Eu sou S/n Hellfill. Eu nasci no dia 16 de abril, e minha irmã nasceu no mesmo dia, no mesmo ano.
Nós somos gêmeas, mas eu nasci as 00:54, enquanto minha irmã nasceu as 00:53 do mesmo dia.
Minha irmã se chama Tess!
Ela é a queridinha, a mais inteligente, obediente e organizada.
Eu sempre tentei dar o melhor de mim, mas o melhor de mim não era o suficiente.
Tess sempre tentou me ajudar, nós nos dávamos bem.
Nós dia 28.03.1979 Tess simplesmente desapareceu, ela sumiu! Ninguém a encontrou...
Meus pais disseram que foi minha culpa, pois foi no mesmo dia em que nós brigamos por conta de uma nota do piano.
Estava sentada no chão da sala escrevendo uma cartinha para os meus pais, típico! Nós—eu e Tess—sempre fazíamos.
Minha mãe chegou correndo, eu já a tinha visto passar algumas milhares de vezes por cada canto da casa, mas dessa vez ela veio até mim.
-S/n, onde está Tess??—ela falou meio nervosa.
- Eu não sei...Não me interessa...—falei como um inocente criança falaria após brigar com sua irmã. Logo senti meu rosto ficar dormente, minha mãe havia me batido.
-Cale a boca s/n! Não consigo achar a sua irmã! Onde ela está?!!??—ela falou apertando minhas bochechas.
- Eu não sei mamãe...—falei enquanto as lágrimas caíam sobre meu rosto.
Ela me estou é saiu correndo quando meu pai chegou, eles conversaram e meu pai veio lentamente até mim.
-Não chore meu amor, sua mãe está apenas nervosa! Mas você se lembra para onde sua irmã foi?
Recuei me escondendo em baixo do teclado—Para a piscina...
- Não vou te machucar, venha...—ele me pegou no colo e nós formos até a piscina, onde vimos Tess morta afogada.
Meu pai me largou no chão e foi até o corpo de Tess.
Após os dois concluírem que ela havia de fato morrido meu pai ligou para a ambulância, enquanto minha mãe veio furiosa até mim.
Eu fui dando passos rápidos para trás até me bater no sofá.
Minha mãe veio até mim chorando e repetindo as seguintes palavras "Você matou a minha filha!!", enquanto ela repetia essas palavras ela me batia, meu choro foi silencioso.
02.04.1979
Hoje era o dia do velório da minha irmã, não tive coragem de ir até o corpo, pois veria o meu reflexo num caixão, mas minha mãe me obrigou a ver "Veja o que você fez sua monstra!!".
Meu pai não me defendeu em nenhuma das agressões que minha mãe cometia ao me ver, sabia que ele concordava em partes.
