Único

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Primeiramente, agradeçam a @gwynethvalkyrie por essa obra! Assim como a última gwynriel, foi a pedido dela que esse enredo se desenrolou. 

Depois disso, agradeço a @podemechamardeK, que mesmo não sendo fã de elucien me fez o IMENSO favor de revisar a história. Segundo ela, mesmo não tendo interesse no casal, essa one a deixou com vontade de continuar lendo. Eu considero um bom sinal!

Como faz algum tempo que escrevi e revisei (primeiro por mim e depois pela Katryn, o que dá duas revisões), me dei o direito de não revisar novamente, ou seja, provavelmente vocês encontrarão alguns erros porque isso faz parte do trabalho manual humano e a gente sempre deixa passar algo. Peço desculpas de antemão.

Espero que tenham uma boa leitura! E se puderem, deixem os comentários e o favorito, assim como divulguem o máximo que puder, me ajuda muito.

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 — Porra — Nestha disse alto.

— Puta que pariu — Elain ressoou, pegando o vinho e dando um grande gole. — E o Sr. Vanserra me odeia, agora então.

— Ele não te odeia — a mais velha revirou os olhos azuis. — Isso é coisa da sua cabeça.

— Coisa? Nestha, o homem mal me olha — resmungou. — Toda vez que eu falo com ele, automaticamente a face dele se torna uma careta azeda. Parece que acabou de chupar um limão.

A risada alta de Nestha preencheu o ambiente. Ela se curvou sobre o braço que segurava a barriga, gargalhando não só da descrição de Elain, mas também dos olhos arregalados dela, como se estivesse vendo uma nesga de seu futuro e a perspectiva fosse aterradora.

— Ele não é tão ruim, mesmo com toda a perspectiva dos Vanserra.

Com um suspiro, Elain arrumou a barra de seu vestido. Os Vanserra realmente não eram as melhores pessoas. Nem mesmo a pessoa que havia arranjado o emprego para ela, seu cunhado Rhysand, gostava muito deles. Porém, eram ótimos no ramo empresarial e bons patrões, até onde se sabia. Isso, aliada à falta de posições melhores para uma garota recém-chegada na cidade e ainda estudante, foi o que tornou a Vanserra & CO na melhor possiblidade para Elain Archeron.

E ela estava se esforçando, de verdade, mesmo que seu chefe parecesse ter um ataque de dor de barriga toda vez que a via pelos corredores, ou então simplesmente jogasse planilhas e planilhas na mesa dela e saísse andando como se Elain fosse menos que nada.

Por mais que tivesse acabado de chegar na cidade, fosse relativamente tímida e as vezes desastrada, Elain havia conseguido fazer algumas amizades com meninas como Vassa e Nuala. Também conseguia cumprir bem suas funções, o que mostrava que estava segura em seu emprego, mesmo que o Sr. Vanserra não parecesse inclinado a simpatizar com sua nova funcionária.

De toda forma, tudo estava dando certo no final do dia, e era isso que importava para a garota que havia chegado na metrópole fugindo de uma relação fadada ao fracasso, cujo único desejo era se estabelecer. A a despeito daquele incômodo sutil que havia entre ela e o chefe, Elain acreditava que sobreviveria.

E tudo teria continuado dentro dos parâmetros da normalidade se Elain não fosse propensa a ser levemente distraída. Quando seus olhos castanhos observaram que ao invés de lançar uma nota com 150,00 ela havia projetado 15.000,00, a mulher quase desmaiou. Foi uma saga o que se seguiu.

Primeiro contar para suas amigas, o que se provou um ótimo apoio, mas nada que ajudasse, infelizmente. Nenhuma das duas conseguia reverter aquela ação, o que só a deixava com a possibilidade de contar para seu chefe, aquele que já a odiava e provavelmente tripudiaria em cima dessa situação como urubus na carniça.

Me lembro de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora