Ginger

O dia da sua primeira morte

O medo invadia Ginger a pequena ruiva, ela viu a grande e monstruosa rufia aproximar-se dela e viu todos se afastarem com medo. Tinha sido sempre assim, Lola tinha posto a ruiva debaixo de olho desde o primeiro dia de aulas e decidiu tornar a sua vida anda mais infeliz.

Tanto que com esta idade, Ginger já pensava em cometer e suicídio e deixar toda a gente feliz.

Ela começou a correr para os bosques e sentia a sua perseguidora a segui-la como uma sombra negra.

Acabou por cair e viu o sorriso convencido da outra que perguntou

-És tão medricas Ginger, não vales nada...- o espírito da ruiva já não aguentava ouvir mais nada e deu um pontapé cheio de raiva consumida durante muitos anos. Raiva por a sua familía , por a sua bully, por não ser feliz e ela queria ter uma família como nos anúncios.

Porra, ela só queria alguém que a amasse.

Então enquanto ela chorava de raiva, ela viu que Lola tinha batido com a cabeça numa pedra e estava a fazer um rio de angue.

Ela sentiu o cheiro a sangue.

E pela primeira vez em muito tempo, segurança.

E passou-lhe pela cabeça o poder da morte e que todos os seus atormentadores eram humanos.

Frageis humanos que podiam ter acidentes.

Afinal os acidentes acontecem a toda hora.

E quem é que ia desconfiar na coitadinha da pequena Ginger com os seus 9 anos e os seus inocentes olhos azuis.

Quem olhasse para aquele pedaço de floresta e para aquela menina, percebia que uma psicopata tinha sido libertada e na verdade se soubesse a história toda talvez até sentisse um pouco de apreço e simpatia por ela.

Força, Ginger!

E que deus nos proteja a todos.