𝐀𝐆𝐀𝐈𝐍𝐒𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐀;; 𝒐𝒖𝒕𝒆𝒓 𝒃𝒂𝒏𝒌𝒔

━━━━ THE PROLOGUE

O PRÓLOGO.
decisões tomadas se tornam seu futuro mais incerto.

O SOL ESTAVA SE pondo naquele exato momento. A brisa fresca e confortante atingia os rostos de todos que resolveram sair de suas casas para apreciar aquele evento tão natural mas que se tornava único a cada dia que se passava. 

Tons alaranjados e rubis começavam a se formar no alto dos céus, dando uma sensação exaustiva para finalizar mais uma jornada para aquele dia tão exaustivo. 

Dias de verão eram assim em Outer Banks. Só que as vezes quando se podia aproveitar o sol e brisa, na ilha as coisas pareciam ocorrer de um modo um pouco inusitado e inesperado. 

E ao invés de receber perdão, redenção, alívio e paz durante suas férias, Alessa conseguiu coisas inimagináveis à ela. 

Mortes, mentiras, perseguições e corrupção. Além de outros milhares ainda mais terríveis. 

Estava sendo um verão exaustivo para Alessa Mikaelson. Desgastante.
E ela sabia que não tinha retornado a seu velho lar para isso. 

Ela queria resolver as coisas, queria melhorar, queria consertar o que estava quebrado há muitos anos e ver se de alguma forma tudo poderia voltar a ser como era antes. Quando a vida era fácil.

Só que infelizmente o mundo não funciona da maneira que planejamos. Infelizmente as pessoas não agem da forma que queremos e tudo acaba se transformando em uma grande e imensa bola de problemas. 

Problemas que vão ficando maiores do que os outros. 

Só que o maior deles que Alessa teve de enfrentar, foi um que ela jamais imaginara que viria a acontecer. 
E esse, era de se apaixonar. 

Se apaixonar sabendo que não teria mais tempo. Sabendo que não retornaria mais a ilha. Sabendo que seu pai nunca a perdoaria e muito menos a sua amada irmã. 

Tudo havia virado de cabeça para baixo e enquanto a jovem nativa de Outer Banks estava ali, sentada nas areias da praia, observando as ondas baterem contra a costa, ela suspirava fundo sem ter noção nenhuma de como seriam seus dias dali para frente. Como seu seria futuro tão incerto. 

Mas, o que lhe aliviava brevemente era a presença dele ao seu lado. O loiro mais explosivo do que seu pai, parado e sentado enquanto segurava uma de suas mãos tão forte, que a mesma pensara que talvez ela pudesse até ficar dormente. Só que, ele estava ali. Somente ele. A consolando de uma forma simples e com um gesto mais simples ainda. 

O silêncio entre os dois não era ruim. Era relaxante. A dose exata de que Alessa precisava para poder lidar com os seus próprios demônios e a sua mente tão cheia de tantas coisas. 

Um suspiro pesado escapou dela sem perceber e aos poucos ela foi vendo o sol se esconder por detrás do horizonte. 

— JJ... — ela começou, com a voz fraca e falha, como se durante todo aquele tempo ela tentasse segurar o choro. E de fato era. — Eu não sei mais o que fazer... — assumiu a jovem, sentindo todo seu corpo fraquejar e vacilar, tremendo tanto que fez com que o Maybank a puxasse para perto de si e a acomodasse em seu corpo. 

O chorro de Alessa foi ouvido em seguida seguido de soluços e respiradas tão intensas que JJ até mesmo pensou que ela estivesse a perder o ar. 

E estava. No entanto, ela sabia que conseguiria depois de um tempo levantar-se e tentar resolver tudo. 

O Sol havia partido. As lágrimas desciam com intensidade mas o coração de Alessa foi se acalmando aos poucos, mesmo que negasse até o fim. Naquele momento, JJ também estava vulnerável. Tanto que deixou uma lágrimas solitária escorrer por seu rosto ao ver o estado em que a garota da qual se apaixonou estava. 

O coração do loiro bateu mais forte naquele momento, ao perceber que se encontrava com ela ali. Exatamente sem saber o que fazer em seguida. 

Então os dois apenas deixaram que o som das ondas prosseguissem solo. Encobrindo um choro doloroso mas que alguma hora iria iria se cessar. 

Tinham que cessar.