𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳𝘪𝘵𝘦 𝘣𝘰𝘺 - 𝘴𝘸𝘦𝘦𝘵 𝘱𝘦𝘢

( G&G )

  Todos seguiram suas vidas    normalmelmente.
Segunda-feira
liv's pov.
acordo e vejo que o pea está  capotado, o balanço e vejo o mesmo me olhar com seus cabelos escuros e bagunçados e olhos miúdos.
ele sorri a mim e me agarra enquanto tento me soltar dizendo.
- vamos grandalhão temos hora.
ele levanta e me beija, nos dois fomos se vestir, pego uma roupa simples e ponho com minha jaqueta serpente.

após me vestir, pego minha mochila que estava pronta, porém não acho meu óculos, enquanto eu o procuro pea o encontra antes de mim, pego o óculos e ponho na mochila; depois de alguns beijos, seguimos caminho à escola, estava tudo tão estranho desde o último final de semana.
chegamos a escola estava com burburinhos circulando aos corredores, envolvendo um novo jogo Grifos&Gargulas;
Jughead parecia mais agitado do que de costume, no momento em que abri meu armário percebi que havia um livro (manual de grifos e gárgulas), não consegui nem o abrir, Jug e Betty apareceram imediatamente impedindo de abrir, e tomam da minha mão e Pea entrega o seu a Jug, acho meio peculiar então o questiono.
- O que está acontecendo, vocês estão loucos?
Ambos me olham com medo no olhar e Jughead já fora de si responde
- Liv você não tem ideia do que isso pode lhe causar, isso faz as pessoas se matarem, por favor fica longe.
Meu irmão pode ser exagerado muitas vezes, como acredito que esteja sendo agora, então sem preocupação alguma, saio andando com o Pea, mas cada passo dado era uma percepção diferente, porém os professores, o diretor ou qualquer adulto por perto, fazia questão de tomar da mão dos alunos todos e quaisquer manual desse tal jogo, como se fosse do conhecimento deles, porém a cada um retirado, era mais dois no local, e os estudantes da escola Riverdale, estavam jogando toda hora e todo lugar; porquê? porque o jogo era como uma fuga da realidade torturante.
Após 1 semana, nem o próprio Jughead se importava mais, não sei se era porque o mesmo já havia citado e não sou de sair das regras estabelecidas ao viver dele, mas realmente joguei umas 2 ou 3 vezes, no máximo, porém estava com o Pea sempre, então considerava menos arriscado.
Sra. Lodge passou de sala em sala, confrontando os alunos e banindo G&G.
Após a aula saio com a mão entrelaçada com a SP e demos de frente com Toni e Cheryl.
- Vocês não acham idiotice o que a prefeita Logde fez? todo mundo sabe que proibido é muito mais divertido.
Dou um leve sorriso e digo
-É Cheryl, tenho que concordar, acredito que não foi nada estratégico; vocês acham que este jogo é tudo o que falam?
Toni me olha com curiosidade e da de ombros porém continua falando.
- Não temos relatos de alguém que tenha saído das últimas fases sem precisar ir para um manicômio ou morto, mas vocês estão jogando??
Nos entreolhamos e Pea diz
- 2 vezes e vocês? mas não pretendemos continuar.
Ambas concordam, e toca o último sono para o encerramento das aulas, nos despedimos e fomos até minha casa como de costume, quando entramos vimos Jughead desesperado, bom desesperado é pouco, uma mistura de choque com entusiasmo.
Com medo da resposta o pergunto
- O que houve?
O mesmo que nem havia notado nossa presença diz
- Descobrimos o porque os nossos pais detestam G&G.
Nunca passou pela minha cabeça que seria algo do tipo, não sei o que esperar.
Após 30 minutos.
Descobrimos que nossos pais jogavam em detenções nos sábados, mexendo em gavetas antigas, em pouco tempo, as diferenças deles sumiam, viraram um grupo de amigos, eles descobriram que não era um RPG comum, era um jogo que arriscava sua segurança, com varias provas, de pessoa mortas por ingerirem Cianeto, nas ultimas fases de jogos, não sabiam dizer se era real, se era psicológico, mas acontecia, neste grupo da meia-noite envolveu promessas não cumpridas, conexões etc.
Ainda perplexa subo com Sweet Pea para o quarto para entendermos melhor, Jug sai pela porta da frente indo encontrar Betty.
Pea avisa que vai tomar banho porém nada tira da minha cabeça o quão estranho isso poderia ser, logo depois do mesmo sair, tomo meu banho, enquanto acabava Pea abre a porta dando um aviso prévio que ia dar uma volta e logo estava aqui novamente, termino meu banho, troco de roupa.

Logo em seguida decido procurar Jug que provavelmente estava com Pea, decidi ir até o bunker, Jug estava passando muito tempo por lá, quando estava quase chegando me encontro com Betty.
- Oi liv, o que faz por aqui?
- Vim ver o Jug e o Pea, acredito que você o mesmo
Ela concorda com a cabeça, mais poucos passos chegamos, abrimos a "porta", assim que ambas desceram demos de cara com Jughead, Sweet Pea, Cheryl, Toni e Foca jogando G&G, fico pasma e digo.
-Jughead o que está fazendo?
Ele da um pulo da cadeira com o manual em suas mãos.
- Liv e Betty agora tudo faz sentido, o jogo, o Rei gárgula, estou no nível três do jogo, é questão de tempo até me elevar e eu vou conhecê-lo.
Eu e Betty nos entreolhamos e betty conta ao resto da história da sua mãe, enquanto não consigo descrever o que sentia de SP jogar sozinho, combinamos não jogar mais, mas se jogarmos, de preferência na presença do outro.
Jughead começa com um papo de doido e uma leve discussão com Betty, puxo o Pea pelo braço até em casa, não tinha coragem de confrontar ele, estava sentada na cama o encarando com desprezo, não sabia o que dizer, não tinha o que dizer.

( obrigada pela apreciação da obra, perdão pela demora, vou postar com mais frequência )