SHE - ADAPTAÇÃO GIRAFA

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Pov - RAFAELLA  

Chegamos no Hospital e tudo estava bem agitado, Gizelly passou a mão por minha cintura e fomos para o elevador em silêncio um confortável. Mas antes do elevador chegar Rodolfo parou do nosso lado percebo que Gizelly também o viu e segurou minha cintura com mais força fazendo eu colar nela. E ao mesmo tempo o elevador chegou e as portas se abriram, eu puxei Gizelly que não desgrudou de mim e percebo que Rodolfo entrou logo em seguida. 

E pela ironia do destino ninguém mais entrou com nós, por que Deus. Meu dia estava tão bom, mas foi só ver a cara do cretino para metade da minha tarde vai ser uma tensão. Tenho tanta vontade de de esfregar a cara dele no asfalto e passar com o carro por cima e dar ré. Virei para Gizelly e abracei a cintura dela por debaixo da jaqueta e a mesma abraço meu corpo como se estivesse me protegendo, virei meu rosto para outro lado, mas sentia os seus olhos dele queimarem minhas costas. 

_ Rafaella precisamos conversar... - fechei os olhos com força e apertei meus braços em volta de Gizelly. 

_ Se eu fosse você ficaria de boca fechada respeitando os dentes que tem. - Gizelly o puxou o ar entre os dentes e senti quando seu corpo fez um leve movimento em direção dele, ela parecia muito brava. 

Abracei seu corpo com mais força para ela se acalmar, seu corpo estava tenso, ao contrário do meu que estava relaxando só por ter seus braços ali me mantendo perto dela. Estava fazendo o que ela disse a um tempo atrás ignorar as investidas dele, não mostrar que tinha medo. Mas parece que Gizelly pegou uma raiva de Rodolfo , depois que falei o que ele fez anos atrás, e contei sobre as abordagem que ele fez semanas atrás.
Depois disso os dois só se encaravam quando se encontravam nós corredores.
O elevador parou e as portas se abriram revelando o segundo andar onde eu ficava suspirei aliviada me afastando de Gizelly e saindo do maldito elevador a puxando pela mão e foi me seguindo. 

_ Eu só quero conversar sobre nossa filha. - ouvi a voz de Rodolfo mais uma vez e logo depois Gizelly soltar minha mão. 

Não tive tempo de ter uma reação, Gizelly soltou bufada de de ar e pulou dentro do elevador com as portas se fechando, só pude ver de relance uma Gizelly empurrando Rodolfo na parede do elevador e as porta se fecharam. 

_ GIZELLYY... - gritei seu nome chamando atenção de algumas pessoas que estavam na recepção e sala de espera. 

O elevador parou entre o segundo e terceiro andar e ficou por alguns segundos que pareceram horas e logo depois começou a votar. Quando as portas se abriram Gizelly arrumava sua camisa branca e jaqueta enquanto Rodolfo estava sentado no chão da caixa grande de metal tentando respirar, arregalo os olhos vendo que aquilo chamou atenção de algumas enfermeira e pessoas que pareciam comentar. Eu a encaro um pouco chocada com sua reação e a mesma saiu do elevador e sorriu sem mostrar os dentes. Peguei a mão dela e a puxei para minha sala atraindo atenção de alguns médicos que estavam na volta, entrei em minha nova sala que estava vazia a para minha sorte. 

_ O que foi isso? - tentei controlar o o tom de voz. 

_ Ele chamou Sofia de filha, ele não tem esse direito por mais que ele tenha. - começou. _ Eu fui mais pai ou mãe nesse mês do que ele não foi em sete, oito anos? - percebi que ela começou a se alterar. _ Sofia é minha filha e sua e de mais ninguém. Assim com Alexia é sua filha e minha. E a Hari, mas... AGRH! Eu vou arrebentar esse filho de uma senhora que não tem nada a ver com o filho... - Gizelly estava ficando muito engraçada e não conseguia me manter seria quando ela foi xingar a sócia do hospital, eu não me aguentei e comecei a rir. _ Não ria de mim! - tentei não rir mas foi impossível, ela estava inquieta e vermelha, nadando de um lado para outro e gesticulando com as mãos e isso foi mais engraçado.