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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ، 薫. ! 𝙻𝙸𝙺𝙴 𝙰 𝙱𝙾𝙼𝙱◞
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ៵ ࣪ .﹪ 𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄 𝐄𝐌 𝐐𝐔𝐄 ❟ ᵎᵎ
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤonde uma fugitiva tem a vida
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤvirada do avesso ao se associar
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤcom a vought international.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ━━ 𝗎𝗆 𝗁𝗈...
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ˙ ̥ 💥 ㅤ╱ㅤ❪ two fingers ❜ ▎ the boys ━━ season one
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤO ar estava abafado e, misturado com a poeira dos móveis e o cheiro enjoativo da tinta nova da parede, o que obrigou a família Zidan a deixar as janelas abertas, a fim de que o ar fresco entrasse para as crianças, apesar de ainda ser complicado com a falta de vento fresco na região.
Pela memória de Ayla - que não era grande coisa para uma criancinha de cinco anos -, aquela era, possivelmente, a oitava vez que a família se mudava desde que a garota tinha uns três anos e, mesmo que tentasse não soar tão negativa, Ayla sabia que todas haviam sido por culpa dela.
Levando em conta que seus pais estavam casados há quase dez anos, era de se imaginar que o número de vezes que tiveram que fugir pelas portas dos fundos fosse um pouco maior, portanto, era quase como se o casal estivesse acostumado, mas isso não diminuía a culpa que a garotinha sentia. A antiga casa - que tinha a frente pintada de vermelho e com uma cerca amarelada que seu pai sempre dizia que ia pintar mas nunca o fazia e que ficava naquela mesma cidade com uma belíssima torre que Ayla adorava admirar - havia sido a primeira vez em que ela sentiu como era estar em um lar de verdade.
Não era uma casa qualquer dada pelo amigo de papai, que trabalhava para o governo americano e o ajudava sempre que podia, mas um lar de verdade, onde sua mãe registrava seu crescimento no batente da porta e onde os desenhos de giz enfeitavam a parede brancas ━ estas que tinham a mesma promessa nunca cumprida por seu pai.
Olhando para a sala, Ayla fixou seus olhos em um quadro da parede contrária, onde havia um casal junto de um bebê, pequeno como sua irmãzinha, sentado no colo da mulher. Aquela não parecia ser a única indicação de que alguém morava ali. Lá fora, perto do portão da garagem, um triciclo repousava na grama aparada, junto de alguns bonecos que Ayla assumiu terem sido deixados para trás pelo rapaz da foto, provavelmente já crescido.
Só o pensamento de estar roubando o lugar de uma outra pessoa, de uma outra criança, foi o suficiente para fazer com que a criança se entristecer.
Ayla não gostava dali e toda a família Zidan percebeu diante de sua hesitação em adentrar e explorar, como ela costumava fazer nas outras residências. Havia praticamente virado um costume dela após ter aprendido a andar sem cair a cada passo.
Seu pai entregou a pequena Nayla, de apenas sete meses, para a mãe, indo até a filha do meio e se abaixando para ficar na mesma altura dela. Os outros três, que ainda estavam no cômodo, se afastaram com as malas, subindo as escadas com a desculpa de procurar seus respectivos quartos, deixando pai e filha para trás.
━ O que tá nessa cabecinha, pequenina? ━ o homem questionou com ternura, acariciando o cabelo encaracolado da filha.
━ Eu machuquei eles. ━ ela sussurrou, fitando a parede. ━ Sempre machuco.
