19.inferno

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Bill entrou no carro e ligou ele, eu entrei e fiquei quieta, bati a porta do carro com força , eu não conseguia olhar pra ele sem ter um olhar de tristeza, e ele estava cansado disso e eu também
“ Eu pretendia começar do zero... Mas não, você tinha que acabar com tudo” ele bateu as mãos no volante indignado e olhou pra mim , aquele olhar que eu tive medo de sentir.
“ s/n... Eu espero que você melhore seu comportamento”
Tentei não revirar os olhos, era escroto isso,eu não sou criança pra ele fazer isso, eu não sou pequena “ pare de me tratar como criança, Bill, você não tem direito sobre mim” ele riu com o que eu disse

“ Não tenho?” ele perguntou sinicamente, desviei o olhar e olhei pra minha mãos ,meus dedos estralou , e eu odiava quando isso acontecia significava que eu estava ansiosa, com medo.
Eu tentei olhar pra outra coisa, desfocar minha atenção de algo, olhei pro banco que eu estava sentada, o couro caro e bonito, deslizei minhas mãos sobre ele, senti a camada fria e boa de sentir.
Eu desfoque minha atenção de Bill totalmente. E isso era bom, o ar condicionado do carro ligado apenas amenizando tudo, mesmo que o cheiro de melancolia ainda paraiva no ar.

...

Percebi a a mansão familiar. que eu não queria chamar de familiar, porquê
Família é a coisa que esse lugar não tinha e eu também não
Quando entramos  por aqueles grandes portões elétricos passarem, eu olhei novamente pra ele e vi Bill estaciona o carro na frente da grande e bonita mansão.
“desça” ele sussurrou e eu não o respondi apenas sai de dentro dele e fiquei esperando por ele pelo lado de fora, mas ele estava demorando, acho que ele não queria está aqui, só acho.

Ele então desceu e os funcionários apareceram de repente.

“ sr.Skarsgård” A mulher bonita disse , ela era atraente eu poderia dizer. Os olhos dela eram bonitos e seu sorriso era exagerado demais pra uma situação como essa.
“ mandem pegar as malas no porta malas do carro” Bill ordenou. Ele estava desfocado dessa mulher e olhou pra mim
“Vamos,entre” ele agarrou minha mão e então entramos na casa

Quando subimos as escadas Bill olhou pra algum lugar que eu não consegui ver, então ele soltou minha mão pelo meu alívio
“ vá para o quarto” ele ordenou a mim e segui até lá .



Minha mente naquela hora se perguntava tantas coisas, eu corri pro quarto e me manti lá .
Enquanto do outro lado acontecia algo que eu não imaginaria o que
“ Bill... Meu filho”
Ele abraço Bill que ainda estava em sua figura trancada e vazia.
“Que tipo de coisas vocês fizeram?”
O velho Charles perguntou malicioso, mas não recebeu a resposta que queria ouvir
“ houve brigas, e nada além de mim tentando não acaba com a vida dela”
Bill se direcionou em direção as garrafas de uísque e bebidas fortes , pegando um copo e bebendo um pouco.
“Você está frouxo, foi esse o Bill que criei?”

Bill se virou e encarou a sua figura paterna pela qual ele não tinha nem um pingo de orgulho.“ Não, pelo menos não como deveria” essa resposta fez o pai de Bill ficar com raiva. O homem mais velho veio em sua direção e agarrou o colarinho do mais novo
E puxou fortemente “ olha aqui garoto, Veja como você me trata” o homem continuou
“ eu sou o seu pai e exijo respeito, graças a mim você tem de tudo contando com a garota”
Bill resolveu não falar nada além de imaginar coisas assassinas que ele tinha em mente , bill era mais forte mas não iria fazer nada além de olhar pra o pai com aqueles olhos vazios .“Essa garota vai ver quem manda e você terá ela nas palmas das mãos , se é que já tem” Charles saiu falando pelo escritório e sorrindo com a ideia macabra que estava nos seus pensamentos.

Se eu podesse fazer algo naquele momento
Eu queria tanto poder ir até o pai de Bill e mata-lo , mas essa será minha dura e difícil vida.

Eu me permaneci naquele quarto mas eu estava cansada e corri pra longe de lá e fui ver o que está a acontecendo. Mesmo não sabendo onde Bill estava.

Então ele surgiu do nada e olhou pra mim receioso “ o que foi? Tá procurando o quê?”
Ele perguntou e inocentemente disse
“nada não”

Corri de volta pro meu quarto e me escondi nele.

𝑴𝒆𝒖 𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒆́ 𝑼𝒎 𝑷𝒔𝒊𝒄𝒐𝒑𝒂𝒕𝒂 Onde histórias criam vida. Descubra agora