2° fase: A chance

1.6K 125 18
                                    

Inglaterra, 1492

Haviam se passado quase cinco séculos desde a morte de Astrid. Agora conhecido como Klaus, ele era um nobre. Ele e seus irmãos estavam sempre fugindo de Mikael, que queria matá-los. Klaus não era mais o homem que Astrid havia conhecido. Ele agora era frio, calculista e impiedoso. Perder sua companheira acabou escurecendo sua alma. Rebekah estava passeando pelo vilarejo quando acabou engasgando, ela viu Astrid bem ali, viva.

- Astrid? Astrid. Astrid é você? - Rebekah perguntou se aproximando.

- Deve haver algum engano, mileide. Me chamo Anika - a mulher respondeu fazendo uma pequena reverência.

-  Desculpe-me pela confusão. Anika..? - Rebekah perguntou querendo saber o sobrenome da mulher.

- Labonair, senhora. Anika Labonair - a mulher respondeu.

Rebekah voltou apressadamente para o castelo e entrou de repente no quarto interrompendo a conversa de seus irmãos.

- Rebekah, isso são modos? - Elijah repreendeu a irmã.

- Agora não, Elijah. Preciso falar com vocês - Rebekah falou ainda em choque.

- Agora não, Rebekah. Não estou com paciência - Klaus falou cortando a irmã.

- Acabei de ver uma mulher idêntica à Astrid no vilarejo - Rebekah ignorou o pedido do irmão e falou. Klaus e Elijah ficaram sem expressão por um momento.

- Acho que a idade não está lhe fazendo bem, irmãzinha. Astrid morreu há quase quinhentos anos - Klaus declarou fechando a cara.

- Nik, eu juro. Ela é idêntica, se quiser levo vocês até ela - Rebekah insistiu para o irmão.

Elijah e Klaus ficaram receosos no início, mas Rebekah insistiu até que conseguiu convencê-los a acompanhá-la até o vilarejo.
Anika, que minutos atrás estava cavalgando, desceu de seu cavalo e o alimentou com uma cenoura. Os três originais observavam a mulher de longe, Klaus não podia acreditar no que estava diante de seus olhos. Era ela. Ele se aproximou apressadamente até a mulher.

- Com licença. Você.. preciso que me acompanhe - Klaus falou assim que a mulher se virou para ver quem falava com ela.

Anika congelou por uns segundos, estava encantada com o homem a sua frente. Ela não sabia o que era, mas algo forte a atraía.

- Onde estão os modos de meu irmão. Ele quis perguntar se seria possível que você nos acompanhasse - Elijah falou enquanto repreendia Klaus com os olhos.

- Milordes.. - Anika falou enquanto fazia uma reverência - Não sei se meu pai permitiria..

- Por favor... - Klaus pediu, assustando seus irmãos. Era a primeira vez em séculos que ouviam essas palavras na boca de Klaus. Anika não conseguia desviar os olhos do nobre loiro.

- Preciso da permissão de meu pai - Anika respondeu desviando o olhar.

- Isso não será problema. Poderia me informar onde mora? - Elijah perguntou.

Era normal alguns nobres pedir por plebeias. Alguns pais vendiam suas filhas, outros simplesmente permitiam que elas fossem com os nobres, pois elas teriam um ótimo futuro, foi assim com Anika.
Assim que chegaram no castelo, Klaus ordenou que instalassem Anika em um dos quartos e desapareceu. Ele queria ficar sozinho, precisava processar o que estava acontecendo.

Estava na hora do jantar, Anika não se atreveu abrir a boca. Estava inquieta, ansiosa, queria saber o que estava acontecendo. Por sua ansiedade estar disparada, ela mal tocou na comida.

- Por que não está comendo? - Klaus perguntou fazendo-a tremer. Ele a intimidava.

- Obrigada pelo jantar, mas não estou com fome.. milorde - Anika respondeu ainda de cabeça baixa.

The Princess of Crescents// Klaus Mikaelson¹ Onde histórias criam vida. Descubra agora