O AR QUE EU RESPIRO - A SÉRIE

EP 2 - O SERVO DE TUL METHANAN

PONTO DE VISTA DA AUTORA

Assim que os primeiros raios do sol apareceram no horizonte, todos os empregados da mansão Methanan começaram suas respectivas tarefas, dando vida à mansão. Mas por mais claro que o céu estivesse, o filho mais velho da família já estava com coração em profunda escuridão. Ele havia acordado cedo esta manhã e foi logo se exercitar até suar muito, no final ele foi tomar banho e se vestir.

Agora o espelho refletia um homem alto, com um rosto meio ocidental. Seu rosto atraente deixava claro que ele era mestiço, ele tinha grossas sobrancelhas negras, um nariz empinado, lábios bonitos e seus lindos olhos castanhos brilhavam como o sol. Apesar dos olhos dele serem bonitos e atraentes, eles também eram bem profundos.

Então uma pessoa entrou no quarto e viu que ele parecia uma pessoa calma, mas na verdade essa postura dele era muito forçada, então ele tentou se livrar dela com um sorriso falso, era o mesmo sorriso falso que ele usava desde quando era jovem, até parecia que o sorriso era verdadeiro ao ponto de fazer o coração de qualquer um bater mais rápido, mas era um sorriso que ele odiava tanto, pois era um sorriso nojento... "Como posso parar de sorrir assim?"... Essa era uma pergunta que ele vinha fazendo desde os 7 anos de idade. Ele sabia que suas esperanças e desejos nunca se tornariam realidade. Portanto, tudo deveria ser realizado por suas próprias mãos.

- Bom dia, senhor Tul.

- Bom dia, você já está trabalhando logo cedo?

Tul, que tinha a capacidade de fazer qualquer um se apaixonar por ele, perguntou amigávelmente a empregada que tinha entrado no quarto e recebeu um sorriso em resposta, então com uma voz profunda e suave, a empregada sussurrou baixinho:

- Hoje eu estou mais ocupada do que de costume, senhor Tul. O senhor Trai e a Sra. Rassa estão tomando café da manhã agora, então enquanto eles estão tomando café da manhã eu vim limpar o quarto, não quero ser repreendida.

- Então quer dizer que papai e mamäe estão tomando café da manhä hoje?

- Sim.

- Então eu tenho que me apressar, não é bom deixá-los esperando.

- Tenha um bom dia, senhor Tul.

O jovem mestiço despediu-se com um sorriso doce que deixou a outra pessoa agradecida ao vê-lo. Enquanto o jovem descia, a empregada dizia em voz baixa:

- O senhor Tul é muito amigável! Ele não é como a esposa do senhor Trai e o irmão dele.

Era isso que Tul queria que todos pensassem dele. Enquanto isso, o homem alto entrou rapidamente na sala de jantar olhando com seus olhos afiados para as pessoas que estavam tomando café. Ao lado do seu pai estava uma linda mulher de meia-idade, então Tul começou a falar quebrando o clima desconfortável que havia na sala de jantar.

- Está acontecendo alguma coisa hoje?

O café da manhã com a família pode ser comum em outras casas, mas não na mansão Methanan.

- Oh! Tul, sente-se. Você tem aula hoje?

- Sim senhora. Minha aula começa às 10 horas, mas antes eu tenho uma reunião do comitê estudantil que preciso comparecer antes da aula.

Tul respondeu a pessoa que todos na casa conheciam como Pooying Rassa.

- Você é tão esforçado, se ao menos Tin tivesse metade de suas habilidades, eu ficaria muito aliviada.

Rassa sorriu antes de soltar um suspiro profundo, sentindo-se extremamente irritada com a ideia de seu filho estudar sozinho no exterior.

- Ele ainda é jovem, com certeza ele vai ser melhor do que eu quando crescer.