capítulo 1: É o S-Sírius

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Quando Harry Potter completou seus tão esperados 19 anos, ele finalmente se sentia livre, finalmente podia sair da casa de seus tios pois havia finalmente acabado a escola.

Depois do seu décimo terceiro aniversário, Harry nem quis acreditar quando seu padrinho que estava preso (injustamente) conseguiu provar sua inocência e veio buscar o garoto para morar com ele em sua velha mansão que pertencia a família de Sirius havia anos. Um antigo colega de seu padrinho havia colocado a culpa de fraudes ocorridas na empresa onde trabalhavam nele, com provas falsas, mas no fim, descobriram que quem cometera as fraudes foi o próprio acusador.

Ela era realmente velha e suja pela falta de uso, logo que Sirius estacionou o carro em frente da casa, parecia um típico cenário de filme de terror, mas os dois juntos conseguiram deixar ela quase nova, e com uma aparência bem habitável.

Harry pensou que finalmente tinha se livrado dos seus tios malefícios, seu insuportável primo e daquela escola horrível que seus tios obrigavam o garoto a ir. Mas não durou por muito tempo, depois de um ano incrível morando na velha, enorme e misteriosa mansão, com um quarto enorme e bem decorado por ele: que consistia em posters de bandas e séries pendurados nas paredes, seu padrinho foi atropelado por um cara bêbado saindo de seu trabalho algumas semanas depois do aniversário de 14 anos de Harry.

Ele guarda todas as lembranças de seu último e mais feliz aniversário até hoje, de como ele se divertiu com a pequena festa que Sirius organizou para ele, simples, apenas com os amigos mais próximos do garoto (Rony, Hermione, Neville e Luna) a Família de Rony, os Weasleys que Harry considerava sua família junto a Sírius e o "amigo" de seu padrinho, que era amigo também de seus falecidos pais, Remo que é extremamente gentil e sorridente. Harry sempre achou que rolava alguma coisa entre ele e seu padrinho, pela forma como se olhavam, sorriam um para o outro, e a vibração gay que pairava entre os dois e pelo fato de Harry já ter visto eles se beijando uma vez que chegou da escola mais cedo.

Mas tudo foi abruptamente retirado dele, ele guarda com extrema amargura a lembrança do dia que chegou da escola, e encontrou sua casa cheia com parentes distantes, vizinhos intrometidos, mas o que ativou um alerta na cabeça do garoto, foram os policiais que se encontravam em sua porta. Será que Sirius havia sido preso de novo?

Caminhou até os policiais que logo o levaram para dentro, viu Remo, sentado em uma cadeira, mais pálido que o normal, parecendo um boneco de cera sem vida, apoiando a cabeça em uma mão, olhando fixo para a mesa, seus olhos sem vida.

"Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui?" Falou Harry em um tom mais alto que o normal se desvencilhando dos policiais, jogando a mochila no canto do sofá e indo até Remo, fez-se um silêncio tão grande que a única coisa que Harry podia ouvir era o chão de madeira rangendo sobre seus pés.

Chegou até a frente de Remo que olhou para ele com os olhos vazios, e com algumas lágrimas que pareciam prestes a se soltarem. Harry pôs o cabelo que estava comprido até o ombro, atrás da orelha e cochichou em um tom quase desesperado, "O que está acontecendo aqui?" A única coisa que Remo conseguiu gaguejar antes das lágrimas escorrerem de seus olhos foi: "É o S-Sírius" então deixou a cabeça cair na mesa escondendo os olhos com os braços.

"Harry, lamento muito" começou um policial alto, magro, de cabelos ruivos, que só então Harry o reconhece como Arthur, pai de seu melhor amigo Rony "Que Sírius foi atropelado e infelizmente não resistiu" ele finalizou dando um abraço paternal no garoto "Sinto muito, nos vamos estar aqui para o que precisar".

Seu corpo perdeu as forças, e Arthur o segurou em seus braços.
Nessa hora Harry não sabia o que fazer, ele só percebeu que estava chorando quando seus óculos redondos embaçaram.

Uma vida sem magia- Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora