Bad boy (Completa)

Recomeçar

Meses se passaram desde que todos esses incidentes aconteceram, muitas coisas mudaram na vida de muitos envolvidos nessa teia do destino, uma delas foi na vida de kurenai, que soube por Nemma que a tal amante antiga de seu ex era sua melhor amiga.

Ela ficou atordoada, como se tivesse levado um soco no estômago, precisava ouvir isso da boca dela, sua mente lhe pregava um peça, estava em negação, apesar de tudo dito ali fazer total sentido agora.

A morena foi ao local de trabalho de Kushina, conhecia seus horários e costumes, foi para conversarem, por os pingos nos IS e o que viu? Asuma e a ruiva juntos, ele estava aguardando a saída da mesma, pensou na sua solidão: ele nunca a buscou no trabalho, nunca abriu a porta do carro, sempre foi um homem rude consigo e para ela é um lord, um  gentleman, realmente nunca foi amor...

A ex Sarutobi tomou coragem, respirou fundo e se aproximou dos dois: —Quando iria me contar melhor amiga?

Os dois foram pegos de surpresa, a Uzumaki saiu do carro em silêncio e seu amado entendeu que seria forma de se livrar do passado, foi até a Yuhi para falar com a ex melhor amiga, devia isso a ela, mas tudo que recebeu foi um forte tapa no seu rosto, e algumas palavras dura:

—Agora entendo todo ódio expelido por seu filho naquele momento infeliz e nojento que ele os flagrou na própria casa, acho que não temos mais o que dizer, estou satisfeita com o que meus olhos presenciaram, Adeus!

—Kurenai! —Chamou a ruiva, —Me desculpe, eu sinto muito, foi tudo que conseguiu dizer após a morena andar sem olhar para trás mas com lágrimas nos olhos.

Asuma saiu do caro amparando sua amada que chorava, —Porque se deixou agredir assim? Você poderia ter segurado a mão dela? Você sabe se defender...

—Culpa! Mas soube por fontes seguras que meu filho Nemma tem frequentado muito sua antiga casa querido, que os dois tem se "entendido bem", se é que me entende, apesar da gritante diferença de idade.

—Mais um motivo para você não se martirizar, —Disse o Sarutobi,  deixar a vida fluir mon cheri, eu te amo, vamos aproveitar nossas vidas, tudo está entrando nos eixos…   Entraram no carro e saíram.

Kurenai após todo aquela problematica da agressão, o julgamento de Naruto a exatamente um ano, toda raiva que guardava dele, entrava na residência dos Namikazes, uma belíssima casa por sinal, dois andares, muito bem mobiliada, bem cheia de estilo, afinal Kushina tinha muito bom gosto e vinha de família com rica, não se esperaria outra coisa de uma mulher tão elegante e refinada como ela, PUTA, VAGARANHA, pensou ela chateada consigo mesma por elogiar a mulher que fodeu sua vida e lhe roubou o marido.

Saiu das suas divagações ao ver Minato corado, forte e saudável, —seja bem vinda kurenai, foi o que ele gentilmente falou a ela, seguiram para sala de estar, conversavam amenidades, coisas atuais, sempre evitando tocar no passado que provavelmente machucaria ambos, o silêncio do momento e pela falta de assunto foi quebrada por Nemma que segurava Miraí pelas mãozinhas e agora lhe beijava os lábios, sentiu se envergonhada por Minato e Miraí presenciarem a cena de carinho.

—Não fique acanhada kure, papai já sabe de tudo, somos muito mais que pai e filho, somos amigos, —Disse o Namikaze mais novo. —Naruto ainda não chegou pai? Perguntou.

—Não! Acho que vocês inverteram os papéis, você tem vida e ele não.

—Não invertemos nada pai, mano está se punindo por tudo e por nada, não há culpados pelo que o destino traça para nós.

—Ele está fugindo do amor insano que sente pela morena de olhos perolados, ela não está diferente dele, dois cabeças duras coroa, só isso.

Após conversas, bebidas os três adultos da casa ouvem a porta se abrir, Naruto com certeza, pensou Nemma, foi em direção a porta e deu de cara com o casal 20, Sakura e Sasuke.

Entraram se sentaram, Sakura foi apresentada formalmente ao Namikaze mais velho que só conheceu quando estava apagado no hospital quando ia ver Naruto no quarto, afinal queria ter notícias para confortar sua amiga Hinata que sofria por ele fugir  e a rejeitar, o loiro fugia de Hinata como gato de água.

Então esse virou o assunto da conversa, Sakura só precisava ter certeza que o loiro tentação ainda amava sua amiga covarde, precisava agir antes de Hanna, aquela cobra empurrava a filha pra cima do branquelo tapado do qual não ama, ela não permitiria isso.

Uma hora depois Naruto adentra a sala com cara de cansaço, assustou se ao ver a sala tão cheia, não via isso a tempos, avançou e abraçou seu irmão de coração, —Teme! E aí irmão! Como está a vida de estagiário e estudante? Deu mais alguns passos e abraçou a rosada, —Fala maluquinha! Tudo bem com você? E a Faculdade?

—Enfermagem é um curso bem bacana, —Disse a Haruno, ficar tanto tempo cuidando do Sasu me fez amar ainda mais, sem contar que fiz ótimas amizades e acabei ganhando um estágio no Senju Hospital, como assistente da Dra Tsunade.

—Agora quase não dá tempo para transar gostoso, falou Sasuke com sua boca grande e zero vergonha, levando um peteleco do amigo.

—Assim você constrange sua noiva baka!

—Como se ela também não sentisse falta do tempo que podia me dar em qualquer lugar, não é amor?

A reação de todos foram as risadas, só que outra pessoa se fez presente e se levantou pedindo cinco minutos de conversa com o loiro.

Kurenai e Naruto foram rumo ao escritório da casa, —Sou todo ouvidos kurenai, disse simplista o loiro sem nenhuma mágoa com a mais velha.

—Quero que me perdoe por tudo de ruin que já disse a você até Hoje.

—Não precisa! Você não sabia quem ele era de verdade, estava defendendo o pai da Miraí, seu marido, é natural, logo não me deve absolutamente nada, passara a dever se magoar meu irmão, ele era um cara que só viveu para o trabalho, e fiquei feliz quando ele me disse sobre o relacionamento e o sentimentos que está nascendo entre vocês, se ele está feliz, eu estarei também.

—Obrigada Naruto! Selaram a amizade com um aperto de mãos.

Na casa dos Hyuugas

Hinata estava em seu quarto estudando, o faz com muita devoção, na vã tentativa de esquecer a dor do coração partido.

—Filha! —Chamou Hanna, o Tony está aí, sai do quarto, vão tomar ar, pode pegar o carro, dar um passeio, quer dinheiro?

Toda aquela insistência estava irritando Hinata, sua mãe a jogava no colo do albino gratuitamente a cada segundo do seu dia quando estava em casa, que saco! muitas vezes optava por ficar no campus, mais especificamente na biblioteca do que vir para casa, mas hoje vai por um fim nisso.

—Mãe! Olha só, me escuta uma vez na sua vida…. —Eu não vejo Naruto a muitos meses, estou enlouquecendo de saudade, mais nada do que a senhora fizer ou disser vai mudar o amor que eu sinto por ele, eu AMO aquele loiro marrento, e não tenho nenhum sentimento pelo Tony além de amizade e nem vou ter, ele não é o meu tipo, então PARA PELO AMOR DE KAMI DE JOGAR O ALBINO PARA CIMA DE MIM. Desabafou e continuou a falar:

—Nao saia aínda não acabei de falar, —Disse a morena aos prantos.

—Eu estou sofrendo, meu coração está partido, tudo parece cinza sem ele, o meu sol, até pensei que meu sonho fosse ser médica, mas hoje vejo que estar nos braços do meu homem, ele chamando meu nome enquanto me fode da maneira mais alucinada possível , ele falando obcenidades no meu ouvido enquanto alcanço o nirvana é o meu desejo hoje.

—Hinata! Que depravação é essa? Parece que estou ouvindo uma puta de rua falar.

—Qual é mãe, não seja cínica, você faz o que com o papai? Vai me dizer que não fazem nada? Vai acabar perdendo ele, papai é lindo e tem muitas fãs por aí, sabia? Abra teus olhos Hanna.

—Eu não te reconheço Hinata Hyuuga, a presença daquele marginal na sua vida, estragou você, está se ouvindo? Está louca, precisa de terapia.

—nao preciso de terapia, só do meu namorado.

—Não estou louca mãe, estou lúcida, nunca estive tão certa do que quero na vida! Eu vou reconquistar o Naruto, nem a senhora e nem ninguém vai me impedir ouviu? 

Hanna sai bufando de ódio e deixando uma terceira pessoa boquiaberta com a atitude da irmã mais velha, se viu ali falando com sua mãe. —Finalmente se libertou das sua venda nos olhos, já não era sem tempo, disse Hanabi.