Thiago era do departamento financeiro e me ajudava demais sempre que eu precisava de uma mão. Fora de linhas orçamentárias, centros de custos, verbas e compensações, conversávamos muito sobre futebol. O trash talk de um bom Flamengo x Vasco sempre dá brecha pra muita conversa fiada e isso acabou nos aproximando um bocado. Éramos os dois casados e, apesar dele ser realmente bem atraente pra mim - esguio, sempre bem arrumado, perfumado, sorridente e solícito - nunca havia transparecido nenhum interesse romântico ou sexual. Até que ele falou que sairia da empresa.
O problema é que isso coincidiu com uma merda imensa no meu casamento. Descobri que estava sendo traída e estava há meses lidando com o fato de que eu estava tentando de verdade não me separar, mas não conseguia lidar ou entender que o meu marido conseguisse transar com alguém e insistir que me amava. Quando o Thiago me chamou pro café e me falou que sairia da empresa, eu percebi o que queria fazer: seria com ele que eu descobriria se era possível dar para um homem mesmo amando outro. Sem o peso de ter que cruzar com ele no escritório caso algo não desse certo, ele ficou imediatamente mais alto, mais bonito e mais gostoso.
No meio desse turbilhão de emoções, foi quase reconfortante perceber que eu não precisaria realmente pensar demais para colocar essa ideia em andamento. No e-mail de despedida do Thiago eu apenas respondi algo dizendo que "já estava com ciúmes da pessoa na empresa nova que receberia toda aquela atenção dele". Em menos de cinco minutos já havíamos transformado aquele e-mail numa thread interminável com coisas que nunca havíamos ousado verbalizar e estávamos prestes a efetivamente marcar um encontro para conversarmos sobre tudo o que precisávamos. E, por motivos óbvios, não podia ser num bar. Eu mal respirava.
Nos encontramos num motel do Centro velho. Ele chegou primeiro e eu cerca de dez minutos depois. Nós nos abraçamos, ambos extremamente nervosos. Nos acomodamos no sofá e ele só me olhava como quem dizia "eu ainda não acredito que estamos aqui". Decidi abrir o jogo. Respirei fundo e contei tudo o que havia acontecido comigo. Não havia planejado direito o que ia dizer e saí disparando tudo como uma metralhadora, de uma só vez. Thiago me surpreendeu bastante, lembrando detalhes paralelos do tipo "tal dia que ficamos até tarde, foi por isso?" e coisas assim. Terminei minha narrativa compartilhando a epifania que eu havia tido dia antes, dizendo-lhe olhando nos olhos que, se tinha alguém poderia me ajudar a entender essa coisa de sexo sem amor, esse alguém era ele. Que, se existia alguém com quem eu arriscaria foder ainda mais meu casamento era com ele. E encerrei dizendo bem objetivamente que, se ele me quisesse, eu era dele.
Ele voou pra cima de mim ali mesmo no sofá. Arrancou minhas roupas enquanto me beijava. Sussurrava que não sabia dizer quantas vezes imaginou aquela cena e a descartou achando ser algo platônico. Aquelas mãos quentes já estavam por toda parte no meu corpo, da minha cintura ao meu pescoço, nas minhas costas, nas minhas coxas, no meu rosto, nos meus seios, e eu me sentia zonza, inebriada com aquele tesão súbito, com aquele cheiro que eu conhecia bem mas que não sabia que me atiçava tanto. A língua macia explorava cada canto da minha boca, vazava pro meu pescoço e despertava uma putice que eu não sabia que havia em mim. Eu respirava pesadamente, lhe mordia os lábios e só pensava em avançar naquela rola imensa que eu já sentia por baixo da calça justa. Abri o zíper apenas o suficiente para poder cair de boca em uma pica linda, cabeçuda, deliciosa. Me transformei naquele segundo. Tinha fome, sede e muita pressa. Me ajoelhei e tomei aquele pau pra mim, lambendo e sugando e me enchendo ainda mais de tesão. Ele gemia. Me tornei uma vagabunda tarada, que só pensava em babar aquela piroca inteira e abocanhá-la cada vez com mais vontade. Antecipava o gosto de porra e passava a sentir um desejo incontrolável de que ele me fodesse inteira.
Ele me puxou para si e me beijou com ainda mais vontade. Nos jogamos na cama nos livrando do que ainda restava de roupa. Ele abriu minhas pernas com autoridade e delicadeza. Começou a me chupar a xota inteira. Lambia do cu ao grelo, enfiava a língua rígida me fodendo deliciosamente e esticava as mãos para me acariciar os seios. Eu via estrelas. Comecei a pedir baixinho por mais.
"Me fode, vem..."
O Thiago que eu via entre as minhas coxas trêmulas era completamente diferente do colega de trabalho. Era tarado, poderoso, gostoso pra caralho. E eu estava curtindo demais aquele "novo" homem. Ele veio arfando por cima mim, me lambendo e espalhando aquele cheiro de buceta no cio pelo meu corpo todo até me alcançar a boca e me beijar como um louco. Senti aquele pau pulsante começando a me invadir e eu só tentava me controlar para não arranhar as suas costas por que a minha vontade era de cravar minhas unhas ali e vê-lo se contorcer descontrolado sobre mim. Ele socava com força, enquanto eu sentia a respiração ofegante no meu rosto e o suor pingando sobre mim.
"Diz que eu sou tua...", pedi.
Ele me olhou inteira e encheu a boca:
"Você é minha! Sempre foi."
Meu coração disparou com aquela autoridade. Ele investiu numa estocada mais funda e enfatizou:
"E vai ser minha quantas vezes mais eu quiser."
Eu gemi alto! Eu era dele, totalmente dele...
"Me põe de quatro...."
Ele me puxou pra baixo na cama e, antes que eu pudesse me virar, ele me deu um tapa na cara. Gemi, sorri safadamente e falei "agora bate direito". E ele bateu direito. Que delícia! Me virei de costas e empinei a bunda. Ele veio feroz, mais forte ainda, com a rola parecendo uma tora. E a cada estocada, ele dava um generoso tapa na minha bunda. Enchia a mão e enfiava a pica com vontade. Cada vez que ele fazia isso eu abria ainda mais as pernas e enfiava ainda mais a cabeça no colchão, me empinando o máximo que podia. Queria que ele me rasgasse ao meio.
"Isso, mete com força! Acaba comigo!"
Ele também estava entregue e me fodia como um tarado. Me puxou pra cima pelos cabelos e continuou me fodendo, enquanto me mordia os ombros e pescoço, apertava os peitos com uma das mãos e começava a dedilhar meu grelo com a outra. Eu senti que estava prestes a gozar com ele me usando daquele jeito. Gemia alto, pedia mais, e gozava como louca. Consegui sair daquele abraço e me ajoelhei na frente dele, decidida a chupar novamente aquela pica deliciosa que agora estava entranhada com o mel do meu gozo. Fui com tudo, boca, mãos e língua. Olhava pra cima, em sua direção, bem piranha, e adorava o que via dali, submissa. Ia pedir que gozasse na minha boca mas nem precisei. O jorro quente veio direto na garganta, segurei cada gota e engoli com gosto.
Ficamos alguns minutos sem nada falar, apenas recuperando o fôlego. Eu não sabia ali, naquele momento, o que seria do meu casamento ou da minha vida, mas tinha certeza de que tinha valido o risco.
E sim, eu seria dele novamente, muitas outras vezes.