SHE - ADAPTAÇÃO GIRAFA

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Pov - RAFAELLA

_ Chegamos! - fui despertada de meu devaneios assim que ouvi a voz de Gizelly . 

Ela estava rouca o que fazia com que meus pelos se arrepiar atrás da nuca, seu polegar fazia um carinho em minha mão enquanto ela me encarava. Olhei para os lados vendo que o carro estava estacionado na entrada da minha garagem. 

_ Você vai ficar? Acho que eu preciso conversar, me abrir pra alguém que não seja minha mãe e Manu. - ela sorriu e se aproximou beijando minha bochecha. 

_ Claro que fico. - ela saiu do carro e veio em passos rápidos para abrir a porta pra mim sair. 

Assim que entrei em minha casa me livrei dos saltos e bolsa. 

_ Eu vou tomar banho, você pode ficar a vontade. Eu já volto. - ela assentiu e eu praticamente corri para meu quarto.

Não sei quanto tempo fiquei no banho mas foi tão relaxante. 

Pov - GIZELLY

Rafaella e eu estamos sentada no sofá da sala de frente uma para outra, ela me contou que o cara da festa era Rodolfo o ex-namorado que a abandonou, o cretino que não assumiu a filha, o filho da mãe que não assumiu as responsabilidades, o canalha ainda acusou ela de trair ele por seu filho ser de um tal de Eusébio. Que segundo Rafaella nunca mais viu o amigo depois de ter saído da casa do mesmo, só recebeu uma mensagem muito estranha e depois nada mais.

Chorei com Rafaella quando disse que ficou dois anos longe de sua bebê para conseguir uma casa, trabalho e uma babá, perguntei por que não pediu ajuda para seus pais e a mesma disse que seu país já gastavam o suficiente para manter Sofia .

Foram tantas coisa que a fizeram sofrer, mas hoje ela teria eu com ela, eu seria o que ela quisesse, uma amiga, uma ficante, uma ombro ou até namorada um dia. Mas desde que eu estivesse do seu lado já era o bastante. 
Puxei ela para que deitasse em meu peito e a mesma se aconchegou em cima de mim enfiando o rosto em meu pescoço, enquanto eu fazia um cafuné em seus cabelo e as vezes deixava um beijo em sua têmpora. 

_ Não quero ele perto da minha filha. Rodolfo as vezes fazia coisas estranha quando sentia se ameaçado ou com ciúme. - fiquei tensa por alguns segundos e imaginei muitas coisas ruins. 

_ Ele agrediu você? - questiono com medo da resposta. 

_ Não, mas quando ele ficou fora por alguns dias, eu fiquei muito próxima de Eusébio, o que fez Rodolfo surta um pouco dizendo coisa nada a ver. Tipo "espero que ele não tenha tocado em você!" "Não quero ele perto ou se eu sonhar que vocês estiverem sozinhos eu faço esse cara sumir." Eram mudanças de humor o que me fazia ter medo as vez, mas bater nunca. Ele só ficou violento quando disse da minha gravidez, eu parti pra cima dele acertando tapas e o mesmo segurou meus braços com tanta força que as marcas ficaram em meus pulsos por dias. - a apertei em meus braços. 

_ O que vai fazer se ele vir te procurar? Eu o vi na festa, eu pude ver a surpresa e a intensidade nos olhos dele. - só de lembrar do rosto desse animal já sentia vontade de espanca-lo.

_ Ele vai procurar você! E a nossa pequena vai querer saber quem é ele caso o veja perto de você. - eu estava imaginando muitas coisas que nem eu sabia. 

Rafaella se levantou ficando apoiada em seus cotovelos encarnado meu rosto séria por alguns segundos e depois sorriu o que eu achei estranho.

_ Você falou de Sof como se fosse "nossa?" - franzi o cenho e refiz a frase em minha cabeça e sorri sem jeito. 

Mas era o que eu estava sentindo nesse pouco tempo que nós conhecemos, eu criei uma laço com Megan que não conseguia explicar e eu já amava aquela garota. 

_ Desculpe, mas eu me senti como se ela já fosse minha filha, se você visse os sorrisos que ela me deu ontem quando fomos a um Skatepark no shopping. Ela me abraçou e disse que o dia dela foi inesquecível, sem dizer que me chamou de Tia Gizelly. - eu podia sentir meu coração saltar do peito ao falar aqui para Rafaella . 

Rafaella sorriu surpresa com o que eu estava dizendo, e ainda me contou certa proezas que Sofia fez com o amigo de faculdade.