𝗙𝗹𝗼𝗿𝗲𝘀𝘁

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- Mãe? Mãe! por favor abra a porta, não faça isso! Por favor, nós vamos achá-lo só por favor não faça isso! - Eu gritava enauanto batia na porta do banheiro que minha mãe estava. Fui até a cozinha e peguei uma faca e bati repetidas vezes na porta até abrir um buraco pela qual eu entrei. - Não! Mãe, por favor não me deixa. Eu preciso de você! Por favor. - gritei segurando seu corpo que estava cheio de sangue pelo pulso cortado.

TRÊS SEMANAS DEPOIS

Faz um tempo que meu irmão desapareceu e ainda não voltou minha mãe achou que ele tinha morrido e foi tambem, eu estou tentando esquecer tudo isso e voltar a ser "feliz" mas a unica coisa que eu tenho é uma escola de merda e meu pai bêbado. Antigamente eu era diferente, sabe, eu sorria muito me divertia, era engraçada, mas eu tive sempre uma personalidade forte e pouca paciência. Tudo o que esta acontecendo está me deixando louca, porque eu não tenho ideia do que houve com o meu irmão, mas eu sei que não foi coisa boa.

Hoje ainda é segunda, ao contrario da maioria eu gosto de segundas, tem escola. Eu sou inteligente demais e gosto de ir para a escola, não porque gosto de estudar, mas porque tenho um motivo para ficar fora de casa sem meu pai para acabar comigo.

Há uns dias estou tentando achar meu irmão, eu ando pela floresta, estrada, bato na porta das casas, mais não acho nada. Fiz um cartaz de"procura-se" já colei nas lojas, postes e até joguei junto com jornais nas casa, agora estou colocando no mural do corredor da escola. Eu sei que o grupo de Tommy H e Carol estão me olhando e rindo, mas eu não me importo nem um pouco com o que esses merdas pensam.

Peguei o último alfinete e terminei de grudar o cartaz no mural, senti alguém parando ao meu lado e era Jonathan Byers.

Jonathan é irmão de Will, que também desapareceu na mesma noite, ele é amigo do meu irmão. Pensando bem, eu e Jonathan temos muito coisa em comum, irmãos mais novos desaparecidos, pais idiotas, a diferença é que ele tem mãe. Acho que somos deprimentes quase igual, isso é meio que bom.

- É uma merda, né? - Puxei assunto.

- O que? - Ele não entendeu se eu estava falando com ele.

- Isso sobre o desaparecimento. - Expliquei.

- Ah... é sim.

- Você já falou com a polícia? - Perguntei. Ainda não fui dar queixa sobre o desaparecimento de Lorenzo, meu pai me mataria se eu envolvesse a polícia em qualquer coisa.

- Sim, estão procurando por ele.

- Que bom para vocês.

- Espero que eles estejem juntos. - Falou ele. - Lorenzo e Will, estou tentando acreditar que eles se perderam ao algo assim.

𝗦𝗔𝗖𝗥𝗜𝗙𝗜𝗖𝗘 - 𝖲𝗍𝖾𝗏𝖾 𝖧𝖺𝗋𝗋𝗂𝗀𝗍𝗈𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora