Noite de inferno

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Noites de inferno

Após aquela noite infernal, onde quase perdeu seu melhor amigo, onde viu a verdade de sua mãe ser exposta de forma dura e crua e seu pai quase morrer por isso, sentiu se pequeno e insignificante, Naruto chorou tudo que tinha pra chorar, gritou até perder parte da voz, caiu de joelhos ao chão e jurou a si mesmo que tentaria ser uma versão melhor dele mesmo, pelo seu irmão e por seu velho pai.

Dormiu cansado de tanto sofrimento que afligia seu peito, seu irmão Nemma ficaria aquela noite no hospital com sei pai e Sakura com Saske, sentou se na cama que era de Minato, se deixou abater pela tristeza.

Nemma sentou se ao lado do leito do pai, lembrou daquela noite, da madrugada fria de inverno, típica daquela estação, a lembrança vivida de ter esbofeteado sua própria mãe, ou pior, sua progenitora, pois daquele momento em diante ela passaria a não existir para eles, pensou o quanto seu irmão Naruto deve ter sofrido carregando esse fardo espinhoso sozinho, em silêncio, por amor ao coroa, sendo taxado de violento e louco.

Assim que amanheceu o dia, o loiro arrumou sua mochila, iria direto para o hospital, ver seu pai e seu melhor amigo, talvez Hinata estivesse certo e ele fosse mesmo culpado por deixar Sasuke correr sozinho, sem ele ali para orientar ou dizer não … chorou, se culpou e se martirizou, montou na sua moto e seguiu rumo ao Senju hospital.

Na entrada estava Mikoto, que foi abraçada por Naruto, apesar de tudo sabia do amor fraterno que existia entre ele e seu filho, Sakura tinha olheiras gigantescas, que eram condizentes com o tamanho da dor e do amor que sentia pelo moreno.

Só que tinha uma terceira pessoa ali, seu coração disparou, suas mãos suaram, piscou mais rápido, mas sua dor era tamanha que lhe impedia de pensar em si, apenas comprimentou a perolada e seguiu seu caminho.

—Naruto! Naruto! —Chamou insistentemente Hinata, será que podemos conversar um minuto?

—Uma outra hora Hinata, hoje está complicado.

—Eu só queria pedir desculpas

—Pronto! Não precisa mais, acabou de pedir, pode ir embora de consciência limpa! —Retrucou nervoso.

—Naru! Ele continuou andando, ela atrás, —Soube do seu pai, a Sakura me disse e cruzei com Memma na cantina do hospital.

—Vai me culpar por isso também senhorita Hyuuga? —Não diz nada, acho que no fundo você tinha razão, preciso ir agora. Tchau, até qualquer dia!

—Me perdoa, eu te amo

Naruto continuou andando, sentiu as lágrimas correrem sem permissão, limpou com o dorso das mãos e foi até o quarto de Sasuke, seu brother estava ligado a aparelhos, o único barulho ali eram os soluços do senhor fugaku e os bipes dos aparelhos que mantinham meu mano vivo.

Voltou ao quarto de seu pai, não foi diferente, os mesmos sons, bips e mais bips e ele ali deitado, apagado.

Eles vão tentar operá lo mano, talvez ele tenha sucesso e possa voltar a sorrir, ser aquele coroa vivo e feliz de antes.

—Irmão! Vá pra casa, —Disse Naruto, tome um banho quente, relaxa, eu ficarei aqui hoje, vou acompanhar a evolução do Teme também.

—Mas…

—Sem mas, agora vá e descanse, eu ligo se houver qualquer mudança.

No corredor do hospital Hinata estava ao lado da sua amiga, que saia de perto de Sasuke para nada, isso de certa forma deixava o coração de Mikoto confortável, seu filho tinha ao seu lado uma mulher firme, guerreira e que amava o incondicionalmente, antes de saber que o desmiolado tinha família de posses e bens.

Hinata não sabia se chorava pela amiga ou por si, pelo gelo que Naruto havia dado nela, —Você estava errada Hyuuga, foi a frase que ouviu, uma voz grossa e familiar.

—Ele já estava destruído quando viu Sasuke entre a vida e a morte e você foi cruel o suficiente para culpa lo, ele é estressado e violento, mas hoje eu sei os motivos e você também, se o amasse de verdade estaria junto a ele para ajuda lo a superar e não jogar uma pá de cal e empurra lo para o buraco como fez, que espécie de amor é esse? Com licença!

—Nemma! Chamou a morena, eu o amo e quero muito estar com ele, só que ele me rejeita de todas as formas.

—De esse tempo pra ele, nosso pai vai ser operado, Sasuke ainda está em coma e como você sugeriu, a culpa que ele sente o corrói por dentro. Até senhorita.

Em casa Hanna preparou o jantar, os Otsutsukis estavam a mesa, Hinata lavou as mãos, veio se juntar ao jantar, o assunto era a vaga na universidade de Tokio.

—Filha! O Toni também foi aprovado para medicina na universidade de Tokio, isso não é ótimo? podem estudar juntos não estará sozinha de forma alguma, eu fico muito feliz que tenha alguém tão responsável para cuidar de você.

A comida descia a força, seu estômago revirava com toda a quela falação, foi exatamente por causa dele toda sua desgraça, mas não poderia somente culpa lo, eu falei coisas horríveis para o kurama e estou colhendo o que plantei. Está decidido, vou se formar e vou reconquistar o meu homem. Só não sei como, sorriu sem graça de seus pensamentos.

Kurenai atravessava a rua com Miraí, iam rumo ao pequeno mercado na esquina da rua, encontrou com Nemma, a mesma até fingiu não vê-lo, mas ele não sabia bem o porquê.

—Kurenai! Gritou Nemma, abraçou a pequena que estava segura em  suas mãos soltando as indo para colo do outro.

—Como vai pequena? Você cresceu muito.

—Precisamos conversar, disse ele, esclarecer coisas do passado das quais acho que você ainda parece não sabe.

—Passe lá em casa, pode ser no jantar, as 20:00 conversaremos Nemma,como vai o seu pai?

—Como você disse, falaremos sobre tudo e entenderá o que aconteceu com todos ao nosso redor, não será uma conversa fácil, pode ter certeza disso?

Bad boy (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora