Capítulo 22

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O alfa estava em seu escritório, lendo alguns relatórios quando sentiu o cheirinho de amoras no ar. Ele rapidamente olhou para a porta, vendo seu companheiro passar por ela esfregando o olhinho com a mão miúda.

O alfa afastou a cadeira, dando tapinhas suaves em suas coxas pedindo silenciosamente para que seu companheiro sentasse em seu colo. O pequeno ômega andou a passos lentos, completamente sonolento.

Assim que chegou perto do alfa, o ômega se sentou no colo do maior, juntando as mãozinhas no peito forte e se deitou no ombro do alfa, sentindo o cheirinho forte de lótus.

Suas perninhas estavam ambas em volta da cintura do alfa, e ele balançava os pés cobertos por meias brancas bem quentinhas suavemente.

Sem dizer nada, o alfa abraçou seu companheiro pela cintura, o embalando em seus braços enquanto acariciava as costas do pequeno de maneira suave.

O ômega se aninhou ainda mais no corpo do alfa, fechando seus olhinhos prontinho para tirar um cochilo.

Ele havia tentando dormir em seu quarto, no ninho. Mas ele não conseguia dormir, ele tentou por vários minutos, mas o sono não vinha de jeito nenhum.

Ele só conseguiria dormir sentindo o calor do corpo do seu alfa, por isso o ômega não hesitou em levantar do ninho indo até o escritório para ir aos braços do seu alfa.

Vendo que logo mais seu companheiro dormiria, o alfa voltou sua atenção para os papeis, deixando companheiro bem confortável em seu colo. Enquanto lia os relatórios, o alfa ia acariciando a cintura linda do seu companheiro, sempre atendo em sua respiração e conforto.

Poucos minutos depois, o alfa notou que o corpo do seu ômega estava mais molinho, e ele respirava de maneira calminha. Com um sorriso, o alfa deixou os papeis na mesa, não dando mais tanta importância para eles.

Sua prioridade agora era colocar seu ômega precioso no ninho para que ele pudesse descansar de maneira adequada.

Com cuidado, o alfa se levantou segurando nas coxas do seu companheiro e saiu do escritório. Ele andou a passos calmos até o quarto deles, abrindo a porta com o pé, pela porta estar apenas encostada.

Assim que entrou no cômodo, ele andou até o ninho e com todo o cuidado possível, se ajoelhou no ninho e colocou seu companheiro ali. O pequeno resmungou por não sentir a quentura do corpo do alfa, e com os olhinhos franzidos esticou os bracinhos segurando os braços do alfa o trazendo para mais perto de si.

Só assim ele ficou quietinho novamente. A intenção do alfa era colocá-lo ninho e voltar para o escritório, mas ele notou que não seria uma boa ideia e seu companheiro poderia acordar novamente pelo incomodo.

Então o alfa se afastou do seu companheiro apenas para retirar a blusa pesada que usava, a deixando jogada em algum canto do ninho e puxou seu companheiro para si o abraçando com carinho.

Já que ele não poderia sair, nada melhor do que dormir abraçado ao seu ômega quentinho.

[...]

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