final feliz

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Ally

Nada no mundo nos prepara e nos deixa pronto assim conhecer o verdadeiro amor.

Às vezes o medo é um sentimento tão difícil de se desfazer. E passar algum tempo longe do Son, me fez notar o quanto eu o amo e não consigo viver sem esse enjoado em minha vida.

Tudo o que aconteceu em minha vida foi por um propósito, por ele estar ali comigo e sempre disposto a me ajudar. Sei que fui covarde e fugi dele, mas sempre o amei em silêncio, e de repente ele retribui esse sentimento.

O máximo que posso fazer é correr o mais rápido que consigo sem ter escapatória, afinal, não deixaria em branco e sem ideias o pensamento de me permitir viver aquilo.

- Tão lindinha a minha pequena Min, minha netinha - Meu pai ômega Mixxiw Sahaphap – o ômega mais forte que conheço - fala e sorrio concordando com a cabeça em animação - Você chegou e foi direto procurar o Son, Ally?! Você é tão cadelinha por ele!

- Pai, supera! Isso já tem meses e o senhor vive relembrando... - sorrio sem graça, enquanto meu pai pega Min nos braços.

Sim, eu chorei muito, talvez tenha sido arrependimento por ter saído de lá, de minha linda casinha, as vezes me sinto pressionando a manter uma linha de raciocínio direta e sem muitas alterações, e as vezes não é isso que eu quero... queria poder manter minha linha de loucura.

As risadas na sala do meu pai Earth com Son era audíveis; Mix pega Min no colo que sorri toda fofa para o avô dela.

- Você é um pouquinho doido... - ele diz - mas minha neta é linda demais!

- Eu não sabia o que fazer quando achei ela no hospital psiquiátrico. Uma das garotas deve ter tido a bebê escondida e a largou em uma cesta de roupas sujas. Sorte que a achei antes de ter sido jogada nas máquinas de lavar; eles normalmente não checavam. Foi tão difícil o processo de adoção, ainda por eu ser um dos pacientes.

- Quando me ligou dizendo que iria adotar um bebê eu quase fui até lá bater em você! - ele diz, mas tem um brilho no olhar e o orgulho estampado no rosto. Sim, ele sentia orgulho de mim e isso me trazia um lindo frio na barriga - Mas ainda acredito que a mariposa pode voar e virar uma linda cobra...

O que ele diz me faz rir, ele me abraça ainda segurando Min em seu colo e beija minha bochecha com carinho. Olho para ele sem entender.

- Você está em casa Ally, não precisa se prender tanto - ele diz com tanto carinho em sua voz que meus olhos enchem de lágrimas. Assim como meu amado pai, eu sou uma completa manteiga derretida, estou sempre chorando.

Nesse momento, meu lindo alfa corre até mim, me olhando com certa surpresa por estar daquela forma. Um soluço suave o faz rir enquanto me abraçava, me acalentando.

- Meu ômega chorão - ele diz com um sorriso e faço bico. Ele beija minha bochecha todo feliz.

Escuto Min resmungando e olho para ela sentindo vontade de rir, tem menos de dois meses que Son está com a gente e essa garotinha está tão apegada a ele que reclama quando qualquer um se aproxime dele.

- Min, eu sei que você tá viciada no Son, mas ele é meu! - digo e a menina faz uma careta, se jogando para os braços do Son que logo ri, pegando-a no colo.

- Baba... baba... - Ela fala, o beija e o abraça, e ele sorri, fazendo carinho nas costas dela, que me olha, e tenho certeza que se não fosse um bebê, diria facilmente que estava me ameaçando com o olhar.

- Primeiro que tem Son pra todo mundo. Min tem a fofura e Ally a conta bancária - ele diz fazendo com que meu pai comece a rir por sua fã, fazendo com que eu revire os olhos.

Meu Pequeno Algodão Doce - ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora