onde yeonjun é obrigado a lidar com as várias mudanças que seu corpo está sofrendo na reta final da gravidez e uma delas é o leitinho que veio bem antes do esperado.
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Os soluços baixinhos foi o único ruído que recebeu Soobin quando esse chegou na sua casa já tarde da noite após finalizar um longo dia no trabalho buscando encerrar suas maiores obrigações antes de sair de licença.
Desde o começo do dia sentia que havia algo de errado com o seu pequeno ômega pelo cheirinho estar diferente dos dias normais e isso o deixava em sinal de alerta depois que quase o perdeu alguns meses atrás.
Não queria sequer voltar ao trabalho, mas como psicólogo não podia se dar o luxo de simplesmente deixar o escritório onde trabalhava do dia para a noite sendo agora algo bem mais preparado.
Após retirar os sapatos na entrada da casa e deixar a sua bolsa no mesmo local, ele caminhou calmamente pela sala tentando assim identificar de onde estava vindo o choro já sabendo que era do ômega.
A menininha mais velha do casal se encontrava dormindo em um bercinho que havia na sala indicando que Yeonjun estava esperando pelo alfa como em todas as noites anteriores, mas então onde ele estava?
Seu peito parecia estar sendo esmagado lentamente o causando falta de ar e a perda lenta dos sentidos. Tinha que achar Yeonjun o mais rápido possível pois algo estava errado com o mesmo para que o mais novo estivesse sentindo tanto.
Mas ao estar de volta na sala, após subir correndo para segundo andar, notou que havia uma pequena bolinha bem escondidinha na varanda quase se mesclando por completo na escuridão que havia no local.
A luz única do local vinha da lua e nisso Soobin podia ver que na pequena barreira de proteção havia exatos três potinhos cheios de um líquido branquinho que o assustou o fazendo pensar em milhares de possibilidades do que poderia estar acontecendo.
—Me deixe te ajudar, amor.—O alfa sussurrou se abaixando até sentar ao lado do pequeno ômega que usou as mãos para abafar os soluços agora mais intensos.
Apesar de dor que o menor sentia ainda intensamente em seus peitos cheios do alimento mais precioso do seu pequeno filhote, era mais do que claro que ainda era muito cedo para poder fazer uso da quantidade abundante.
O cheirinho do alfa era a única maneira de diminuir a dor que Yeonjun sentia naquele momento e com ajuda de Soobin voltou a usar a bombinha para retirar mais do leitinho que caia gotinha por gotinha dentro do potinho higienizado.
O ômega já tinha em mente o que faria com todo esse alimento e não seria reter para si. Sabia que teria alimento farto ao filhote que estava por vir e bastou um olhar para o alfa também saber o que seria feito na manhã seguinte.
—Pode reservar com cuidado pra mim?—Yeonjun pediu entregando mais um potinho quase cheio do leite que produziu. Sabia que em breve teria que o retirar novamente, mas ainda teria algum tempo.—Não consigo entender.
Em segundos Soobin já havia levado os potinhos de leite e os guardados em um lugar seguro voltando para a varanda onde pegou o pequeno ômega com cuidado o carregando até o sofá onde o deixou cuidadosamente.
Sentia que ômega e filhote estavam bem e isso bastava para diminuir a sua preocupação momentaneamente ainda temendo que Yeonjun entrasse em trabalho de parto por conta das suas emoções intensas com todas as situações que estava vivendo.
—Na minha primeira vez eu lutei para amamentar e agora isso.—Os olhinhos de Yeonjun brilhavam pelas lágrimas retidas.
Soobin havia notado que a camiseta rosa bebê do ômega estava molhada na região dos mamilos indicando o que estava acontecendo e mesmo sabendo que isso incomodava Yeonjun profundamente sabia o quanto o apoiar era importante.
—Nada vai dar errado dessa vez, certo? Vai produzir bem ao nosso filhote e ainda vai ajudar os ômegas que não tiveram essa dádiva, mas enquanto isso me deixe cuidar de você.
E, se fosse sincero, o pequeno ômega sofreu bem menos ao sentir os dedos do alfa apertando seus seios com delicadeza ao que o líquido branquinho ia para o potinho para mais uma rodada que Yeonjun achou que seria extremamente difícil.
Saber que estava ajudando mais bebês com a doação que faria o ajudava a se manter firme, mas também sabia que faria muitas famílias felizes por saber que seus filhotes teriam chances de sobreviver de maneira saudável.
