Capítulo 96

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Edu narrando;

Caralho! Ninguém  vê? Que caralho é  esse? Fizeram um qg direto  de dentro da favela veeey! Bar do Guta! Filho da puta. Daniel nao levantou q ficha do pessoal! Preocupado  com minha vida deu nisso.  Não  da pra facilitar, bar é lugar onde tudo é  palmeado! Nao pode abrir pra qualquer um.

  Não tenho tempo pra  brincar  nem pra julgamento.  Agora é hora de resolver. É  hora de ir pra cima.   Chamo GB no rádio. Quero um bonde cmg bora   acabar com essa festa! A galera toda ta na contenção.  Sigo por dentro com o pessoal e lançamos detonadores no qg! Fodas. Procurou axou eu to aqui pra resolver nao é! ? To me fudendo pra quem ta la dentro, inimigo de inimigo tambem é inimigo! E vai cair! Vamos eliminando homem por homem ate chegar no qg .

Berel atira em Daniel  que cai. Puta que pariu . Essa agente nao esperava. Eu avisei. Falei pra ficar no seguro. Mas pra que escutar? Pra que? Pra que dar ouvidos?  Nao me contive.  Atirei ate ver berel ficar desconfigurado.  Nao dava pra abrir a guarda  agente sabe que foi uma coisa bem armada . Bem montada. Mas Daniel ali parado. Imóvel  caído.  Me fizeram parar. Olhei pra  GB . Chegamos perto.   Os tiros pararam  ja haviam alguns capturados da faccao inimiga.  Comemoravam a tomada do morro. Mas Daniel ainda estava vivo.  Chamei os vapores eles tinham que decidir. Eu taca ali pra ajudar mas eles eram os homens! Respeito.

_ Gb , nao tem o que fazer.... _ eu olhava pra Dn  ja muito mal.

_   Ele ta agonizando Edu! _ Gb olhava aflito._ Nao da tempo de fazer nada.

_ sobe ele GB! Sobe agora! Antes que o morro caia nas maos de inimigos vey.

_ Edu! Vai  tu! 

_ Tu é  o segundo dele porra! Tu merece isso aqui!  Tu ajudou isso a crescer... vai caralho!

Uma voz fraca, baixa , quase que um susurro. Assim eu escuto alguem  me chamar.  Um sopro um fio de voz. Era uma cena que  nao queria olhar. Daniel era um cara muito importante  na minha vida. Ele segurou minha mão em momentos muitos  dificeis  , ele sempre esteve la! Ele sempre foi o cara que eu pude chamar. Me aproximei.  Ele  respirava baixo.  Era muito saegue , ele me olhava como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.  Me abaixei bem proximo a ele.  Ele keria falar alguma coisa. Meu pscologico foi pra puta que pariu nesse momento.  Era dificil.

_ Meu amor.... isso é  seu. Tudo  isso é  seu!  Tudo.... é  seu  eu.... deixaria... tudo.... se fosse... pra ficar ... cintigo! Eu te disse ... que...  ate... meu coração parasse de bater... ele... seria... seu. E...ate depois...  Toma...faz... _ Ele  me deu sua glock. _ É  seu.... faça..... por favor..... por...favor..

Aquela foi a atitude mais estranha e mais dificil de tomar. Eu beijei Daniel  um beijo misturado a saegue.  Uma dor misturada a dever cumprido. Puxei o gatilho. A queima roupa . Senti  a respiração dele parar e os olhos olharem pro nada.  A arma dele era seu xodó.
Ali um mar de lagrimas me invadiu. Nao consegui evitar.olhei pro GB que fez um sinal positivo c a cabeça.  Me levantei e apontei a arma pra cima. Vi Gamboa me olhando. Soltei a salva de tiros. 

O morro de sao Gonçalo tem um novo dono.  Eduarda Hernandes de salles ou seja a Donna!

FOI NO ALEMÃO  2 Na Calada Da MaréOnde histórias criam vida. Descubra agora