Capítulo 5

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Duda

Estou a meia hora, dentro desta banheira perfumada. Estava no chuveiro, quando Açucena entrou dentro do banheiro, sem ser convidada, preparando a banheira e dizendo que eu deveria entrar nela.

Preciso dizer uma coisa, meu banheiro não tem portas, ou seja, privacidade não existe para mim, e pelo contrato eu não devo recusar nenhum cuidado da Açucena e nem dele. Me sinto como uma boneca mesmo, e isso me excita pra caralho!

Pelo menos em pensamento eu posso falar um palavrão, de vez em quando.

Sobre as últimas coisas que aconteceram, desde que cheguei aqui, neste casarão. Não imaginei que seria tão intenso. Não poderia imaginar que um simples jantar dado na minha boca, me deixaria tão excitada.

E a massagem? O que foi aquilo?

Ter meu corpo todo massageado, com aquele cheiro impressionante, nem sei como me controlei em não ter tido um orgasmo. Fiquei toda molhinha, se for passar por isso todos os dias, em muito pouco tempo, chorarei de vontade de gozar, pois já me sinto assim.

Abalada!

Querendo tocar meu dono e não podendo, na verdade eu me sinto frustrada.

Tudo que eu queria é agarrar a sua nuca, seus braços fortes, lamber ele todinho. Mais sei que isso não me será permitido.

Dominadores não gostam de se tocados, e a maioria deles, permitem apenas quando querem premiar suas submissas. Desta forma ele testa seu autocontrole sobre mim, sobre a minha servidão.

Tudo que foi feito hoje, foi para me mostrar o quanto eu sou dele.

E tudo foi muito excitante e gostoso!

Até quando ele foi bruto comigo. Senti muito tesão com o que aconteceu no escritório a algumas horas atrás, a parte que eu não gostei foi de ter ficado suja, na sua frente sem poder tocá-lo, ou senti-lo me tocando.

Este homem já dominou tudo de mim, em um dia. Não tenho dúvidas nenhuma de que sou dele, e que sou capaz de fazer tudo que ele me pedir.

Sinto Açucena parar de esfregar minhas costas e dizer:

-Levante-se Senhora,o banho acabou.

Me levanto, ela me ajuda a sair da banheira e começa a me enxugar logo depois.

-Passe esse óleo em seu corpo, todos os dias no banho da noite.

Concordo com a cabeça e começo a espalhar o óleo pelo corpo, enquanto ela vai para o closed me deixando sozinha. Ainda bem que ela não quis ela mesma passar, me sentiria constrangida.

Eu adorei o cheiro do óleo, me faz eu me sentir mais feminina, e mais dele.

Vou em sua direção no closed enrolada com uma toalha. Meu cabelo foi preso num coque para que eu não o molhasse. Na mesma hora me lembro que o meu Senhor odeia coques, desfaço ele na hora.

Ela sorri e diz:

-Quando estiver no banho, o coque é permitido Senhora, pois não vai ser sempre que vc vai lavar os cabelos. Tome, veste está camisola.

Vejo uma camisola negra de alcinha e curtinha. Ela é praticamente transparente, me deixando toda exposta, apenas para ornar meu corpo, já que ele gosta de me ter nua.

-Já decidiu o que vai fazer?

Ela faz sinal para que eu me sente na poltrona, começando a pentear meus cabelos.

-Vou assistir tv.

-Ok!

Ela termina desembaraça-los e começa a fazer uma trança embutida neles, igual ao seu próprio penteado.

Meu Senhor Onde histórias criam vida. Descubra agora