Pensamentos pecaminosos

88 3 0
                                    

Depois do cochilo nas cadeiras da área externa da casa, acordei leve, mas acabei me desesperando por não sentir o calor do seu corpo miúdo e cheiroso ali comigo, bateu medo de perdê la, como um mal pressentimento, algo que nunca senti, é um sentimento estranho a tudo que já vivi até Hoje.

Antes meu único ponto fraco era minha família (pai e irmão) agora do nada tenho medo de perder alguém que mal entrou na minha vida, isso soa estranho até para mim.

Mas essa agonia foi substituída pela adorável visão dela vindo lentamente em minha direção, estava tão linda que não resisti, fui busca lá, a coloquei em meus braços e com os dela envoltos em meu pescoço, caminhei a beira mar, sentindo todo frescor da brisa, todo calor de seu corpo no meu.

—Por que me trouxe pra ca kurama? —Pergunta Hinata.

—Esse era um dos poucos lugares que fui verdadeiramente feliz , agora esse lugar está ainda mais bonito com sua lembrança incluída nela Hinata! O resto quero esquecer.

O dia já estava acabando e começou a esfriar, kurama colocou sua jaqueta em "sua garota", —Ela fica linda em você! —Elogiou ele desinteressadamente.

—Obrigado, gentil cavalheiro! —Você também é muito gato com ou sem ela.

O telefone de Hinata estava tocando …—Quem é benzinho? —Perguntou Naruto todo curioso.

Ela olha na tela e já percebe que é problema, —Droga! — Minha mãe, vamos.

Montaram na moto, ela já não tinha mais medo, mas ainda assim se agarrava nele com vontade, só que agora com segundas intenções, deslizava suas mãozinhas pequenas sob o abdômen sarado dele.

—Não provoca lua! Ela teimosa continua a deslizar essas mãozinhas o provocando, —Hinaaaa! —Hinata Hyuuga, depois não vale reclamar das minhas atitudes ou se eu parar a moto e atacar você.

Nesse mesmo dia, ao cair  da noite, Asuma chegou em casa, beijou sua filha Miraí, falou com Kurenai com pouco entusiasmo, —Estou cansado, vou tomar banho e dormir.

—Não vai jantar? —Fiz lasanha, você adora, achei que fosse voltar cedo, liguei para o escritório e disseram que você saiu cedo para resolver assuntos externos e não voltaria mais lá. Então…

Ela chora em silêncio, enquanto ele subia as escadas, ele não queria que fosse assim, ela é uma boa esposa, mas seu coração pertence a uma mulher tão especial, quente quanto o vermelho de seus cabelos, o que sentia por Kushina era quase uma loucura e ela por ele, quando estão juntos é arrasador, é como fogo e gasolina, inflamável e explosivo, pior de tudo, sabiam do estrago que isso causaria em muitas vidas no seu entorno.

Haaa Kami! Suspirou o Sarutobi, isso é mais forte que eu, enquanto tirava a roupa, entrava no chuveiro de aguas mornas se lembrando do trágico flagra:

Se eu tivesse me controlado, talvez aquele dia Naruto não tivesse nos flagrado, ela saia do banho toda úmida somente de toalha e ele como um louco só queria estar dentro dela naquele instante, a tomou com um beijo quente, alisou seu pau que ganhava vida naquele instante, tomados pela paixão, só arriou as calças e a colocou de quatro, estavam tão envolvidos na aura da luxúria que não ouviram quando seu afilhado, abriu a porta e entrou no quarto, eram casos sem solução, já que Kushina não queria magoar Minato com medo dele não resistir.

Eu não aguento mais tanta mentira, pensou o Sarutobi, minutos depois sua esposa entra com uma camisola pequena, tentando seduzi lo, —Não kurenai, pare!

—Porque Asuma? —Sabe como me sinto quanto me recusa assim? —Me sinto um lixo humano, eu sempre amei você. A bastante tempo nossa vida conjugal é uma mentira não é? seu corpo está aqui, mas sua cabeça não… Quem é ela Asuma? —Quem é a vagabunda que você se esbalda por aí enquanto eu cuido da sua casa e da sua filha?

Asuma queria dar um ponto final e quando Kurenai estava falando, falando sem parar ele a segura pelos ombros e a chacoalha. —Pare! Eu não queria isso, nunca quis magoar você, eu juro, mas eu não amo mais você, não foi porque eu quis, só aconteceu tá! —A partir de amanhã eu vou embora, pode ficar com a casa, carro, vou dar pensão satisfatória pra criar a Miraí, mas não dá mais pra viver assim …

—Vou pedir o advogado da empresa para formular a minuta do divórcio e pode incluir o que quiser. —Disse o Sarutobi de olhos inchados.

—Eu não quero seu dinheiro, não quero nada, queria meu marido de volta, seu amor Asuma. Pensa bem antes de jogar tudo fora.

—Infelizmente isso eu não posso voltar a te dar, é pro seu próprio bem Kurenai, viver um casamento de mentiras, de solidão, você é linda e pode recomeçar.

Na casa dos Namikaze, Kushina chegou estressada pelo encontro nada bom com Naruto pelas ruas da cidade, como queria jogar tudo pelos ares, ter uma vida sossegada com Asuma em um canto qualquer da cidade, o que praticamente já faz de forma informal, ela tem um apartamento no centro, tudo montado, roupas, documentos, fotos deles, às vezes passam fins de semana na casa de praia, claro que ela se certifica que ninguém irá atrapalhar a folga dos dois.

Kushina tem sua própria empresa, a parte da Namikaze, moda e costura, ela é designer de moda e estilista, tem 03 lojas pela cidade, então Minato acredita mesmo que ela viaja ou esteja de férias.

Era tudo muito divertido até o incidente com seu menino, jamais desejou ver os homens que ama se degladiando no chão como duas bestas feras. Doeu muito ao ver seu filho amado no banco dos réus, por sua culpa, culpa da sua luxúria, se tivesse se controlado, esperasse ir para outro lugar transar com Asuma e não ali onde sua família morava, se sentiu suja…

Agora quer conversar com Nemma e contar a verdade e arrumar um jeito de contar a Minato e pedir o divórcio e viver em paz, quem sabe um dia buscar o perdão de seu filho Naruto!

Triste destino do amor proibido !

Bad boy (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora