【 。・:*:・゚six; passeio | part 2

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COM CERTA RELUTÂNCIA ela o colocou no chão, soltando o seu aperto do pescoço do homem. Klaus esfregou o lugar com um sorriso sarcástico no rosto, mas seu sorriso sumiu quando ele notou a carranca que a mulher fazia. Em um movimento rápido, ela saiu correndo para o andar de baixo. Klaus a seguiu. Ela estava no meio da sala, de costas para ele. Seus olhos traiçoeiros viajaram da coluna ereta dela até as duas bandas de sua bunda.

— Por que você está tão irritada, amor? — ele perguntou, tombando ligeiramente a cabeça para o lado.

— Por que eu estou tão irritada? — ela esbravejou incrédula virando-se de frente para o loiro — Você sequestra a MINHA filha e tem a coragem de me perguntar uma coisa dessas?

— Eu não sequestrei ela! — ele falou seriamente — Eu busquei a minha filha na escola e depois fui dar um passeio com ela! — o seu típico sorriso voltando para o seu rosto.

— Você tem noção do quanto eu fiquei preocupada, Klaus? — sua voz agora saindo mais baixa, mas sem perder a força com que elas eram ditas — Você sabe o que é ir buscar sua filha na escola e ela não estar lá?

Por um momento, Klaus recuou. Ele sabia que Rosalie iria ficar preocupada, mas não dava a mínima. Ele só queria passar um tempo com Hope, tempo esse que Rosalie o negou. Mesmo assim ele não conseguiu evitar de se colocar no lugar dela. E se fosse ao contrário? E se fosse ele desesperado a procura da Hope? Seu momento de empatia passou tão rápido quanto veio. Ela causou tudo aquilo, não ele.

— Ela está bem, Rosalie! — ele apontou para trás de si mesmo, em direção ao quarto e depois revirou os olhos — Ela estava segura comigo!

— Você não entende, não é? — ela riu sem humor e deu um passo para frente — Eu não sabia que ela estava com você, Klaus. Pra mim ela estava com a Hayley, ou pior, com algum estranho. Eu fiquei horas procurando por ela, horas, Klaus. Eu fiquei aqui apreensiva, pensando milhares e milhares de coisas! 

Ela passou as mãos no cabelo e fechou os olhos. A raiva transbordava dela, mas também tinha um sentimento maior; pânico. Ela estava em pânico. A filha dela havia sumido e ela não pode fazer nada para trazê-la de volta.

Klaus entendia aquele sentimento. Ele passou anos procurando pela Hope, anos sem saber onde ou com quem ela estava.

— Isso tudo é culpa sua! — ele falou simplesmente, atraindo o olhar raivoso da mulher — Você disse que me deixaria vê-la, mas não cumpriu com o que falou. Eu queria ver ela e arranjei um jeito de fazer isso. Eu sou o pai dela e tenho todo o direito de buscar minha filha na escola! — ele disse estufando o peito e adotando a sua pose arrogante.

— Direito? — ela riu alto — Você perdeu o seus direitos quando deixou ela sem um pai por sete anos!

Klaus apertou a mandíbula com raiva. A mulher sorriu vitoriosa quando viu que o atingiu e deu um passo a frente. Agora eles estavam tão próximos que Rosalie tinha que levantar a cabeça para falar com ele.

𝐖𝐄 𝐇𝐎𝐏𝐄, n. mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora