Cap.1 Alice no pais das maravilhas

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Fui perturbada enquanto dormia por um sonho do qual não acredito fazer algum sentido. No sonho, Uma mulher de formosura estonteante, com cabelos pretos, assim como seus olhos, que eram como diamantes negros, andava junto a um jovem loiro e um rapaz de tapa olho e roupas de viking em um lugar completamente fora da realidade. Era como um limbo, só que azul. O chão era como vidro e refletia estrelas como se estivessem em algum lugar do espaço, porém com a coloração azul ao invés de preto. Acima deles, uma linha azul atravessava o céu.

- aí esta - dizia a mulher. - se fizermos tudo direito, podemos conseguir, mas me respondam uma ultima vez. Vocês querem mesmo fazer isso? Se uma unica coisa der errado, algo muito ruim pode acontecer.

- não temos escolha. - disse o jovem loiro. - temos que trazer ele de volta ou perderemos essa guerra.

- ele era o meu melhor amigo! - disse o jovem de tapa olho. - e ele é o unico que pode bater de frente com aquele miseravel!

- certo. Preparem se!

A mulher estendeu a mão e algo como uma magia começou a sair de seus braços. O bracelete em seu braço esquerdo começou a exalar uma magia azulada. Ela começou a fazer simbolos magicos e mover seus braços. O bracelete parecia a chave para a magia dar certo. O lugar começou a ficar instavel, de repente uma luz azul foi ficando mais forte, mais forte, e mais forte, até que eu acordei.

Cortina de sangue

O conto sombrio


    Provavelmente você já ouviu falar de Alice no país das maravilhas, não é? Querem ler uma história linda e feliz? Se sim, esse livro não é para vocês. Se querem uma história como os classircos da disney, lamento informa-los que essa história não tem nada de infantil e alegre. Para quem procura uma história aterrorizante, onde seus maiores herois da infancia se tornam seus piores pesadelos, esta no lugar certo. E se quiserem continuar, devo alerta-los de que conhecer a verdade pode ser perigoso, pois os personagens desse livro e que você tanto ama existem e caminham sobre a terra e talvez até na sua cidade, mas não da forma como você imagina...

 

   4 de julho de 1640. Eu tinha 17 anos. Nesse dia eu iria novamente ao país das maravilhas viver novas aventuras! A ultima vez que estive lá eu tinha sete anos. Minha família achou que eu estava louca quando mencionei o gato sorridente, o chapeleiro louco, a rainha de copas, etc. Bom, não posso julga-los, depois de um tempo eu mesma achei que aquilo havia sido uma ilusão ou algo assim. Porém, enquanto escrevia em meu diário, vi da janela do meu quarto no segundo andar um coelho andando como humano no jardim, como a dez anos atrás. Primeiro pisquei forte para me certificar de que estava realmente vendo aquilo. O coelho vestia colete social e tinha um relógio de bolso. Ele parecia preocupado com a hora.

- é ele! È ele! - exclamei com euforia.

No mesmo instante, desci correndo as escadas, largando meu diário sobre a cama. Passei pela minha mãe, que fazia o café da manhã. Nem consegui ouvir o que ela havia gritado. Abri a porta e corri até o coelho. Enquanto corria, achei ter visto algo atrás de um poço que usávamos para pegar agua. Um... vulto vermelho? Não sei, passei meus olhos rápido demais. Cheguei até o coelho, que não notou minha presença, pois ele olhava para o relógio.

- coelho branco! - gritei atrás dele.

 Imediatamente ele se sobresaltou em um susto.

cortina de sangue: o conto sombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora