Uma Luz na Escuridão

Capítulo Um

"Sinto muito Sra. Midoriya, seu filho tem leucemia" Disse o Dr. Itagiri para a mulher de cabelos verdes na frente dele. Ela arregalou os olhos em choque e começou a chorar, seu filho seguindo logo depois.

"Doutor, há alguma coisa que você possa fazer para desacelerá-lo?" Ela perguntou ao Doutor Itagiri, que balançou a cabeça tristemente. Ele cruzou as mãos na frente dele e franziu a testa.

"Sinto muito, mas isso não pode ser interrompido. Podemos pelo menos dar a ele algum remédio para ajudar com a dor."

A mulher de cabelo verde assentiu e segurou a mão do filho. "Mais uma coisa, seu filho terá que morar aqui no hospital para que possamos ficar de olho nele." Disse o médico Itagiri. Ela assentiu e Izuku ainda estava tremendo de medo. "Izuku, se você seguir a enfermeira Joy, ela vai te mostrar o seu quarto" Disse o mais velho com um sorriso.

~

Izuku está morando no hospital desde aquele dia, há dois anos, ele não estava do lado de fora porque seu corpo ficou fraco demais para ele andar. Ele perdeu o cabelo e agora usava um gorro quase constantemente. O menino olhou pela janela para seu quarto de hospital sentado em sua cadeira de rodas e suspirou, ele queria tanto sair de novo. Sua enfermeira entrou e sorriu para ele enquanto observava os pássaros voando do lado de fora da janela.

"Izuku, é hora de sua sessão de quimioterapia" Disse ela.

O menino assentiu e ela caminhou até a cadeira de rodas de Izuku, agarrando as alças e depois o rolando em direção à área de quimioterapia. Enquanto Izuku estava sendo levado para a área de quimioterapia, uma loira que acabou de entrar no hospital o viu. A enfermeira que empurrava sua cadeira de rodas parou na recepção.

"Hora da sessão de quimioterapia?" A enfermeira na frente perguntou, a enfermeira Joy assentiu e digitou algo em seu computador.

Algumas horas se passaram e Izuku se sentiu exausto da quimioterapia, ele estava quase adormecendo em sua cadeira de rodas quando a enfermeira Joy o empurrou em direção ao seu quarto de hospital. Ela abriu a porta de seu quarto de hospital e gentilmente colocou o menino em sua cama. A enfermeira Joy puxou o cobertor sobre Izuku, dando-lhe um doce sorriso junto a um boa noite.

Izuku estava sentado em sua cama e estava lendo um livro quando a enfermeira Joy entrou na sala, "Izuku, por que não tiramos você desta sala e de outras pessoas", disse ela. "Enfermeira Joy, posso sair hoje?" o menino perguntou. A loira sorriu tristemente para ele.

"Claro Izuku, vamos colocar você na sua cadeira de rodas." Disse ela. Ela colocou os braços em volta dele e levantou o menino, colocando-o na cadeira de rodas antes de empurrá-lo para o pátio nos fundos do hospital. "Estarei por perto se você precisar de mim ok Izuku?" A loira disse gentilmente.

Izuku virou-se para um canteiro de rosas e olhou para as lindas flores que tinham uma abelha em uma delas. Ele sorriu e observou enquanto eles voavam para longe e os pássaros cantavam enquanto estavam sentados em seus ninhos ou voavam por cima. Ele estendeu a mão e um pássaro pousou em seu dedo que estava estendido. Izuku gentilmente esfregou a cabeça do pássaro com um de seus dedos e ele fechou os olhos contente.

"Eu invejo vocês pássaros. Vocês são capazes de voar para qualquer lugar e serem livres" Disse o greenette com uma carranca no rosto.

O pássaro inclinou a cabeça e o verdinho deu uma risada triste.

"Eu sei que você não pode me entender... Eu só queria não estar preso neste hospital, sabendo o dia em que vou morrer." disse Izuku.

De repente, um menino loiro se aproximou dele.

"Por que você está falando com aquele pássaro?" Ele perguntou. O greenette olhou e viu um loiro com olhos roxos pervinca.

"Eu não sei... eu sei que ele não pode me entender, eu só queria alguém para conversar." Ele disse calmamente. Izuku então sorriu. "Fica um pouco solitário, ficar no hospital o tempo todo." Disse ele para o loiro.

"Ah, meu nome é Izuku Midoriya. Você pode me chamar de Izuku se quiser"

"Eu sou Neito Monoma, você pode me chamar de Monoma" Disse ele. Izuku assentiu.

"Ok Monoma-kun" Disse Izuku, virando-se para olhar para as rosas novamente.

Quebra de tempo.

Monoma e Izuku ficaram mais próximos um do outro, o loiro vinha visitar Izuku hoje e ele trouxe sua amiga Itsuka Kendo.

"Izuku, estou aqui" Disse Monoma ao entrar no quarto de hospital de seu amigo. O que ele não esperava encontrar, no entanto, era seu amigo com um IV em seu braço e sensores de monitor cardíaco em seu corpo. Monoma correu até o garoto que agora estava olhando para eles. "Você está bem?" O loiro perguntou, Izuku acenou com a cabeça.

"Apenas me empolguei um pouco mais cedo." Ele disse com um pequeno sorriso.

Monoma suspirou. "Como assim você se empolgou?" o loiro perguntou.

"Ah. Eu realmente não posso fazer muito por causa da minha condição, acabei desmaiando por causa disso." Izuku sorriu. Kendo caminhou até os dois e Izuku acenou para ela.

"Olá, você deve ser amiga de Monoma-kun." Disse o esverdeado. Ela assentiu e se sentou na cadeira do hospital ao lado de Monoma, finalmente percebendo que Izuku estava usando um gorro.

Izuku nunca tirou o gorro, ele não gostava de pessoas olhando para sua careca como se ele fosse uma aberração ou como se ele fosse estranho.

"É um prazer conhecê-la!" Disse Izuku, Kendo sorriu.

"É um prazer conhecê-lo também." Ela disse a ele. A garota de cabelo laranja sorriu para ele. "Você deve ser Izuku, Monoma fala muito sobre você." Izuku sorriu para ela.

"Sim, sou eu." Ele disse em voz baixa. Kendo notou que o menino parecia muito cansado e parecia doentiamente pálido e magro.

O resto do dia Kendo e Monoma fizeram companhia a Izuku até que o horário de visita terminasse e Izuku fosse deixado sozinho durante a noite.

~

Izuku estava mais uma vez sozinho em seu quarto de hospital e estava se sentindo um pouco melhor do que costumava. Embora isso não significasse que ele poderia fazer coisas normais que alguém de sua idade faria, seu corpo estava muito fraco.

"Izuku, o médico me deu algumas notícias sobre sua condição." Disse a enfermeira Joy ao entrar na sala. O menino olhou para ela e fechou o caderno que estava rabiscando. Ela sorriu e caminhou até ele, sentando-se na cadeira do hospital e olhando para sua prancheta. "Ele disse que o tumor em seu corpo está encolhendo, parece de alguma forma estar se curando."

"Izuku, seu corpo está curando o câncer por conta própria!"