“Não importa o tamanho de seu poder, mas sim o que você faz com ele.”
- Platão
29. Negócios
T H É O
— Então esta é a sensação de finalmente acordar em seus braços.
Sorri, beijando seu ombro nu.
— Uhum. Que tal?
Nadia virou de frente para mim, o corpo contra o meu — coberto apenas pelo cobertor e nada mais.
— Muito agradável. — Ela afagou meu rosto. — Me sinto protegida, aquecida... e imobilizada.
Afrouxei o aperto de meus braços ao seu redor.
— Desculpe.
— Tudo bem. Eu gosto.
— Eu também.
Relaxei, sentindo o carinho de seu toque delicado; o polegar contornando minha face, minhas sobrancelhas, olhos e nariz, como um desenho cuja tela era meu próprio rosto. Levemente, mordi seu dedo quando chegou aos meus lábios.
— Não me tente — adverti.
Ela levou a mão ao peito, encenando estar ofendida.
— Não fiz nada.
— Continue fazendo nada e nenhum de nós sairá deste quarto hoje.
— Seu pervertido. — Riu, desvencilhando-se de mim para sentar na cama. — Mas bem lembrado. Temos que nos aprontar.
Ela tomou o cobertor para si com um puxão, ficando de pé e enrolando-o ao redor do corpo.
Bufei, sem mover um músculo.
— Devia ter calado a boca.
— Não seja um príncipe birrento.
Fiquei observando-a ir até seu baú de pertences, tirando de lá um vestido branco para substituir o cobertor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vossa Alteza, o Príncipe ✠ Livro II
Romance{ Não é necessário ler o primeiro livro para entender este. } Um livro onde o príncipe é quem precisa ser salvo. Por uma rainha? Uma princesa? Uma dama da corte? Não. Por uma viking! Théo apenas queria provar para o pai, o temível rei serpente, que...