The Young Yovers

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Haviam dois jovens amantes, Yana e Arus. Ambos possuíam um belo amor, poderíamos dizer que eram o típico "clichê"... Se não fosse pela tragédia.

Yana sempre teve problemas com seu pai, após a morte de sua mãe, seu pai se perdeu em álcool e drogas, culpando sua filha todos os dias pela morte de Ingrid.

Yana era uma cópia dela, porém, uma cópia perdida no ódio e remorso, odiava seu pai por a culpar, mas algo dentro dela dizia que ele estava correto. Quer dizer, ela podia ter impedido a morte de sua mãe, podia ter ido no seu lugar (o que ela preferiria). Mas não, ela não teve coragem de mover um músculo se quer para impedir aquele tiro.

Mas não adiantava de nada se culpar agora, afinal, já se passaram 10 anos.

10 anos...

10 anos revivendo o mesmo inferno. 10 anos remoendo o mesmo acontecimento todas as noites. 10 anos de pesadelos, e não estamos falando apenas dos sonhos.

A garota estava prestes a se perder, até conhecer Arus, um menino simples que vivia à algumas quadras de distância de sua casa. Sempre tímido e calmo, o completo oposto da garota energética e sem vergonha que Yana costumava ser.

Os opostos se atraem, né?

Uma amizade linda, começou de uma forma inesperada e constrangedora. Mesmo perdida, Yana continuava distraída e desastrada, afinal, ela ainda era Yana. Pelo menos, nessa época sim.

A clássica derrubada de livros no armário, como dito anteriormente, um clichê, foi assim que tudo começou.

O inferno mal tinha se iniciado.

Depois de meses conversando, Yana conseguiu se abrir com Arus, que já estava encantado com a menina. Após ouvir tudo, teve ainda mais vontade de cuidar daquele anjo em formato de garota... E que garota.

E, obviamente, veio o pedido de namoro, iniciando assim, os últimos meses de felicidade dos dois.

Tinham um relacionamento tão puro e inocente, ambos novos naquilo, novos sentimentos e sensações. Era tudo tão incrível! Era como se só eles dois existissem no mundo. Nada podia dar errado... Até certo alguém descobrir.

Percebendo a felicidade da garota, Benjamin, seu pai, decidiu segui-la até o lugar que ela ia todos os sábados. Ah, é claro, ele possuia uma arma.

Vendo a menina entrar em um celeiro um pouco distante, o homem seguiu até lá. A arma carregada, os passos pesados, e a chuva que começara a cair deixava o clima cada vez mais caótico.

Se não fosse pelo barulho da chuva, talvez... Se não fosse pela porta do celeiro aberta.

Yana teria salvo seu amor de ser assasinado pelo seu pai.

Mas ela não sabia que ele tinha uma arma.

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