IV

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Bom, chegamos em Nova Orleans e como sempre essa cidade está divina, cheia de vida, festa, animação, música! Klaus estaciona o carro e eu desço em frente a um prédio, que eu gosto de chamar de French Quarter. Eu e Marcel temos boas memórias aqui.

Klaus segura minha mão e entramos caminhando de mãos dadas para dentro do quartel. E já de cara enxergo uma moça e uma linda bebê em seu colo.

- Quem é essa Klaus? - A mesma moça pergunta.

- Uma nova amiga, agora me explica o que aconteceu hoje? - Klaus diz autoritário, e a moça acena com as mãos para mim e eu sorrio.

- Eu e o Jackson estávamos caminhando pela cidade, e do nada todas as pessoas em volta estavam observando cada passo nosso. E o Jackson acabou sendo possuído por ela e disse que ia pegar o que é de direito dela. - A moça explica.

- Essa não é a ideia de uma fortaleza? Ela te protege melhor quando você fica DENTRO dela. - Klaus fala muito surtado.

- Tá eu entendi. Mas olha quem fala, você preferiu tirar férias e justo quando você sai sua FILHA corre perigo NIKLAUS! E devemos discutir o que iremos fazer. - Ela diz.

- O QUE EU QUERO FAZER É ACHAR UMA COLEIRA E... - Klaus diz apontando o dedo na cara da moça, mas é interrompido por um homem de terno ausente no momento.

- Chega, Niklaus por favor. Sua ira é justificável, mas Hayley está certa. Precisamos de uma estratégia. Freya se puder explicar. - Diz ele.

- O feitiço que descreveu Dahlia chama de Kenning. Ela usa pessoas para observar inimigos de longe. Mas eu nunca vi isso acontecer nessa escala. - Freya explica, provavelmente ela é a bruxa da família.

- Que ótimo! Então praticamente qualquer turista com uma câmera e um mapa na mão na rua bourbon pode ser um espião. - Hayley diz.

Só agora eu percebi que Freya disse o nome da bruxa Dahlia, essa filha da puta! Não tenho boas memórias do tempo que conheci ela.

- Klaus? - Chamo o mesmo.

- Com licença. - Klaus diz e vem até mim. - O que foi?

- Conheço Dahlia. - Digo e todos ausentes escutam.

- Já conheceu nossa tia? Me desculpe pelos os mal modos. Sou Elijah Mikaelson é um prazer. - Elijah diz e beija a palma da minha mão. Que cavalheiro. Já tá meio na cara que ele também está encantado como o Klaus, então ele vai me ouvir.

- Prazer Elijah, sou Madelyn Salvatore. E sim, conheci ela no ano de 1889. E acreditem ela conseguiu ver até os meus mais sombrios pecados. - Digo.

Flashback

Eu estava em uma loja de feitiçaria, buscando alguns itens para uma bruxa que trabalhava para mim.

- Desculpe incomodar, poderia me ajudar? - Pergunto a uma mulher de cabelos castanhos.

- Posso. - Ela responde.

- Então, sabe em que lugar dessa loja tem orquídeas merlock? - Digo e ela me olha com cara de desconfiada, eu sei que orquídeas merlock não é qualquer um que usa mas eu tenho meus motivos.

- Está com sorte, esse pacote aqui é o último. - Ela diz e quando eu fui pegar o pacote da mão dela, nossas mãos queimaram igual vampiros no sol. E por um mísero segundo eu consigo ver o passado inteiro dela.

- Mas o que aconteceu...? - Digo e ela me olha com ódio.

- Você... É o mal presente na terra. Uma obra do demônio. Em séculos nunca vi um lado tão sombrio. É bem claro que se você desligar a humanidade de vampira o mundo sofrerá. - Ela diz e eu fico paralisada. Ela viu meu trato com o Cade e os sacrifícios que eu fiz para o pacto.

Em velocidade de vampiro fujo do local.

Flashback final

Contei para os Mikaelson que eu vi todo o passado dela. Mas obviamente não contei o que Dahlia disse sobre mim naquele dia.

- Freya como isso é possível? - Uma moça que eu ainda não conheço pergunta.

- Rebekah, eu não sei porém a moça deve saber muito mais que todos nós juntos aqui. Ela sabe os segredos de Dahlia. - Freya diz.

- Sim eu sei os segredos, assim como ela sabe dos meus. - Respondo. - Ela já achou vocês, só está esperando o tempo certinho para atacar. Uma das estratégias que eu vi, é que ela gosta de deixar vocês se preparem acharem que estão com tudo para dar certo, até ela chegar e mostrar que está 1, 10, 20 passos a frente de vocês.

- Então você sabe de alguma arma para matar ela né? Pois não é possível que não exista uma. - Klaus pergunta.

- Sim há uma forma de matar ela. Vocês vão ter que criar uma arma. - Respondo. Eu adoro fazer suspense e enrolar pra falar de uma vez só, porquê eu gosto de ver como eles precisam de mim.

- Pois então diga, quais itens para mata-la? - Hayley pergunta.

- Os itens são, solo norueguês, cinzas de um viking caído e... O sangue da coisa que Dahlia mais soube amar. - Respondo e Klaus sorri.

- Vai ser fácil encontrar. - Ele diz.

- Mikael buscará para mim os itens. - Freya diz e Klaus tenta ir para cima dela.

- Você vai mandar a pessoa que não tem nenhum motivo para proteger a minha filha buscar as únicas coisas que podem matar quem tenta fazer mau contra ela???? - Ele diz com ódio.

- Niklaus ele ama a Freya, ele com certeza fará de tudo que Freya pedir. - Rebekah diz.

- Aquele mostro NÃO ama NINGUÉM. - Klaus diz finalizando o debate. - Eu mesmo irei buscar os itens. Madelyn? Você vem comigo.

Just Call My Name | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora