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[How can I decide what's right?When you're clouding up my mind]Decode - Paramore

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[How can I decide what's right?
When you're clouding up my mind]
Decode - Paramore


"Marinette Dupain-Cheng, onde cacetes você está?!"

Essa foi a frase que Alya Cesaire havia dito para ela minutos antes dela encerrar a ligação. Ela até tentou responder a melhor amiga, mas o susto que tomou ao ver o akumatizado em sua frente pronto para usar algum poder sobre ela a fez travar. Por sorte, ela conseguiu encerrar a ligação e não deixar Alya preocupada com o grito surpreso que dera.

Havia sido há poucos minutos que o sinal de alerta havia ecoado pela faculdade. Aquilo indicava que havia um akuma pela cidade. O sinal de alerta fez todos dispersarem pelo local, buscando abrigo e também uma brecha para verem os heróis em ação. Heróis que no começo foram vistos como algo surreal e agora eram reconhecidos não somente pela população como também por todos os policiais e políticos.

Todos sabiam, porém, que o protagonismo ia para Ladybug. Era ela quem chamava a atenção com sua sagacidade na hora da luta, acabando com toda a destruição do akuma e que em um primeiro momento havia feito Paris ficar surpresa e temerosa pelos danos que um super-vilão poderia causar na pacata cidade européia. Era ela quem chamava a atenção de todos.

Mas era apenas uma generalização, afinal Marinette não mantinha sua atenção na heroína. Sua atenção caía em seu parceiro (que muita gente afirmava ser um ajudante, algo que Ladybug sempre desmentia, dizendo que Chat era muito mais do que um ajudante).

Chat Noir era a pessoa que sempre despertava o modo observador de Marinette. Havia algo nele que a atraía. Havia algo nele que chamava sua atenção, despertava uma espécie de sensação familiar que sempre a deixava pensativa e curiosa.

Chat Noir.

Ela sabia que era ele quando sentiu as mãos enluvadas a segurando pela cintura. Soube que era ele quando foi puxada para cima, saindo da vista do akumatizado que foi acertado antes pelo gatuno.

Não teve medo ou receio quando ele a lançou sobre o próprio ombro, tirando-a daquela avenida sem muitas dificuldades e a levando para longe, colocando-a exatamente na varanda do apartamento em que ela vivia.

E logo após colocá-la em pé, ele a olhou. Marinette via que ele estava preocupado e ao mesmo tempo parecia sério.

Claro, havia uma pitada de ira pela teimosia dela de sempre estar em lugares muitíssimo perigosos pela batalha.

O loiro abriu a boca para dizer algo, mas uma explosão em alguma parte da cidade o calou. Ele virou o rosto, encarou Paris e então bufou voltando a olhá-la.

Conversamos depois.

Ele soltou, ainda com os braços cruzados antes de puxar o bastão metálico da cintura e atirar rumo a algum canto de Paris para ajudar Ladybug. Marinette mordeu o lábio inferior, encostando na parede da varanda.

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