𝑴𝒆𝒖 𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒆́ 𝑼𝒎 𝑷𝒔𝒊𝒄𝒐𝒑𝒂𝒕𝒂

24. clima diferente

Quando soube que minha mãe havia morrido eu me tornei a pessoa mais triste daquele lugar, eu queria que tudo se acalmasse , ter paz era algo raro pra mim.

Mas tudo ficou normal novamente

3 semana depois

A porta se abriu de repente , olhei e notei Bill com a sua expressão mais conhecida, o  vazio esse vazio que  ainda penetrava em sua pele “ Levanta , vá comer” ele disse enquanto ficava parado na porta escorado nela
Tentei o máximo não olhar pra seu rosto,passei por ele sentindo seus olhos penetrante em mim de alguma forma foi sensual e odiei pensar niss
Ele seguiu atrás de mim enquanto eu descia pra ir para a sala de jantar
Ele puxou uma cadeira pra que eu pudesse se sentar nela, mas o ignorei e me sentei em outra cadeira. Tentei não rir da cara de desprezo que ele fez, olhei pro prato e só pensei em devora-lo.

“ tenha modos dessa vez” ele disse com aquela voz rouca e bonita ... Para s/n, eu apenas tentei fazer a cara de quem não gosto e parece que foi piada porque ele riu
“O que foi , querida?”
Tentei não revirar os olhos, mas eu tinha uma resposta boa o suficiente
“ Nada, só vendo que você tá tentando me ensinar, como um bom cavaleiro que você é” eu disse sarcástica e
Ele riu “ já te falei que é respondona?”
Sorri e neguei

“ Sabe o que eu faço com garotas mal educadas?” ele perguntou
“ você ensina a elas como ser boa?” eu  zombei ele riu e assentiu  “ Sim, exato, e se você não for, acabará com as mãos aprendidas e o corpo exposto a mim”
Arregalei os olhos e desviei o olhar pra qualquer coisa, imaginei suas grandes mãos passeando pelo meu corpo, mesmo que isso tenha acontecido sem que eu deixa.
Foi tudo tão de repente
Mas fui pega , me pensando em sua boca na minha , seus lábios se movendo lentamente em mim...
Isso parece tão absurdo.

Ele se moveu pra trás de mim , e seus lábios foram pra perto de minha orelha
“ Agora , aproveite de sua comida” aquela voz parece ter vacilado por alguns segundos e tudo aquilo me trouxe arrepios.

A comida estava realmente deliciosa eu sou testemunha, quando ia me levantar Bill ficou na frente “ espero você no jardim”
Ele sorriu e deixou que eu passasse
eu caminhei e quando dei  as costas pra ele eu disse “Eu não irei”
“ está errada, porque você irá sim” a arrogância em sua voz me dizia tanta coisa, eu pudia imaginar a cara dele.
Não me dei por vencida e não olhei pra ele, apenas seguir o rumo pra ‘meu' quarto

Quando entrei fiquei lá, pensando se iria ou não. Aliás que Bill obviamente me obrigaria ir até lá e eu certamente lutaria contra e isso me renderia brigas e mais brigas e isso me causaria uma nova marca no corpo e um novo trauma

Dentro do banheiro estava quente por quanta da água quente que escorria do chuveiro, olhei pra meu corpo e notei que emagreci mais , olhei prós meus braços e cheguei no pulso que continha a marca dos cortes que eu fiz , esse meu raciocínio foi ao limite aquela hora. Olhei pros meus quadris e olhei mais pro quadril direito que também tinha uma marca , a marca que aquela maldita faca fez , lembrei que Bill fez isso. Tudo por culpa dele.

Me enxuguei e me troquei a roupa totalmente adequada pra ir dormir, mas pensei bem e iria ver o que Bill queria .
Então coloquei um moletom e um short de tecido mole. Arrumei o cabelo e corri pra escadas quase tropeçando nelas quando estava perto do jardim comecei a andar normal um pouco mais devagar pra não parecer que estou eufórica pra vê-lo.
Ele estava do lado de um banco de madeira que enfeitava o Jardim mesmo ele sendo tão bonito , ele pareceu não ter me notado por que fumava olhando pro céu, ele olhou pro lado e me viu ele apagou o cigarro e o jogou no chão.
Ele passou a mão em seu cabelo  castanho Claro o puxando pra trás e lembrando do  quão macio ele é.