, mas ela não quer mais viver. Não queria ver seus pais chorando Durante a noite, ou enquanto ela faz as sessões de Quimioterapia no Hospital.

Era cansativo, era algo que ela não aguentava mais! Seria pedir muito apenas descansar? Qual seria seu pecado? O que ela poderia ter feito para passar por tal situação?

Ela aprendeu com uma de suas colegas da Quimioterapia, a Anne Hilson! "A vida nem sempre tem as respostas que procuramos!"

Ela estava certa, e assim Anne se foi a Duas semanas atrás. Deixando um grande espaço vazio no coração da Mary.

Os médicos sempre falaram para o senhor e para a Senhora Denvers que não poderiam "os enganar", pois certamente não adiantaria continuar com a Quimioterapia. Se não funciona, porque deveria passar por isso? É um processo doloroso demais.

Mary estava determinada a falar com seus pais. Ela queria resolver essa situação.

Ela chegou na cozinha e viu seu pai fazendo a conta das dispesas da casa, e viu sua mãe preocupada como pagaria os remédios e a Quimioterapia. Ela os observou por alguns minutos e sentiu uma dor no coração e falta de ar.

Saiu de perto dos pais para que eles não a percebesse, sabia como eles ficavam preocupados.

Ela saiu pela porta da frente procurando ar pelo lado de fora. Queria conseguir pensar antes de tomar qualquer decisão, que poderia afetar todos ao seu redor. Começou a tossir e sabia o que podia significar.

Ela caminhou sem destino algum, aos poucos entrava ar em seus pulmões, que já estava 80% afetado pela doença.

Ela se sentou na calçada e respirava de pouco a pouco para não doer, e percebeu que tinha esquecido o desfibrilador. Olhou para o céu que estava lindo, agradeceu por conseguir está naquele momento em um lugar que a vista é linda.

Ela se deitou na grama fechou os olhos aproveitando as ótimas sensações, ao sentir o ar em seus poros e a leve brisa da manhã. Ela ainda com os olhos fechados, sentiu que uma sombra tampava o céu. Ao pensar que podia ser uma nuvem, resolveu abrir os olhos e ficou surpreso ao ver o Bryan.

Vamos lá, Bryan é o menino do seu colégio, um garoto qual ela sempre o ignorou. É um dos mais populares, além de ser um gato!

Ele é negro com os olhos em um verde acinzentado, com um boca desenhada e carnuda. Além de todo o porte de atleta de Basquete. Ele estava com um calça moletom e uma regata preta do time de basquete. O que o deixou ainda mais bonito, além do sol bater em seus músculo, deixando Mary totalmente sem reação.

- Olha se não é Louyse na calçada da minha casa - Tentou, ela jura que tentou não revirar os olhos, mais falhou e ele sorriu

- Eu não sabia que deitaria na porta de alguém tão repugnante - ele sorriu e ela fechou a cara

- Como não saberia se sou seu vizinho a dez anos? Ou não me diga que nunca percebeu que meu quarto é ao lado do seu? - idiota, era o que Mary pensava.

- Você é cansativo! - no mesmo momento tentou se levantar e sentiu uma tontura, ela sentiu braços em volta do seu corpo. Sentiu suas vistas começar a empretecer e só pedia para não desmaiar na frente de um dos Popular do colégio.

Ela respirou e se concentrou em algo, e por incrível que pareça, foi exatamente na voz no Bryan.

- Por favor Mary, respire, apenas respire... - conseguia ouvir sua voz suave e rouca, abriu os olhos lentamente o olhando e sentia uma dor na região de toda a cabeça, tentando entender o porquê de estar tão fraca e com dor, odiava tanto ser dependente da Quimioterapia - Você vai ficar bem, vou te levar em Casa - sentiu seu corpo ser pego da grama e mesmo tentando com todas suas força e falhando miseravelmente sair dos fortes braços de Bryan. Então apenas ficou quieta e logo conseguiu ouvir vozes ao seu redor.

- Filha, a mamãe está aqui - ela queria abrir meus olhos e dar um sorriso, falar que estava bem. Mais apenas viu a escuridão tomar conta de todo seu corpo e alma. Cada vez que isso acontecia, sabia que sua hora estava chegando...

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