⁵²Bʀᴜᴄᴇ Wᴀʏɴᴇ - Iɴɪᴍɪɢᴏs

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- Outra. - Você bate o copo na mesa depois de virar o líquido amargo na garganta. - Dose dupla dessa vez, vai ser a minha saideira.

- Aqui. - O barman despeja a bebida. - O cara ali da outra mesa disse que é por conta dele. - Ele aponta para o homem de jaquetas marrons, camiseta preta, cabelo baixo, barba por fazer e tênis surrados.

Você levanta o copo em agradecimento dando um sorriso quase imperceptível para o homem e depois engole tudo de novo. Dessa vez o álcool surtiu um certo efeito em seu cérebro, você respira fundo antes de se levantar, e segura no balcão para se equilibrar. Você já se divertiu demais, estava na hora de começar a trabalhar.

O vento forte arrepiava suas pernas nuas, você sai pela porta do bar, se enrola no seu sobretudo preto, observa em seu relógio o horário, faltavam 15 minutos para meia noite.

As ruas estavam molhadas, maldita Gotham úmida e fétida. Gatos e cachorros se perseguindo aos miados e latidos, sons de motores de carros velhos, neblina para deixar ainda mais difícil enxergar alguma coisa. Você tinha 15 minutos para chegar, andava sozinha pela rua mal iluminada, postes piscando, o ritmo constante do seu sapato, alguns homens te chamando de gracinha, mas sem avançar, apenas sendo desagradáveis escondidos nas sombras.

Lá estava o local, a boate. Checando o relógio faltava apenas 1 minuto agora.

Você parou do outro lado da rua, ficou apenas esperando. Você sabia que ele iria sair agora, esse horário fazia ele acreditar que não era um pai e um marido tão ruim, ele chegava em casa cedo, e se sentia menos culpado por trair sua esposa. Lá estava ele, como esperado às 00 horas.

Gil Colson saiu apressado carregando sua mala e se dirigindo ao carro.

- Ei. - Você forçou uma voz doce e delicada. - Ei, por favor.

- Oi. - Ele sorriu com malícia.

- Desculpa incomodar senhor, mas acho que estou perdida, é a minha primeira noite em Gotham. Eu não tenho ninguém aqui.

Colson olhou no celular, se ele entrasse no carro e fosse para casa ele chegaria em exatos 11 minutos, mas agora ele se viu numa situação muito melhor.

- Eu tenho um quarto de motel não muito longe daqui, você pode dormir lá.

- Isso seria ótimo. - Você morde os lábios sedutoramente.

Ele segura sua mão e te leva ao carro dele, o homem estava vibrando, ele iria inventar alguma desculpa para a esposa depois, o importante agora seria se aproveitar da garota ingênua e sozinha numa cidade suja e perigosa. Ele deu a volta e entrou no banco do motorista, você se virou sorrindo para ele, colocou a mão na perna do homem que ficou muitíssimo animado.

- O que era aquele lugar?

- Ali, onde eu estava? É uma boate, para pessoas como eu. - Disse convencido.

IᗰᗩGIᘉᕮS ᗞᑕ ᕮ ᗰᗩᖇᐯᕮᒪ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ²⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora