Capítulo Trinta e Quatro

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DONALD


O que eu fiz? Oque foi que eu fiz com meus filhos? Quis ser poderoso, ser temido e isso me custou tudo.

Não fui um bom pai, não posso nem considerar ter sido um. Deixei-me ser influenciado por Coira tantas vezes, ela dizia que Davina era fruto de uma traição então eu não podia dar amor há ela, e eu não dei. Selena era o castigo por ter lhe traído então foi assim que eu a considerei. James também cresceu sem amor, foi criado somente no intuito de ser um bom laird no futuro.

Coira dizia que Chrissie seria a que traria prestígio para nossa família e mais uma vez obedeci suas ordens e mantive ela distante de tudo é todos, infelizmente Chrissie se tornou uma cópia de Coira e agora a menina estava pagando.

Entrei em meus aposentos, coloquei a jarra com cerveja que trouxe na mesinha. Coira estava andando de um lado para o outro quando me viu parecia prestes a pular em meu pescoço.

— Como você pode falar comigo daquela forma? Me expulsar do quarto da minha filha.

— Não fiz nada de mais, você só estava enchendo mais a cabeça da menina.

— Você não diz como eu tenho que cuidar de Chrissie.

— Coira não percebe que ela não está bem! — gritei.

— Isso é só uma fase Donald, Chrissie só quer atenção. — disse com desprezo. — Eu não vou ficar de braços cruzados vendo minha filha
Fazer charme, agora mesmo irei falar com ela.

— James está com Chrissie.

— Por quê?

— Eu pedi que ele fosse.

— Qual o seu plano?

— Nenhum.

Enchi duas canecas com cerveja peguei um e a outra entreguei a Coira.

— Não quero beber, quero saber o que está tramando.

— Tudo bem, vou te contar o que pensei, Chrissie está confusa, ela não sabe o que pensar não sabe em quem confiar, se você chegar lá agora e tentar encher sua mente com seus ensinamentos a menina não vai querer ouvir, por isso peço que tenha paciência.

Coira ficou em silêncio por uns minutos.

— Já sei que farei. — respondeu sorrindo. — Fingirei que estou arrependida por tudo lhe disse esses dias, vou fingir que sinto por tudo que acontece assim Chrissie confiará em mim novamente.

— Faça isso, é um bom plano.

— É perfeito, Chrissie é fácil de se manipular.

— Então, brindamos há isso. — falei erguendo minha caneca.

Vi Coira virando o líquido de uma vez, ela estava sorrindo atoa.

— Donald meu querido, já vá procurando um bom marido para nossa filha. — disse pegando minha caneca intocada.

— Claro

— Chrissie logo irá...

Coira não conseguiu falar, pois começou a engasgar.

— O que está acontecendo comigo? — disse com esforço.

— Está morrendo — respondi.

— Como? O que tinha na caneca?

— Veneno.

— Porquê? — Coira caiu no chão, estava cada vez mais perdendo a cor e a vida.

— Porque está na hora de acabar com o podre que está por aqui.


Peguei seu corpo mole do chão, depositei na cama, peguei a jarra e virei o resto, deitei ao lado de Coira esperando a escuridão me levar. A última imaginem que veio a minha mente foi o rosto aterrorizado de Allia.



A paixão do MacGyver / irmãos MacGyver llIOnde histórias criam vida. Descubra agora