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Ainda na mesma noite depois de todos os convidados fossem embora totalmente preocupados pelo híbrido que não apareceu depois do apagão, os mais preocupado eram Jisung e seus pais que choravam até soluçar.

Os dois híbridos presente tentavam conforta-los enquanto Bangchan tentava descobrir alguma coisa e Changbin tentava entrar em contato com alguém.

Até agora Changbin só tinha conseguido falar com a mãe biológica do híbrido.

E isso era uma grande pista, não?

Eles estavam em um escritório grande o suficiente para caber todos.

- O-olha, não fica assim não tá'? A gente vai encontrar ele não é Minnie?- Félix falava meio nervoso.

- É! E seja lá quem foi vai pagar por suas atitudes! - apertou a mão de Jisung como forma de carinho.

- Você viu Tzuyu? - Bangchan de repente pergunta.

- Quem é Tzuyu?

- Aquela mulher, tia de Minho, que deu em cima de Jisung, lembra? - perguntou ainda concentrado no computador.

- Ah sei... - Afirmou um fato- Vi hoje mais cedo, antes de Minho começar a falar, ela parecia procurar por algo ou alguém... Mas, mudando de assunto, não é melhor ligarmos para Hyunjin e dizer o que está acontecendo? Vai que ele não sabe...

- Melhor não, Hyunjin e Jeongin já estão preocupados demais com os filhotes, e preocupa-los com mais coisas seria um peso nas costas de ambos. E sobre Tzuyu, devemos falar com ela.

- não é melhor falarmos com policiais? - Jeno se manifestou com a voz trêmula.

- Eles já sabem, mas é melhor ajudarmos com as buscas... Se acalmem, vou pedir para que Irene faça um chá ou algo do tipo, não se sobrecarreguem, deixem isso com nós dois. Vão descansar, se tivermos alguma pista vocês saberão.

O casal afirmou e se levanto devagar e foram saindo do escritório.

- Você também Jisung- Mandou autoritário.

- Ah mas-- - Foi interrompido por o Chris.

- "Ah mas" nada, pode ir- pediu vendo ele resmungar e se levantar indo em direção a porta- não se preocupe, lhe devolveremos seu gato- deu um aviso como forma de acolho.

- Assim eu espero... - se retirou do escritório e foi em direção a cozinha.

Irene viu o estado do garoto, olhos vermelhos, o rosto inchado e as bochechas cheinha levemente rosadas ela correu em direção a ele, largando o que estava fazendo, e o envolveu em um abraço.

- Jisung... Sinto muito... -Fechou os olhos e suspirou fundo- Ele vai ficar bem, eu tenho certeza- separou o abraço.

Jisung nada disse apenas olhou pro chão e suspirou pesado e logo a chuva de pensamentos negativos começaram a surgir.

- É minha culpa não é? Se eu tivesse segurado a mão dele e ter sido mais atento nas disso estaria acontecendo,  e-eu deve-- foi interrompido por outro abraço.

- Shii, shii, não é sua culpa, as coisas são assim mesmo, se você não rega a planta ela mucha e não cresce, na verdade... Todos nós deveríamos ter prestado atenção, deveríamos ter imaginado que iria acontecer uma coisa dessas... Por Deus, eu deveria ter ouvido Minho e não ter deixado Tzuyu comparecer aquela reunião, você sabe como ele a odeia. Enfim, ele está bem, eu tenho certeza, Minho não vai se deixar levar.

- O-o que Minho disse sobre Tzuyu?- Surgiu essa curiosidade, poderia ajudar com as investigações. Separou o abraço.

- Nada de muito importante... - Levou suas mãos até a de Jisung segurando elas e fazendo um carinho singelo na palma da mão- Ele apenas disse que não queria vê-la por quê a odiava do fundo do coração, ele também mencionou que ela havia agido estranho com ela pela manhã.

- O que ele disse?

- Ele disse que Tzuyu tinha dito que queria ele para si própria e que faria qualquer coisa por ele até mesmo matar as pessoas ao seu redor...- Deu um risinho nasal ao se lembrar da resposta que Minho tinha dito- Minho respondeu ela com um soco no rosto, não fez mais do que sua obrigação. Vou te falar a verdade ninguém da família do Minho gosta de Tzuyu a única que suporta ela é Mina.

- Entendi...

- Está com fome? Posso te preparar algo... Já sei, posso fazer alguma comida coreana, por mais que eu não leve jeito para fazer comida de outros países, posso tentar! - sorriu demonstrando confiança.

- Estou com um pouco de fome sim... Não precisa fazer algo que não sabe só por mim, mas agradeço mesmo assim.

- Eba! - bateu palma e sorriu largo, cozinhar era a sua coisa preferida- senti-se alí- apontou para a cadeira perto a mesa- você irá me ajudar!

Agora estava um pouco mais calmo, mais ainda pesava sobre o que Irene avia dito.

Continua...

Adoção. MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora