Bruce "Batman" Wayneˢᶠʷ

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MORCEGO DE ESTIMAÇÃO
parte um.

CONTÉM: momento breve de "violência", muita encheção de linguiça e diálogos sem sentido. Tão slow burn quanto uma dual shot pode ser.

PALAVRAS: 9,500

→ Eu falo pra mim mesma que não vou mais postar bsolutamente nada que não esteja 100% finalizado, mas passo de 5K de palavras e começo a jogar essa ideia pelos ares, então até o próximo ano bjos

→ Eu falo pra mim mesma que não vou mais postar bsolutamente nada que não esteja 100% finalizado, mas passo de 5K de palavras e começo a jogar essa ideia pelos ares, então até o próximo ano bjos

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A manhã estava agradável enquanto você tomava café da manhã pouco antes de se preparar para ir até Arkham. Seu trabalho como psiquiatra dos detentos era tentar entendê-los, entender o que os levou a ser o que eram, quais suas doenças, tentar curá-los. Ajudar os maníacos que vão até aquela prisão é um trabalho árduo, mas que paga bem o bastante para valer o esforço; principalmente com a mídia tentando constantemente vender a ideia de que os homens lá estão cada vez melhores e mais estáveis, quando sentada numa cadeira frente a eles toda semana, você sabe bem que alguns lá simplesmente não tem salvação. Esse não parecia ser o caso de Edward Nashton; seu paciente mais cooperativo, que apesar de ser completamente instável, tinha um grande histórico de traumas e decepções que aparentava ser o condutor de toda a raiva e vicissitude do rapaz. Você acreditava que podia induzi-lo a se abrir cada vez mais; não, melhor, que podia manipulá-lo, forçá-lo sem que ele notasse a cooperar e ser bom.

Usar desse meio, entretanto, não parece ter valido tanto a pena quanto pensou com a ansiedade se alastrando sobre seu coração nesse momento.

"Como assim, fugiu?!" Exclamou, tentando ao máximo manter a voz composta enquanto deixou de deslizar seu sapato por seu calcanhar e se endireitou na cama macia.

"Houve uma emergência no lado Sul do asilo essa madrugada, e enquanto nossos guardas iam até lá, os dois desapareciam. Aqueles dois arrumaram um jeito de botar fogo no refeitório e inundar os corredores com bombas de fumaça." Seu superior resmungou, claramente irritado com o próprio descuido em mestrar o local.

"Quem mais fugiu?" Você mordeu o lábio inferior, se jogando de costas no colchão para afastar o tremor ansioso de seu corpo. O homem hesitou a responder, mas cedeu, suspirando pesadamente.

"Jack Napier."

"Porra." Resmungou, lembrando da forma também otimista que sua colega e amiga se referia ao homem-palhaço. Mas diferente de Edward, você não achava que Jack era um homem manipulável e capaz de ser posto sob controle – se algo, ela parecia ser constantemente enganada pelo dito homem. "Como está a Harleen?"

Outro suspiro pesado foi ouvido do outro lado da linha, e você quase podia imaginar o homem passando a mão livre pelo rosto em frustração.

"A doutora Quinzel não me atendeu. Ela já deve estar no caminho para cá, o turno dela costuma começar mais cedo que o seu." O tom esperançoso era notório. Você não é a única a notar a afeição e o favoritismo de Harleen por Jack, e apesar de tentarem fazer vista grossa muitas vezes antes por relatórios constatando a melhora lenta, mas constante do homem, o desaparecimento dele só fazia uma pequena pulga coçar atrás da orelha. O que ele pode ter feito com ela? O que ela pode ter feito por ele? "E você, doutora?"

xx 𝗥𝗔𝗡𝗗𝗢𝗠 xxOnde histórias criam vida. Descubra agora