Depois de casado, morando no interior, e muito difícil de " pular a cerca".
Sou casado há 4 anos e meu casamento com a Patrícia em matéria sexual não vai bem. É um ótima companheira nos demais quisitos, mas com sexo é frigida. Ela é professora e trabalha durante o dia de segunda a sexta e eu trabalho em uma indústria em horário de turno.
Poucas vezes temos oportunidade de transar por nossos encontros não baterem e nosso filho de 3 anos que só fica em casa grudado na mãe o tempo todo.Sem transar com minha mulher a quase um mês eu já estava nervoso. Ficava quieto pra não brigar com ela porque a criança era sempre prioridade. Na cabeça de Patrícia eu teria que entender a fase do menino, que não saía do pé dela, além dele viver chorando sem motivo algum e ter "roubado" minha cama e eu ter que dormir num colchão no canto do quarto.
Sou um cara novo de 28 anos, bem aparentado, moreno e barba bem feita, e olhar sedutor. Vestido meu uniforme da empresa eu adorava me exibir nos espelhos. Imaginava também que Patrícia era uma tonta de não aproveitar e não dá valor o que ela tinha. Compreendo a questão dos horários e do nosso filho, mas ela deveria se esforçar pra marcar presença na área sexual do casamento.
Ela dormia cedo e não aproveitava os momentos para me agradar. Certa vez falei que transar com ela e com uma boneca de silicone seria a mesma coisa.
Pra que falei isso?
Foi um chororô por vários dias por ter ouvido essa verdade. Transar com ela não tinha nem mais graça. Não inovava em nada, não fazia um sexo oral inesperado, não sabe rebolar em cima de uma pica, não investe lingerie, não se cuidava direito e eu tinha que aceitar tudo aquilo. No máximo eu abaixava o babydol dela deitada de lado e eu que tinha que comê-la no escuro. Sim, comê-la que aquilo não era sexo, dava menos trabalho bater uma punheta. As vezes o pau não subia porque não havia clima.
A coisa que mais gosto nessa vida é de sexo, e isso estava em falta.Certo dia no Instagram eu vi uma foto de uma ficante do passado. Como estava linda. Me lembrei dos nosso beijos e amassos no banco da praça. Só não chegamos a transar, mas isso deixou a desejar muito. O orgulho acabou nos separando alguns anos e não nos falamos mais. Um dia nos vimos em uma lanchonete mas como eu já estava casado fingimos não nos conhecer, claro que também porque eu estava com minha mulher. Resisti por vários dias até que mandei mensagem pelo direc sem saber ao certo o que conversar. Fomos para um chat secreto no telegran no qual conversamos muito até que ela me disse que estava muito afim de um " flashback" mesmo eu sendo casado.
Como eu trabalhava de turno, as vezes eu fazia horas extras e se acumulava podendo descontar em folgas ou receber em dinheiro.
Patrícia não tinha acesso a minha folha de pagamento e nem mexia no meu celular, então eu já estava bolando um plano.
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Traí minha esposa
Short StoryUma história, um desejo e um plano de ficção inspirado em uma pessoa.