V

448 47 13
                                    

- Nik, é melhor que você esteja aqui para proteger a sua filha. Eu necessito que você acredite em mim. - Freya diz, segurando as mãos do mesmo.

Klaus fica em silêncio por alguns segundos, parecendo que está pensando em algum argumento.

- Eu nunca vou permitir que a vida da MINHA filha esteja nas mãos daquele desgraçado. - Klaus diz com soberania no tom de voz. Todos ficam quietos. Já notei que quando Klaus coloca algo na mente, ninguém consegue fazer ele mudar de opinião.

- Tá, vou mandar as informações no seu celular para você encontrar exatamente os itens. - Freya responde e desvia o olhar.

Rebekah vem até a minha direção e eu arqueio as sombrancelhas.

- Não te conheço, mas se Nik confia em você eu não tenho motivos para não confiar também. Espero muito que você seja uma aliada da minha família, caso contrário eu sentiria muito prazer em cortar a sua garganta! - Rebekah me ameaça, e eu permaneço plena e em silêncio.

Adoraria ver ela tentar me matar e falhar, como dizem os demônios não morrem tão facilmente.

Não sei quanto tempo eu vou permanecer nessa cidade, preciso comprar roupas já que eu vim para cá sem nenhuma mala. E eu também preciso caçar, tô enjoada de bolsas de sangue, é como comida fria.

Deixo a família ali descutindo, e saio do Quartel. Ando pelas ruas agitadas e vou para um lugar onde só havia uma mulher sozinha, mexendo no celular.

Me aproximo dela para me alimentar e acabo escutando, dois corações. Isso me deu gatilho por conta de fatos do passado. Eu hesitei em me alimentar dela, e acabei hipnotizando ela para esquecer que eu estive ali.

Quando eu ia me virar de costas para sair dali, me assusto pois alguém para bem na minha frente bloqueando minha passagem...
Olho para o rosto da pessoa e um sorriso se desperta em meu rosto automaticamente.

- Você é a pessoa que eu menos pensaria em encontrar na cidade. - Ele diz calmamente.

- Pois é, Marcel. - Digo com meus lábios semi abertos. Saio de perto dele e continuo a caminhar pelas ruas e ele me segue.

- Não se faça de difícil Madelyn. - Ele diz.

- Supera Marcel! - Digo simples, mesmo sabendo que a obsessão por mim não é algo fácil de superar. Olho para trás e ele parou de me seguir.

Entro novamente no Quartel e me deparo com uma linda cena... Klaus sorrindo e brincando com a bebê. Ele percebe a minha ausência e me olha, e mesmo assim não para de sorrir.

Me aproximo deles...

- Ela possui muito do seu olhar, seu sorriso... - Olho para a bebê em seu colo. Ela me encara por alguns segundos e depois dá um sorriso, que princesinha. Ela estica os braços em minha direção, parecendo que ela quer que eu a carregue.

- Ela gostou de você. - Klaus diz e me entrega a bebê em meu colo, carrego a mesma e ela fica calma, e acaba adormecendo em meus braços.

3 horas após.

Eu concordei em ir junto com o Klaus procurar os itens para a Freya, esse tempo junto com ele vai me fazer o conhecê-lo melhor. E descobrir o motivo que Cade tem planos para a família original.

Ele teve tempo para se despedir da filha, ele aproveitou cada segundo com ela.

Eu e ele entramos no carro, e eu aproveito para mandar mensagem ao Damon

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu e ele entramos no carro, e eu aproveito para mandar mensagem ao Damon.

"Damon, talvez demore para mim voltar a Mystic Falls... É fato que quando se mete com os originais a vida da pessoa fica diferente. Eu e o Klaus estamos indo buscar alguns itens para proteger a filha dele. Eles confiam em mim não posso desapontalos. Tchau 💋"

É estranho saber que em pouco tempo tenho a confiança deles, o que é muito bom! Seja lá o que Cade está tramando, tenho que pensar em mim mesma primeiro, concluir a missão e ganhar os prêmios.

Eu e Klaus vamos atrás do solo norueguês primeiro e depois buscar as cinzas de um viking morto que está em um museu, segundo Freya.

- Quando disse que conheceu Dahlia. Você disse que ela viu até seus piores pecados com tanto medo na voz. É porque seus pecados também são extremamente imperdoáveis né? - Klaus quebra o silêncio entre nós com uma pergunta que eu fico sem saber o que responder.

- Talvez eles sejam bem ruins. Mas sabe o que é mais ruim ainda? - Pergunto e ele me olha esperando a resposta da pergunta. - O mais ruim é saber que depois de ter feito eu simplesmente não me arrependo.

Ele arqueia as sombrancelhas como se ele me compreendesse.

Um tempo depois chegamos ao aeroporto e entramos no avião particular do Klaus. Apenas eu, o Klaus, o piloto e uma aeromoça estamos no avião. Ainda bem que os dois são humanos, assim não tem risco de passarmos fome.

10 horas de vôo depois

Se passaram 10 horas e finalmente chegamos na Noruega, eu simplesmente adorei a arquitetura do país!

- Madelyn, tenho um plano. Eu vou atrás do solo norueguês e você vai atrás das cinzas, as cinzas estão em uma cidade vizinha daqui, 20 minutos de carro. - Klaus diz e eu concordo.

E assim eu faço, pego um carro e dirijo até o museu. O local está aberto e cheio de humanos tirando fotos e admirando o local. Eu entro disfarçadamente no local e vejo uma recepcionista.

- Você vai dizer pro chefe desse local vir para cá imediatamente. - Hipnotizo a mesma, e assim ela faz.

Um tempinho depois o chefe do local veio até mim.

- Sei que você tem cinzas de viking aqui, quero comprar, mas se você se fazer de difícil eu roubo e causo um incêndio nesse maldito lugar e você vai ser queimado vivo. Minha proposta inicial é de 150 milhões de dólares! - O hipnotizo.

- Vendido!!!!! - Ele responde com medo e eu sorrio. Rapidamente ele corre pegar o item que estava em uma jarra, daquelas que se coloca as cinzas de defuntos sabe?

A recepcionista mostra as informações necessárias e eu faço uma transferência bancária para o museu e depois hipnotizo os dois para esquecer a ameaça que eu fiz mais cedo.

Ligo para o Klaus e aviso que consegui as cinzas e ele também diz que conseguiu o solo.

Antes de ir para o aeroporto aproveito e faço um lanchinho pela cidade, se é que me entendem.

Quando termino de me alimentar, olho para trás e enxergo uns 20 homens me seguindo, muitos deles estavam armados. Mas eu apenas reparo apenas em um rosto familiar. Seja lá o que ele quer não é coisa boa!

Just Call My Name | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora