Pra entrar no jogo é melhor saber jogar

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Capítulo não revisado, me perdoem a demora imensa para atualizar e tenham uma ótima leitura. ❤

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Dor. Uma puta de uma enxaqueca que me dá vontade de explodir minha cabeça! Seria tão mais fácil se tivessem me deixado em casa, mas não! Tiveram que me arrastar para aquele antro de perdição, eu não me lembro do que fiz, e pior! Não lembro como cheguei em casa. Não lembro de nada! Só o que consigo fazer é levantar da cama me apoiando nas coisas pro meu corpo não despencar no chão e… Eu não estou em casa.

MEU CARALHO ALADO, EU NÃO DORMI EM CASA!

Certo, sem pânico. O que de trágico pode acontecer com o fato de que estou numa casa que nunca estive antes, não me lembro como vim parar aqui, meu melhor amigo está apagado ao meu lado e eu não faço ideia de como voltar pro apartamento? Exatamente, tudo! Meu Deus! Como fui irresponsável ao ponto de dormir na casa de desconhecidos?! Se eu conto isso pra Hyunki, ela come meu cú com ácido. Isso não está acontecendo, não pode estar acontecendo! Ok, respira fundo e não pira! O pior é que não sei onde procurar um maldito comprimido pra dor de cabeça diabólica que estou sentindo. Será que eu bebi muito ontem?

Vestindo a minha blusa que estava jogada no chão, mesmo que eu não consiga manter meus olhos abertos porque a claridade é como facas afiadas entrando por eles e se direcionando ao cérebro, ainda assim, eu procuro algum comprimido pelo quarto e banheiro, antes de sair num tour pela casa, com o cú mais trancando do que porta de hospício.

Tem um corredor enorme e várias portas, tantas que me deixa zonzo, mas eu sigo por ele até encontrar a escada. A casa, aparentemente, está vazia e eu tenho a estranha sensação que pode dar muita merda se eu descer, mas vai ficar pior se eu continuar parado aqui fazendo cosplay de imóvel ou voltar pro quarto. Tô sem opções! Desço os degraus um de cada vez pra não correr o grave risco de ficar mais nervoso do que já estou e chegar lá embaixo mais rápido rolando por eles.

— Quem é você? — a pergunta vem de trás de mim e eu me viro, encontrando algumas pessoas sentadas no sofá e um homem arrumado, em pé.

— Vim pra festa do Harry, ontem…

— Perguntei quem é você e não o motivo da sua vinda.

— Pra que quer saber quem eu sou se nunca te vi antes? — confronto sem ter a intenção, não quero ser rude, mas já que ele quer assim…

O homem sorri, debochado.

— Você vem a minha casa, curte às minhas custas, dorme em um dos meus quartos e ainda me questiona, na minha própria casa?

— Vim por que o Harry disse que essa casa era dele, isso não exclui o fato de que você é um completo desconhecido pra mim. Se ele convidou pessoas pra uma festa na sua casa, seu problema tem que ser resolvido com ele, não é interrogando cada um que vai resolver as coisas. — minha coragem surge de algum lugar, até mesmo Harry levantou a cabeça pra observar a discussão. O homem riu e olhou ao redor.

— O dinheiro que estava no pote sumiu, — apontou.

— Eu não me importo, não sou bancário pra mexer com dinheiro dos outros.

— Você não se importa, mas a polícia vai se importar muito com isso.

— Oh, então você quer me acusar de roubo porque eu não quero te dizer meu nome?

— Você é um japa muito abusado!

— E você é um riquinho mimado e egocêntrico favorecido pelo dinheiro! — o pessoal do sofá exclama com a minha ousadia e eu não me orgulho disso, mas não posso recuar — Eu não vim roubar você e nem dormir na sua casa, nem conheço você e pouco me importo em saber quem você é, só quero ir pra casa e esquecer que vocês existem.

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⏰ Última atualização: Jun 23, 2022 ⏰

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