CAPÍTULO I_COMEÇANDO O DIA

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"Me quebre! Empurre e sufoque até eu desmaiar, me destrua

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"Me quebre! Empurre e sufoque até eu desmaiar, me destrua. Faça pior do que eles fizeram"

        Me encosto na cabeceira da cama quando sinto os pequenos raios de sol se esgueirando entre as frestas da cortina, encaro a luz tentando criar coragem para levantar.

        Incrível como o sol brilha cedo aqui na cidade do México e é sempre tão lindo, saio dos meus devaneios ao ouvir meu despertador tocar, mostrando que já estava na hora de levantar ou eu iria me atrasar.

        Suspiro cansada encarando o celular, mais uma noite mal dormida, maldita insônia.

        Mesmo em contragosto levanto andando em direção ao banheiro, para tentar começar o dia de forma relaxante.

        Depois que termino minha higiene, caminho rapidamente até a cozinha onde encontro todos já sentados na mesa tomando café da manhã. Minha mãe levanta-se e vem até mim deixando um beijo casto em minha testa.

       E eu sorrio em apreciação, minha relação com a mamãe é complicada na maioria das vezes, ela é bondosa e carinhosa, mas nunca confiável, já que o Arthur a manipula de uma forma absurda. Ela parece perceber isso mas não se impõe, não tenta reverter a situação. Na verdade, eu acho que ela nem conseguiria e isso me causa pena.

É horrível e devastador, sentir pena da própria mãe

— Bom dia, mamãe – sussurro

— Bom dia, meu bem – cumprimenta sorrindo, e eu sirvo meu café me sentando ao lado de Thomas.

— Bom dia, perra blanca – murmuro bagunçando seu cabelo.

— Não começa, rubio – responde revirando os olhos.

— Vamos? – indago é ele logo acena em confirmação — Te esperamos lá fora Natália – aviso minha irmã mais nova.

      Vou andando rumo ao carro com Thomas ao meu lado, sorrio travessa e passo meus braços ao redor do seu pescoço.

— Sabe, conheço melhores motivos para você revirar os olhos – insinuo brincando.

— Sai porra, as pessoas vão começar a achar que a gente tem um caso, demônio – diz me empurrando e eu caio na gargalhada.

— Ai que horror, dá até um embrulho no estômago só de pensar. Mas, sabemos muito bem que você adora colocar coisas na boca – sorrio sugestiva — Tsc, tsc eles nem ao menos desconfiam.

— Eu já disse que foi só uma vez, um experimento – diz suspirando.
— E é melhor continuar assim, ou seu pobre irmãozinho aqui, vai morar embaixo de uma ponte.

— Não se preocupe, eu vou com você – consolo.

— Pior, já não basta ser expulso de casa, o encosto ainda vai junto para torrar a minha paz – fala, me fazendo olhar para ele indignada, e dou um tapa na sua cabeça.

Meu cawboy Bruto E Obsessivo_ Apenas Dele  Onde histórias criam vida. Descubra agora