Ginger

Tentativa falhada

A mãe entrou estava na sala a salivar e a gritar com alguém, algo raro porque a mama dela raramente gritava estava quase sempre bêbada ou drogada para ter reacções.

Acordada, subitamente a ruiva pequena levantou-se, e entrou na sala. Viu a policia e a mãe a chorar,  dividida entre medo e esperança, perguntou com a voz mais inocente:

-Mama?

-Oh meu deus querida!- primeira vez que ela lhe chamava querida desde que nasceu. Ginger franziu a cara, ao modo carinhoso e falso da progenitora.- O teu pai sofreu um acidente grave de condução.

-Mas mãe, ele vai ficar bem?-perguntou muito falsamente.- E o que estes senhores estão aqui a fazer?

-Bem,o teu pai já está em estado estável. - falou o policia e continou -nós estamos com a suspeita que alguém sabotou o seu carro. Viste alguém suspeito pela casa?

-Eu não, eu fui me deitar cedo, a minha ama obrigou-me.- fez uma cara triste.

Vestiu-se enquanto a mãe gritava que se despachasse, que os reportares estavam a espera no hospital e não podiam demorar.

Entrou no carro mais luxuoso que a família possuia e sentou-se a beira do irmão que estava com um olhar psicopata.

Ele  chegou-se a ela como se lhe fosse dar um carinho e segredou ao seu ouvido:

-Eu sei o que fizeste e vou prova-lo.

O medo invadiu-a e ela ficou a olhar para ele de boca aberta. Ele riu-se suavemente, a única maneira de alguém entrar na sua casa, sem soar nenhum dos duzentos alarmes colocados teria que ser por dentro e a sua irmã odiava o pai e a ele.

O irmão planeava-a faze-la sofrer, e depois obriga la a fazer o que ele queria, afinal a sua irmã tinha se tornado uma menina bonitinha.

Milhares de pensamentos passavam pela cabeça da nossa assassina.

Chegamos ao hospital, os repórteres por todo o lado como a mãe suspeitava e deu-lhe prazer por estar nas capas da revista.

O ambiente branco e frio, as doenças e o sofrimento atrairam-na e decidiu que quando crescesse queria trabalhar ali.

O medo voltou quando viu o numero do quarto do pai e o olhar satisfeito do irmão.