Rainha Das Serpentes

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Harry pegou seu diário. Era de couro com páginas de papel marrom claro. Começou a escrever nele aos 3 anos de idade. Ele escreveu as mensagens em sua cabeça. As palavras que ele sentiu. Coisas que ele não podia dizer. Mas o livro era diferente. Com isso, quero dizer que tudo foi escrito em sangue. Ele tinha uma pena de sangue especial que usaria seu sangue, mas não mostraria as cicatrizes na pequena sala ao lado da pequena estante.
Ele segurou sua pena para a página em branco.
Após alguns momentos de silêncio, sua mão começou a se mover sozinha. Ele não percebeu quando a porta se abriu; ele apenas continuou a deixar sua mente correr.
Eu sou alguém que não morreu quando eu deveria ter morrido.
No jardim eu vou morrer, nas rosas eles vão me matar.
Eu ia, mãe, colher rosas, encontrar a morte.-
A cabeça de Harry se ergueu quando alguém bateu em seu ombro. Ele encontrou olhos vermelhos de sangue olhando para ele, então para o livro. Quando ele olhou para seu livro, Harry o fechou.
Tom estava ajoelhado ao lado dele. Um pouco do sangue de Harry escorria da pena. Aterrissando na mão de Tom. Seus olhos olharam para baixo, segurando a mão onde o sangue estava.
"O que você está fazendo?" Sua voz estalou. Estava frio com uma preocupação desconhecida.
Ele arrancou o livro da mão de Harry. Harry tentou desesperadamente recuperá-lo, mas Tom o segurou. Harry o observou com olhos cansados ​​enquanto abria o diário.
Seus olhos perscrutaram as páginas em confusão. As palavras que estavam sendo ditas pareciam um verdadeiro enigma para ele.
Logo na primeira página, parecia que a vida implora.
Para sempre preso no loop duradouro. Ela gemeu enquanto ele gritava. Uma vez cheia de olhos de mãe, que ela o culpa por sua desgraça e seus erros. Para sempre as escalas fluem.
Ele virou as páginas até chegar ao meio. Mas desta vez ele alcançou a página, Harry estava quase dormindo nos braços de Tom, que mal percebeu que ele ainda o segurava.
Ele governará conforme a luz implora. A cobra fará sua dor fluir. Rainha e rei. O sangue caiu como uma pétala de rosa. Sem esperança, coisas ruins acontecem quando pessoas com raiva sofrem.
Ele continuou folheando as páginas até chegar ao fim, onde Harry ainda não havia terminado. Harry, cansado, levantou a mão com a pena, puxando o livro mais para si.
Ele era uma criança que foi forçada a crescer.
Tom olhou para ele enquanto baixava a pena.
"Quem é Você?"

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Tom olhou para Harry, que adormeceu em seus braços. Ele tinha o desejo de segurar e proteger o menino. O menino que escreveu belas bobagens em um livro. Um que ele queria entender. Ele fechou o livro e o colocou na estante. Ele pegou Harry, deitando-o na cama.
"Pequeno estranho," Tom murmurou.