🦋- Capítulo:4

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Caminhava pelas ruas vazias em direção a minha casa sem ânimo algum, parecia que toda aquela felicidade que estava sentindo pela manhã foi embora a partir do momento que tive que voltar para casa

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Caminhava pelas ruas vazias em direção a minha casa sem ânimo algum, parecia que toda aquela felicidade que estava sentindo pela manhã foi embora a partir do momento que tive que voltar para casa. A escola é como escape para não ter que aturar meu pai e seus xingamentos!

Eu só focava nos estudos e minha única amizade. Minha mente fugia da minha perturbadora realidade. Me esforço todos os dias para agradar meu pai, para tentar fazer ele se sentir orgulho e voltar ser quem ela era antes da minha mamãe morrer. Óbvio que ele nem faz questão de notar, está muito ocupado bebendo e trabalhando enquanto faz questão de me chamar de "aberração".

---Boa tarde minha linda, como você está? -Perguntou Maria me tirando dos meus pensamentos. Maria é uma senhora de idade muito fofa, ela era melhor amiga da minha mãe e sempre esteve presente durante minha infância.

---Boa tade, tô bem e a senhola? -Perguntei sorrindo para a mais velho, Maria é dona de uma confeitaria muito famosa, seus doces e salgados são uma delícia!

A mais velha sempre me dar comida quando volto da escola. Muitas vezes meu pai não me deixa comer e tenho que ficar trancada no quarto calada, então ela manda eu esconder minha comida na mochila para ninguém ver.

---Com algumas dores nos tornozelos, mas nada que você deve se preocupar minha criança! -Passou suas mãos pelos meus cabelos carinhosamente e me entregou duas vasilhas com comida que tinha um cheiro maravilhoso. -Eu fiz arroz de forna com carne e verduras, também tem uns docinhos que você gosta!

---Obigada, di vedade. -Beijei suas mãos em forma de agradecimento e sorrir feliz. Sou eternamente grata por ela está sempre ajudando, mesmo não tendo muitas condições financeiras.

---Me agradeça se mantendo saudável e forte. Agora vá para casa antes que fique muito perigoso para você! -Falou enquanto fechava minha mochila.

Me despedir brevemente da senhora e fui para minha casa.

"Mamãe, me ploteja! Naum deixa ele fazer maldades comigu."

Abrir a porta de casa com um peso enorme nas costas, não me sinto segura aqui e muito menos amada

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Abrir a porta de casa com um peso enorme nas costas, não me sinto segura aqui e muito menos amada. São sempre gritos, bebidas, mulheres praticamente nuas e drogas, isso carrega uma energia tão negativa!

♡︎🧁𝐎𝐮𝐫 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐒𝐭𝐮𝐝𝐞𝐧𝐭♡︎🧁 Onde histórias criam vida. Descubra agora