Capítulo 1

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Arthur Albuquerque

Arthur Albuquerque

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Tempos atuais

Estou com uma dor de cabeça dos infernos. Depois de cinco reuniões seguidas neste dia, ainda preciso revisar três relatórios.

Toco o interfone e não demora muito, Pedro aparece na minha frente.

-Senhor!

-Pedro me arrume um analgésico, minha cabeça está me matando.

-Não é melhor o Senhor, dá uma pausa?

-Eu preciso terminar de revisar esses relatórios. Vou precisar deles amanhã nas primeiras reuniões.

Ele põe uma água em minha frente, junto com o comprimido. Tomo sem pestanejar.

-Apenas uma pausa Senhor. Faça o que gosta. Beba um whisky, escute uma música e depois retorne. Não fará muita diferença.

Olho para ele e suspiro.

O que seria da minha vida se eu não tivesse o Pedro, então porque eu preciso revisar relatórios que ele já revisou, me deixando quase nada para concertar depois?

Eu preciso de uma pausa mesmo... Se não tivesse trabalhando, estaria numa festa na casa de Bernardo. E vamos combinar, eu precisava de uma chupada bem dada para relaxar!

Desde a última submissa, entrei num regime obrigatório de celibato, mesmo porque, achar submissas num bar ou numa boate, não é algo fácil de acontecer.

Sexo baunilha para mim, não adianta de nada, só me deixa irritado.

E lá se vão três meses, preciso contactar a Madame Lavoisier.

Te digo que é muito mais prático e sigiloso contar com os serviços dela, do que ir a caça numa boate de bdsm. Na verdade, eu nem gosto.

Gosto das reuniões particulares na casa de alguns amigos, mais essas boates de sexo, acho muito avulso e sem graça. Fora que a maioria das pessoas que vão pra lá, só procuram curtição de uma noite.

Eu gosto de intimidade, e de ter alguém disponível para mim o tempo todo. Definitivamente, essas boates não são para mim.

-Você tem razão Pedro, por isso não vou revisar os relatórios que vc fez. Eles devem estar perfeitos como sempre. Vou para o Bernardo e mais tarde estou em casa.

-Peço para Beto se preparar?

-Sim, mais sem seguranças. Não precisarei deles. E vc também pode se recolher, não precisarei mais de seus serviços.

-Sim Senhor.

Pedro é meu acessor e está sempre disponível para mim. Meus empregados são muito bem remunerados para ficarem a minha disposição. Prefiro assim!

Não sou um dominador apenas no lado sexual, na minha vida profissional também, e nunca conheci uma vida em que eu não fosse servido.

Talvez por isso eu goste de coisas peculiares. Proporcionar isso as mulheres em troca de sua servidão é meu fetiche, e mais para frente você entenderão o que digo.

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